RESUMO
OBJETIVO:
O objetivo deste
trabalho foi avaliar a composição
centesimal, o perfil de
aminoácidos e as características nutricionais de três concentrados de
caseína, obtidos do
leite bovino por diferentes processos.
MÉTODOS:
Os concentrados de
caseína foram analisados pelos seguintes processos uma
caseína comercial, obtida por
precipitação ácida seguida de neutralização;
caseína obtida pela
coagulação enzimática;
caseína micelar obtida, respectivamente, pelos processos de
microfiltração e diafiltração em membrana. A composição
centesimal foi determinada por meio de
procedimentos descritos no manual Official Methods of Analysis. O perfil de
aminoácidos foi determinado após
hidrólise ácida da
proteína (HCl 6N, 105ºC, 22h) em auto-analisador de
aminoácidos, dotado de coluna de troca catiônica e reação
pós-coluna com
ninidrina. Os perfis de
aminoácidos essenciais dos diferentes concentrados de
caseína foram comparados e estão de acordo com o padrão Food and Agriculture Organization/World Health Organization, para
crianças de 2 a 5 anos de idade. O
valor nutritivo foi determinado em
ratos da
linhagem Wistar, recém desmamados, por meio dos índices, digestibilidade aparente da
proteína, quociente de
eficiência líquida da
proteína e quociente de
eficiência protéica operacional.
RESULTADOS:
A
caseína comercial apresentou maior concentração de
proteína (92,0 por cento), que a
caseína micelar (86,0 por cento) e o coágulo de
caseína (72,0 por cento). Os
animais nas dietas com as diferentes fontes de
proteína, não apresentaram diferencas significativas quanto ao
ganho de peso e
ingestão de
dieta. Maior digestibilidade (93,8 por cento) foi verificada na
caseína comercial, comparada à dos outros dois concentrados (91,0 por cento).
CONCLUSÃO:
Os concentrados de
caseína apresentaram diferenças quanto à composicão
centesimal, sendo a
caseína comercial superior na concentração protéica. O coágulo de
caseína apresentou resultados inferiores aos demais concentrados, quanto aos índices quociente de
eficiência líquida da
proteína e quociente de
eficiência protéica operacional.