RESUMO
Objetivo:
Exibir de forma ampla e criteriosa, os
protocolos e conclusões dos principais
pesquisadores em relação ao reprocessamento e
reuso dos
cateteres cardíacos de
eletrofisiologia, em
procedimentos diagnósticos e terapêuticos.
Materiais e métodos:
A fonte de busca desta
pesquisa foi constituída da base
eletrônica PubMed/
MEDLINE e SciELO/
LILACS. Não houve restrições quanto ao período de
análise dos artigos e não foram excluídos estudos por motivos de idiomas. Os termos iniciais de busca foram reprocessamento, reutilização,
dispositivos de uso único,
cateter (reprocessing, reuse, single use devices, catheter). Na
análise dos
cateteres, são observados e testados alterações da integridade
física e mecânicas, integridade elétrica,
resíduos biológicos e químicos e por fim, potencial de
infectividade dos
cateteres submetidos a processos de reprocessamento.
Resultados:
A
literatura aponta que há falta de
protocolos validados para os diversos
dispositivos de uso único reprocessados, dentre eles, os
cateteres cardíacos. A maior parte dos estudos não demonstrou haver diferenças significativas entre o uso de
dispositivos novos e reprocessados, entretanto, como não existem
protocolos validados a
respeito do tema, isto deve ser considerado antes de qualquer conclusão.
Conclusão:
Há uma carência de estudos clínicos controlados sobre o reprocessamento de
cateteres cardíacos, sendo a maioria dos estudos de
caráter experimental. O alto
custo destes
dispositivos e a possibilidade de
reuso, sem prejuízo para os
pacientes, têm estimulado a elaboração de trabalhos científicos com o objetivo de criar
protocolos de reprocessamento válidos. Novos estudos de maior impacto e relevância serão necessários para responder estes questionamentos com
segurança.