Muscarinic antibodies and heart rate responses to dynamic exercise and to the Valsalva maneuver in chronic chagasic patients / Anticorpos muscarínicos e resposta da frequência cardíaca ao exercício dinâmico e a manobra de Valsalva na doença de Chagas crônica
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo
; Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo;55(1): 31-37, Jan.-Feb. 2013. ilus, tab
Article
em En
| LILACS
| ID: lil-661100
Biblioteca responsável:
BR1.1
ABSTRACT
We have studied the cardiac chronotropic responses to the Valsalva maneuver and to dynamic exercise of twenty chronic chagasic patients with normal left ventricular function and no segmental wall abnormalities by two-dimensional echocardiogram. The absolute increase in heart rate of the patients (Δ = 21.5 ± 10 bpm, M±SD) during the maneuver was significantly diminished when compared to controls (Δ = 31.30 ± 70, M±SD, p = 0.03). The minimum heart rate (58.24 ± 8.90 vs. 62.80 ± 10, p = 0.68) and the absolute decrease in heart rate at the end of the maneuver (Δ = 38.30 ± 13 vs. Δ = 31.47 ± 17, p = 0.10) were not different from controls. The initial heart rate acceleration during dynamic exercise (Δ = 12 ± 7.55 vs. Δ = 19 ± 7.27, M±SD, p = 0.01) was also diminished, but the heart rate recovery during the first ten seconds was more prominent in the sero-positive patients (Median 14, Interquartile range (9.75-17.50 vs. 5(0-8.75, p = 0.001). The serum levels of muscarinic cardiac auto-antibodies were significantly higher in the chagasic patients (Median 34.58, Interquartile Range 17-46.5, Optical Density) than in controls (Median 0, Interquartile Range 0-22.25, p = 0.001) and correlated significantly and directly (r = 0.68, p = 0.002) with early heart rate recovery during dynamic exercise. The results of this investigation indirectly suggest that, the cardiac muscarinic auto-antibodies may have positive agonist effects on parasympathetic heart rate control of chagasic patients.
RESUMO
Foram estudadas as respostas cronotrópicas cardíacas à manobra de Valsalva e ao exercício dinâmico de vinte pacientes chagásicos com função ventricular esquerda normal e sem alterações da contractilidade segmentar por ecocardiografia bidimensional. O aumento absoluto da frequência cardíaca dos pacientes (Δ = 21,5 ± 10 bpm, M ± DP) durante a manobra de Valsalva foi significativamente menor quando se comparava ao grupo controle (Δ = 31,30 ± 70, p = 0,03). A frequência cardíaca mínima (58,24 ± 8,90 vs 62,80 ± 10, p = 0,68) e a diminuição da frequência cardíaca absoluta no final da manobra (Δ = 38,30 ± 13 vs Δ = 31,47 ± 17, p = 0,10) não foram diferentes em comparação com o grupo controle. A aceleração inicial da frequência cardíaca durante o exercício dinâmico (Δ = 12 ± 7,55 vs Δ = 19 ± 7,27, p = 0,01) também foi menor, mas a recuperação da frequência cardíaca, durante os primeiros dez segundos, foi maior no grupo sero-positivos [mediana14 (intervalo interquartil 9,75-17,50) vs 5 (0 - 8,75), p = 0,001]. Os níveis séricos de auto-anticorpos muscarínicos cardíacos foram significativamente maiores nos pacientes chagásicos do que no grupo controle [(mediana 34,58 densidade óptica (intervalo interquartil 17 - 46,5) vs (mediana 0, intervalo interquartil 0 - 22,25) p = 0,001] e a correlação é significativa e direta (r = 0,68, p = 0,002) com o início da recuperação da frequência cardíaca durante o exercício dinâmico. Os resultados desta investigação sugerem que indiretamente, os auto-anticorpos muscarínicos cardíacos, podem ter ação agonista positiva sobre o controle parassimpático da frequência cardíaca dos pacientes chagásicos.
Palavras-chave
Texto completo:
1
Índice:
LILACS
Assunto principal:
Sistema Nervoso Parassimpático
/
Autoanticorpos
/
Exercício Físico
/
Cardiomiopatia Chagásica
/
Manobra de Valsalva
/
Frequência Cardíaca
/
Muscarina
Tipo de estudo:
Observational_studies
/
Screening_studies
Limite:
Adult
/
Female
/
Humans
/
Male
Idioma:
En
Revista:
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo
Assunto da revista:
MEDICINA TROPICAL
Ano de publicação:
2013
Tipo de documento:
Article