RESUMEN
Leprosy is a public health problem in South American, African and Oceanian countries. National programs need to be evaluated, and the survival analysis model can aid in the construction of new indicators. The aim of this study was to assess the period of time until the outcomes of interest for patients with or exposed to leprosy by means of survival analysis surveys. This review researched articles using the databases of PubMed, Science Direct, Scopus, Scielo and BVS published in English and Portuguese. Twenty-eight articles from Brazil, India, Bangladesh, the Philippines and Indonesia were included. The Kaplan-Meier method, which derives the log-rank test, and Cox's proportional hazards regression, which obtains the hazard ratio, were applied. The mean follow-up until the following outcomes were: (I) leprosy (2.3 years) in the population who were exposed to it, (II) relapse (5.9 years), (III) clinical manifestations before, during and after treatment-nerve function impairment (5.2 years), leprosy reactions (4.9 years) and physical disability (8.3 years) in the population of patients with leprosy. Therefore, the use of survival analysis will enable the evaluation of national leprosy programs and assist in the decision-making process to face public health problems.
Asunto(s)
Sordera , Personas con Discapacidad , Lepra , Enfermedades del Sistema Nervioso Periférico , Enfermedad Crónica , Humanos , Lepra/epidemiología , Enfermedades del Sistema Nervioso Periférico/epidemiología , Modelos de Riesgos Proporcionales , Recurrencia , Análisis de SupervivenciaRESUMEN
Caracterizou-se a situaçäo epidemiológica da hanseníase em Recife entre 1960 e 1985, através da análise de 3.923 fichas clínico-epidemiológicas de pacientes notificados à Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco com o diagnóstico de Hanseníase neste período. Foram calculados os coeficientes de detecçäo de casos brutos e específicos por sexo, grupo etário e forma clínica, além de analisados o modo de detecçÝo dos casos e o intervalo de tempo decorrido entre o aparecimento dos sintomas e o diagnóstico de hanseníase. O estudo da tendência temporal do coeficiente de detecçäo de casos revelou um crescimento progressivo de 5,5:100.000 habitantes em 1960 para 36,1:100.000 habitantes em 1985. O coeficiente de detecçäo de casos por sexo näo mostrou diferença estatisticamente significativa. O predomínio da forma tuberculóide e o elevado percentual de menores de 15 anos acometidos pela doença podem estar refletindo a expansäo da endemia na cidade do Recife. A diminuiçäo e estabilizaçäo do intervalo de tempo decorrido desde o aparecimento dos sintomas até o diagnóstico de Hanseníase a partir de 1979, é um indicador da detecçäo mais precoce dos casos e, consequentemente, da aproximaçäo do coeficiente de incidência. Entre 1970 e 1985 o modo de detecçäo de casos mais frequentes foi a consulta dermatológica seguida de perto pela notificaçäo. Apenas 14,2 por cento dos casos foram descobertos através da vigilância de comunicantes. A análise dos indicadores epidemiológicos operacionais demonstrou que o aumento expressivo do coeficiente de detecçäo de casos em recife, entre 1960 e 1985, resultou tanto da expansÝo da endemia quanto da implementaçÝo de algumas das açSes de controle. O coeficiente de prevalência calculado para o Recife em 31 de dezembro de 1985 foi de 2,04:1.000 habitantes situando a cidade como área de alta endemicidade para a hanseníase pelos criterios da Organizaçäo Mundial de Saúde. A prevalência foi ainda calculada por distritos do município e as variaçöes encontradas sugeriram graus distintos de risco de adoecer e/ou atividades diferenciadas nessas áreas