Processos de biodegradação dos herbicidas paraquat e diquat por fungos Basideomicetos. Uma proposta par biorremediação de solos / Falta

RESUMO

Para o controle da diversidade de organismos que prejudicam a produção agropecuária mundial o ser humano passou a utilizar controladores os quais convenciona-se chamar de agrotóxicos, pesticidas, entre outros. Apesar da quantidade e variedade de produtos usados no campo para esse fim, durante muito tempo não houve preocupação com os problemas ambientais que os mesmos pudessem causar. Um desses problemas é a poluição do solo pelos princípios ativos dos fitosanitários, já que a grande maioria destes agrega-se as partículas que compõe o solo, podendo causar contaminação do próprio solo, podendo causar contaminação do próprio solo, das águas subterrâneas e da flora, podendo incorporar-se no ciclo das cadeias alimentares. Determinados grupos de microorganismos tem a propriedade de descontaminar áreas afetadas por grandes cargas de agrotóxicos, mediante processo de biorremediação destacando o grupo dos basideomicetos, fungos que tem capacidade de utilizar a lignina como fonte de subsistência, devido a essa característica presumi-se que eles também usam as formas dos princípios ativos agrotóxicos como fonte, já que assemelham-se em alguns casos quanto a composição da lignina. O objetivo desse trabalho foi verificar a ação descontaminante do fungo Pleurotus ostreatus juntos aos herbicidas Paraquat e Diquat em teste laboratoriais. Verificou-se resistência dos fungos e a biodegradabilidade dos herbicidas usando o ensaio repirométrico de BARTHA e PRAMER em frasco GLENDHILL, confirmando por espectrofotometria de absorção molecular. Conclui-se que das 4 linhagens de P. ostreatus testadas, apenas CCB004 e 021 foram eficazes na degradação dos herbicidas Paraquat e Diquat respectivamente