Effect of pelvic floor muscle training on labour and newborn outcomes: a randomized controlled trial / Efeitos do treinamento da musculatura do assoalho pélvico sobre o parto e recém-nascido: estudo controlado randomizado
Braz. j. phys. ther. (Impr.)
; 15(6): 487-493, Nov.-Dec. 2011. ilus, tab
Article
em En
| LILACS
| ID: lil-611334
Biblioteca responsável:
BR1.1
ABSTRACT
BACKGROUND:
The use of the pelvic floor muscle training for urinary incontinence treatment is well established but little is known about its effects in labor and newborn outcomes.OBJECTIVES:
To evaluate the effects of antenatal pelvic floor muscle training and strength in labor and newborn outcomes in low-income pregnant women.METHODS:
This is a randomized controlled trial that recruited forty-two nulliparous healthy pregnant women aged between 18-36 years old and able to contract the pelvic floor muscles. The participants were included in the study with 20 weeks of gestational age and had their pelvic floor muscles measured by vaginal squeeze pressure. They were randomly allocated into two groups training group and a non-intervention control group. Then, all participants had their labor and newborn outcomes evaluated through consultation of medical records by a blinded researcher.RESULTS:
There were no statistically significant differences between the groups regarding gestational age at birth, type of labor, duration of the second stage of labor, total time of labor, prevalence of laceration, weight and size of the baby, and Apgar score. No correlation was observed between pelvic floor muscle strength and the second stage or the total length of labor.CONCLUSIONS:
This randomized controlled trial did not find any effect of pelvic floor muscle training or pelvic floor muscle strength on labor and newborn outcomes.RESUMO
CONTEXTUALIZAÇÃO O treinamento da musculatura do assoalho pélvico para tratamento da incontinência urinária é bem estabelecida, mas pouco se sabe sobre seus efeitos sobre o parto e o recém-nascido. OBJETIVOS:
Avaliar se os desfechos do parto e os resultados dos recém-nascidos são influenciados pelo treinamento e força da musculatura do assoalho pélvico realizados por gestantes de baixa renda.MÉTODOS:
Trata-se de um ensaio clínico randomizado que incluiu 42 gestantes nulíparas de baixo risco, com idade entre 18 e 36 anos, e que eram capazes de contrair a musculatura do assoalho pélvico. As gestantes foram incluídas no estudo com 20 semanas de idade gestacional, e realizava-se a avaliação da pressão de contração vaginal pela contração da musculatura do assoalho pélvico. Elas foram randomizadas em dois grupos grupo de treinamento e grupo controle. Todas as voluntárias tiveram o trabalho de parto e os resultados dos recém-nascidos avaliados por meio de consulta ao prontuário por um pesquisador não envolvido com o grupo de treinamento.RESULTADOS:
Não houve diferença significativa entre os grupos quanto à idade gestacional no nascimento, tipo de parto, duração da segunda fase de trabalho de parto, tempo total de trabalho de parto, prevalência da laceração perineal, peso e tamanho do bebê e índice de Apgar. Nenhuma correlação foi encontrada entre a força muscular do assoalho pélvico e a segunda fase ou a duração total do trabalho de parto.CONCLUSÕES:
Este ensaio clínico randomizado não verificou qualquer influência do treinamento muscular do assoalho pélvico e da força dos músculos do assoalho pélvico sobre o trabalho de parto e os resultados do recém-nascido.Palavras-chave
Texto completo:
1
Índice:
LILACS
Assunto principal:
Trabalho de Parto
/
Resultado da Gravidez
/
Diafragma da Pelve
/
Terapia por Exercício
/
Força Muscular
Tipo de estudo:
Clinical_trials
/
Risk_factors_studies
Limite:
Female
/
Humans
/
Newborn
/
Pregnancy
Idioma:
En
Revista:
Braz. j. phys. ther. (Impr.)
Assunto da revista:
MEDICINA FISICA E REABILITACAO
Ano de publicação:
2011
Tipo de documento:
Article