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Cardiopatia fetal e estratégias de enfrentamento / Fetal heart disease and coping strategies
Benute, Gláucia Rosana Guerra; Nonnenmacher, Daniele; Evangelista, Luiz Flávio Mendes; Lopes, Lilian Maria; Lucia, Mara Cristina Souza; Zugaib, Marcelo.
Afiliação
  • Benute, Gláucia Rosana Guerra; s.af
  • Nonnenmacher, Daniele; s.af
  • Evangelista, Luiz Flávio Mendes; s.af
  • Lopes, Lilian Maria; s.af
  • Lucia, Mara Cristina Souza; s.af
  • Zugaib, Marcelo; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Obstetrícia e Ginecologia. São Paulo. BR
Rev. bras. ginecol. obstet ; Rev. bras. ginecol. obstet;33(9): 227-233, set. 2011. tab
Article em Pt | LILACS | ID: lil-609065
Biblioteca responsável: BR1.1
RESUMO

OBJETIVOS:

Avaliar as estratégias de enfrentamento (coping) das gestantes frente ao diagnóstico de cardiopatia fetal.

MÉTODOS:

Foram entrevistadas 50 gestantes que receberam o diagnóstico de cardiopatia fetal. Para a coleta de dados utilizou-se uma entrevista semidirigida e o Inventário de Estratégia de Coping. A entrevista foi realizada, em média, 22 dias após terem recebido o diagnóstico.

RESULTADOS:

Ao investigar como se sentiam em relação ao bebê, 56,0 por cento relataram preocupação e fragilidade, enquanto que as demais (44,0 por cento) afirmaram estarem felizes e bem. As estratégias mais utilizadas pelas gestantes foram resolução de problemas (73,0 por cento), suporte social (69,1 por cento), fuga/esquiva (62,7 por cento), e a estratégia menos utilizada foi a de afastamento (17,3 por cento). Constatou-se que as mulheres com companheiro, utilizaram mais a estratégia de resolução de problemas (p<0,05), assim como as que tinham entre 1 e 2 filhos (p<0,05).

CONCLUSÕES:

As estratégias de enfrentamento ativas, voltadas para a resolução de problemas e pela busca de suporte social, associadas à responsabilidade e à necessidade de cuidados específicos para a sobrevivência e o bem-estar do bebê, propiciaram uma relação mais próxima com a gestação, fortalecendo o vínculo materno-fetal.
ABSTRACT

PURPOSE:

To evaluate the coping strategies of women facing a diagnosis of fetal heart disease.

METHODS:

We interviewed 50 women who had received a diagnosis of fetal heart disease. For data collection we used a semi-directed and Coping Strategy Inventory. The interview was conducted, on average, 22 days after the diagnosis.

RESULTS:

When asked how they felt about the baby, 56.0 percent reported concern and fragility, while the remaining 44.0 percent said they were happy and well. The strategies most used by women were problem solving (73.0 percent), social support (69.1 percent) and escape/avoidance (62.7 percent), and the least used strategy was removal (17.3 percent). It was found that women with partners, as well as those with 1 or 2 children, used more the problem-solving strategy (p<0.05).

CONCLUSIONS:

The active coping strategies, focused on problem solving and seeking social support, coupled with the responsibility and the need for specific care for the survival and welfare of the baby, brought about a closer relationship with the pregnancy, strengthening the maternal-fetal bond.
Assuntos
Palavras-chave

Texto completo: 1 Índice: LILACS Assunto principal: Gravidez / Adaptação Psicológica / Doenças Fetais / Cardiopatias Tipo de estudo: Observational_studies / Qualitative_research / Risk_factors_studies Limite: Adolescent / Adult / Female / Humans Idioma: Pt Revista: Rev. bras. ginecol. obstet Assunto da revista: GINECOLOGIA / OBSTETRICIA Ano de publicação: 2011 Tipo de documento: Article

Texto completo: 1 Índice: LILACS Assunto principal: Gravidez / Adaptação Psicológica / Doenças Fetais / Cardiopatias Tipo de estudo: Observational_studies / Qualitative_research / Risk_factors_studies Limite: Adolescent / Adult / Female / Humans Idioma: Pt Revista: Rev. bras. ginecol. obstet Assunto da revista: GINECOLOGIA / OBSTETRICIA Ano de publicação: 2011 Tipo de documento: Article