RESUMO
La Homeopatía se fundamenta en la ley de semejanza, la cual nos dice que el empleo de medicamentos que producen síntomas similares a los de las enfermedades estimula la reacción del organismo para aliviar sus propias dolencias. El tratamiento homeopático puede emplear toda clase de sustancias (naturales o sintéticas, en dosis ponderales o infinitesimales) siempre que se respete dicho principio. Con base en lo anterior, desde 2003 hemos propuesto el uso de fármacos modernos según el principio homeopático de curación tanto a través de investigaciones y publicaciones en revistas científicas, como de la elaboración de una Materia Médica Homeopática de Fármacos Modernos, que incluye los efectos primarios de 1,250 fármacos alopáticos, y un Repertorio Homeopático de Fármacos Modernos. Estos esfuerzos forman parte del proyecto Nuevos Medicamentos Homeopáticos: Uso de Fármacos Modernos según el Principio de Semejanza, que puede consultarse de manera gratuita, en portugués e inglés, en el sitio web www.nuevosmedicamentoshomeopaticos. com. Ahora, la validez clínica y científica de esta propuesta ha comenzado con la realización de un ensayo clínico para evaluar la eficacia y la seguridad del estrógeno dinamizado en el tratamiento homeopático del dolor pélvico asociado a la endometriosis. El resultado ha sido positivo, pero se requiere que médicos, farmacéuticos e investigadores se sumen a esta iniciativa para robustecerla e impulsar su crecimiento.
Assuntos
Humanos , Preparações Farmacêuticas , Medicamento Homeopático , Repertório HomeopáticoRESUMO
The homeopathic model applies the secondary action or vital reaction of the organism as a therapeutic method and thus prescribes treatment by similitude, which consists in administering to ill individuals substances that cause similar symptoms in healthy individuals. The vital, homeostatic or paradoxical reaction of the organism might be explained scientifically by means of the rebound effect of modern drugs, which might cause fatal iatrogenic events after discontinuation of antipathic (a term used in alternative medicine for palliative treatment, also known as enantiopathic) treatment. Although the rebound effect is studied by modern pharmacology, it is poorly communicated to and discussed among healthcare professionals, who are thus deprived of information needed for the safe management of modern drugs. This article presents an up-to-date review on the rebound effect of modern drugs that grounds the homeopathic principle of healing and calls the attention of doctors to this type of adverse effect that is usually unnoticed. The rebound effect of modern palliative drugs, which was pointed out by Hahnemann more than two centuries ago, might cause fatal adverse events and is illustrated by the examples of acetylsalicylic acid, anti-inflammatory agents, bronchodilators, antidepressants, statins, proton-pump inhibitors, etc. Although the rebound effect is expressed by a small fraction of (susceptible) individuals and might be avoided by gradual tapering of antipathic drugs, it exhibits epidemiologic importance as a function of the massive use of such palliative drugs and the lack of knowledge in its regard.
O modelo homeopático aplica a ação secundária ou reação vital do organismo como método terapêutico. Assim, propõe o tratamento por semelhança, que consiste em administrar aos doentes substâncias que produzem sintomas similares em pessoas sadias. A reação vital, homeostática ou paradoxal do organismo pode ser explicada cientificamente com base no efeito rebote das drogas modernas. Este pode produzir eventos iatrogênicos fatais depois da suspensão do tratamento antipático (ou enantiopático, termo utilizado em medicina alternativa para se referir ao tratamento paliativo). Embora o efeito rebote é abordado pela farmacologia moderna, é pouco difundido e discutido pelos profissionais da saúde que, assim, são privados de informação necessária para o manejo seguro das drogas modernas. Este artigo apresenta uma revisão atualizada do efeito rebote das drogas modernas e que também embasa o princípio homeopático da cura. Apontado por Hahnemann mais de dois séculos atrás, o efeito rebote das drogas paliativas modernas pode causar efeitos adversos fatais, como ilustram os exemplos do ácido salicílico, anti-inflamatórios, broncodilatadores, antidepressivos, estatinas, inibidores da bomba de prótons, etc. Embora o efeito rebote seja expressado por uma pequena parte de indivíduos (suscetíveis) e possa ser evitando através da retirada gradual das drogas antipáticas, atinge importância epidemiológica devido ao uso maciço dessas drogas e do desconhecimento a seu respeito.
Assuntos
Humanos , Doença Iatrogênica , Princípio da Similitude , Farmacodinâmica do Medicamento Homeopático , Efeito ReboteRESUMO
The homeopathic model applies the secondary action or vital reaction of the organism as a therapeutic method and thus prescribes treatment by similitude, which consists in administering to ill individuals substances that cause similar symptoms in healthy individuals. The vital, homeostatic or paradoxical reaction of the organism might be explained scientifically by means of the rebound effect of modern drugs, which might cause fatal iatrogenic events after discontinuation of antipathic (a term used in alternative medicine for palliative treatment, also known as enantiopathic) treatment. Although the rebound effect is studied by modern pharmacology, it is poorly communicated to and discussed among healthcare professionals, who are thus deprived of information needed for the safe management of modern drugs. This article presents an up-to-date review on the rebound effect of modern drugs that grounds the homeopathic principle of healing and calls the attention of doctors to this type of adverse effect that is usually unnoticed. The rebound effect of modern palliative drugs, which was pointed out by Hahnemann more than two centuries ago, might cause fatal adverse events and is illustrated by the examples of acetylsalicylic acid, anti-inflammatory agents, bronchodilators, antidepressants, statins, proton-pump inhibitors, etc. Although the rebound effect is expressed by a small fraction of (susceptible) individuals and might be avoided by gradual tapering of antipathic drugs, it exhibits epidemiologic importance as a function of the massive use of such palliative drugs and the lack of knowledge in its regard.(AU)
O modelo homeopático aplica a ação secundária ou reação vital do organismo como método terapêutico. Assim, propõe o tratamento por semelhança, que consiste em administrar aos doentes substâncias que produzem sintomas similares em pessoas sadias. A reação vital, homeostática ou paradoxal do organismo pode ser explicada cientificamente com base no efeito rebote das drogas modernas. Este pode produzir eventos iatrogênicos fatais depois da suspensão do tratamento antipático (ou enantiopático, termo utilizado em medicina alternativa para se referir ao tratamento paliativo). Embora o efeito rebote é abordado pela farmacologia moderna, é pouco difundido e discutido pelos profissionais da saúde que, assim, são privados de informação necessária para o manejo seguro das drogas modernas. Este artigo apresenta uma revisão atualizada do efeito rebote das drogas modernas e que também embasa o princípio homeopático da cura. Apontado por Hahnemann mais de dois séculos atrás, o efeito rebote das drogas paliativas modernas pode causar efeitos adversos fatais, como ilustram os exemplos do ácido salicílico, anti-inflamatórios, broncodilatadores, antidepressivos, estatinas, inibidores da bomba de prótons, etc. Embora o efeito rebote seja expressado por uma pequena parte de indivíduos (suscetíveis) e possa ser evitando através da retirada gradual das drogas antipáticas, atinge importância epidemiológica devido ao uso maciço dessas drogas e do desconhecimento a seu respeito.(AU)
Assuntos
Humanos , Princípio da Similitude , Farmacodinâmica do Medicamento Homeopático , Efeito Rebote , Doença Iatrogênica , Efeito ReboteRESUMO
El doctor Francisco Xavier Eizayaga (1921-2001) dedicó más de 50 años de su vida al ejercicio y la enseñanza de la Homeopatía en varios países de Latinoamérica y Europa. El texto que presentamos es un resumen de la conferencia que el prestigiado médico homeópata ofreció el 8 de junio de 1979 en las instalaciones de la Escuela Nacional de Medicina y Homeopatía, perteneciente al Instituto Politécnico Nacional. En él se aborda el progreso de la medicina y se enfatiza que, aunque el léxico de esta materia se ha multiplicado, lo que verdaderamente debe importar al médico son los hechos, que siempre son mejores que los elementos teóricos. El doctor Eizayaga habla de tópicos tan variados como la posología, el uso de las diferentes potencias, la importancia de contar con escuelas de gran calidad para atajar la aparición de iluminados o curanderos, así como de la Ley de semejanza o similitud, y el concepto de fuerza vital. (AU)
Dr. Francisco Xavier Eizayaga (1921-2001) has spent more than 50 years of his life practicing and teaching homeopathy in several countries in Latin America and Europe. The present text is an abstract of the conference that the prestigious homeopath offered in June 8, 1979 at the Escuela Nacional de Medicina y Homeopatía (National School of Medicine and Homeopathy) which belongs to Instituto Politécnico Nacional (National Polytechnic Institute) in México. In it, the progress in medicine is addressed and the author emphasized that although the lexicon in this matter has multiplied, what really should matter to the practitioner are the facts, which are always better than theoretical elements. Dr. Eizayaga talks about various topics as the dosage, the use of different potencies, the importance of high-quality schools to stop the emergence of healers or enlightened masters, the Law of Similars and the concept of vital force. (AU)
Assuntos
Homeopatia , Princípio da Similitude , UnicismoRESUMO
Durante mucho tiempo se ha discutido a veces acaloradamente acerca de la manera más adecuada de prescribir un medicamento homeopático. El reconocido médico Tarsicio Escalante describe de manera muy clara lo que es la prescripción unicista, la pluralista y la complejista, y acepta que el médico homeópata debe ser reconocido como tal, independientemente de la modalidad que haya elegido, siempre y cuando tenga el cuidado de administrar como factor curativo al semejante. El autor expone, asimismo, la posibilidad de que los tres tipos de especialistas mencionados puedan dejar de hacer Homeopatía a pesar de usar el semejante. Si nos referimos a los unicistas, porque existe la duda acerca de la cantidad de veces que se puede dividir la materia y, por lo tanto, incertidumbre acerca de la eficacia del medicamento homeopático. En el caso de los pluralistas, se cuestiona la validez de prescribir varios remedios para cubrir en su totalidad la tipología del paciente; finalmente, cuando se habla de los complejistas se infiere que no hay pruebas contundentes para demostrar que el organismo es capaz de elegir la sustancia más adecuada de entre varios remedios mezclados previamente. El artículo desglosa cómo los unicistas defienden los postulados del doctor Samuel Hahnemann, en el sentido de que recetar más de un medicamento propicia que el efecto de uno de ellos se diluya o desaparezca por completo. Los complejistas, deduce el especialista, podrían acudir al precepto hahnemanniano de la individualidad morbosa y decir que cada enfermo responde de manera diferente y, por tanto, no habría razón para que no surtiera efecto un remedio múltiple. Resulta una realidad, concluye el artículo, que la actitud de los unicistas en contra de los complejistas es tan anticientífica como la que muestran los alópatas que detestan a la Homeopatía. En ambos casos, parecería que se conociera a profundidad el funcionamiento de este método clínico terapéutico.
It has long been discussed, sometimes heatedly, about the best way to prescribe a homeopathic medicine. The renowned doctor, Tarcisio Escalante describes very clearly what the unicist, pluralist and complexist prescription are, and agrees that the homeopath must be recognized as such, regardless of the mode he has chosen, provided that he has the care of administering the similar as the healing factor. The author also presents the possibility that the three mentioned types of specialists may stop doing Homeopathy despite using the similar. If we refer to the unicists, because there is doubt about the amount of times you can divide the matter and, therefore, uncertainty about the effectiveness of homeopathic medicine. In thecase of pluralists, the validity of the prescription of several remedies to fully cover the type of patient is questioned; finally, when speaking of complexist it follows that there is no conclusive evidence to show that the body is able to choose the best of the several previously mixed remedies. The articles analyzes how unicists defend the tenets of Dr. Samuel Hahnemann, in the sense that to prescribe more than one drug may cause that the effect of one of them may be diluted or may disappear completely. The complexists, points out the specialist, may look to Hahnemann precepts about morbid individuality and say that each patient responds in a different manner, therefore, there would not be a reason not to take effect a multiple remedy. The article concludes that it is a reality, that the attitude of unicists against complexists is as unscientific as the allopathic attitude of those who detest Homeopathy. In both cases, it seems like it may be known, at a very profound level, the operation of this clinical therapeutic method.
Assuntos
Complexismo/história , Condutas Terapêuticas Homeopáticas/história , Homeopatia , Terapêutica Pluralista/história , Unicismo/história , Fundamentos da Homeopatia/métodos , Clínica Homeopática , Prescrição HomeopáticaRESUMO
Durante mucho tiempo se ha discutido a veces acaloradamente acerca de la manera más adecuada de prescribir un medicamento homeopático. El reconocido médico Tarsicio Escalante describe de manera muy clara lo que es la prescripción unicista, la pluralista y la complejista, y acepta que el médico homeópata debe ser reconocido como tal, independientemente de la modalidad que haya elegido, siempre y cuando tenga el cuidado de administrar como factor curativo al semejante. El autor expone, asimismo, la posibilidad de que los tres tipos de especialistas mencionados puedan dejar de hacer Homeopatía a pesar de usar el semejante. Si nos referimos a los unicistas, porque existe la duda acerca de la cantidad de veces que se puede dividir la materia y, por lo tanto, incertidumbre acerca de la eficacia del medicamento homeopático. En el caso de los pluralistas, se cuestiona la validez de prescribir varios remedios para cubrir en su totalidad la tipología del paciente; finalmente, cuando se habla de los complejistas se infiere que no hay pruebas contundentes para demostrar que el organismo es capaz de elegir la sustancia más adecuada de entre varios remedios mezclados previamente. El artículo desglosa cómo los unicistas defienden los postulados del doctor Samuel Hahnemann, en el sentido de que recetar más de un medicamento propicia que el efecto de uno de ellos se diluya o desaparezca por completo. Los complejistas, deduce el especialista, podrían acudir al precepto hahnemanniano de la individualidad morbosa y decir que cada enfermo responde de manera diferente y, por tanto, no habría razón para que no surtiera efecto un remedio múltiple. Resulta una realidad, concluye el artículo, que la actitud de los unicistas en contra de los complejistas es tan anticientífica como la que muestran los alópatas que detestan a la Homeopatía. En ambos casos, parecería que se conociera a profundidad el funcionamiento de este método clínico terapéutico.(AU)
It has long been discussed, sometimes heatedly, about the best way to prescribe a homeopathic medicine. The renowned doctor, Tarcisio Escalante describes very clearly what the unicist, pluralist and complexist prescription are, and agrees that the homeopath must be recognized as such, regardless of the mode he has chosen, provided that he has the care of administering the similar as the healing factor. The author also presents the possibility that the three mentioned types of specialists may stop doing Homeopathy despite using the similar. If we refer to the unicists, because there is doubt about the amount of times you can divide the matter and, therefore, uncertainty about the effectiveness of homeopathic medicine. In thecase of pluralists, the validity of the prescription of several remedies to fully cover the type of patient is questioned; finally, when speaking of complexist it follows that there is no conclusive evidence to show that the body is able to choose the best of the several previously mixed remedies. The articles analyzes how unicists defend the tenets of Dr. Samuel Hahnemann, in the sense that to prescribe more than one drug may cause that the effect of one of them may be diluted or may disappear completely. The complexists, points out the specialist, may look to Hahnemann precepts about morbid individuality and say that each patient responds in a different manner, therefore, there would not be a reason not to take effect a multiple remedy. The article concludes that it is a reality, that the attitude of unicists against complexists is as unscientific as the allopathic attitude of those who detest Homeopathy. In both cases, it seems like it may be known, at a very profound level, the operation of this clinical therapeutic method. (AU)
Assuntos
Terapêutica Pluralista/história , Unicismo/história , Condutas Terapêuticas Homeopáticas/história , Complexismo/história , Homeopatia , Fundamentos da Homeopatia/métodos , Clínica Homeopática , Prescrição HomeopáticaRESUMO
La Homeopatía se basa en principios y un sistema de conocimientos diferentes a los que apoyan al modelo biomédico convencional: este conflicto epistemológico es el motivo fundamental que explica por qué la Homeopatía es tan difícil de aceptar por el razonamiento científico de nuestros días. Para legitimar la Homeopatía según las normas de este último, la investigación deberá confirmar la validez de sus preceptos básicos: el principio de similitud terapéutica, la experimentación de los medicamentos en personas saludables, la prescripción individualizada y el uso de altas diluciones. En consecuencia, la investigación básica debe proporcionar datos y modelos experimentales para corroborar estos supuestos básicos, mientras que los ensayos clínicos tienen por objeto confirmar la eficacia y efectividad de la Homeopatía en el tratamiento de la enfermedad. Este artículo aborda el modelo epistemológico de la Homeopatía sobre sus principios básicos con los datos resultantes de los diferentes campos de la investigación experimental moderna y apoya su uso terapéutico en los resultados de los ensayos clínicos disponibles. A este respecto, el principio de la individualización del tratamiento es la condición sine qua non para hacer operativa la similitud terapéutica y, en consecuencia, para exponer la eficacia y la efectividad clínica del tratamiento homeopático.
Homeopathy is based on principles and a system of knowledge different from the ones supporting the conventional biomedical model: this epistemological conflict is the underlying reason explaining why homeopathy is so difficult to accept by present-day scientific reason. To legitimize homeopathy according to the standards of the latter, research must confirm the validity of its basic assumptions: principle of therapeutic similitude, trials of medicines on healthy individuals, individualized prescriptions and use of high dilutions. Correspondingly, basic research must supply experimental data and models to substantiate the basic assumptions, whilst clinical trials aim at confirming the efficacy and effectiveness of homeopathy in the treatment of disease. This article discusses the epistemological model of homeopathy relating its basic assumptions with data resulting from different s of modern experimental research and supporting its therapeutic use on the outcomes of available clinical trials. In this regard, the principle of individualization of treatment is the sine qua non condition to make therapeutic similitude operative and consequently for homeopathic treatment to exhibit clinical efficacy and effectiveness.
Assuntos
Humanos , Fundamentos da Homeopatia/história , Homeopatia , Farmacodinâmica do Medicamento Homeopático , Pesquisa Biomédica/métodos , Medicina Baseada em Evidências , Princípio da SimilitudeRESUMO
La Homeopatía se basa en principios y un sistema de conocimientos diferentes a los que apoyan al modelo biomédico convencional: este conflicto epistemológico es el motivo fundamental que explica por qué la Homeopatía es tan difícil de aceptar por el razonamiento científico de nuestros días. Para legitimar la Homeopatía según las normas de este último, la investigación deberá confirmar la validez de sus preceptos básicos: el principio de similitud terapéutica, la experimentación de los medicamentos en personas saludables, la prescripción individualizada y el uso de altas diluciones. En consecuencia, la investigación básica debe proporcionar datos y modelos experimentales para corroborar estos supuestos básicos, mientras que los ensayos clínicos tienen por objeto confirmar la eficacia y efectividad de la Homeopatía en el tratamiento de la enfermedad. Este artículo aborda el modelo epistemológico de la Homeopatía sobre sus principios básicos con los datos resultantes de los diferentes campos de la investigación experimental moderna y apoya su uso terapéutico en los resultados de los ensayos clínicos disponibles. A este respecto, el principio de la individualización del tratamiento es la condición sine qua non para hacer operativa la similitud terapéutica y, en consecuencia, para exponer la eficacia y la efectividad clínica del tratamiento homeopático. (AU)
Homeopathy is based on principles and a system of knowledge different from the ones supporting the conventional biomedical model: this epistemological conflict is the underlying reason explaining why homeopathy is so difficult to accept by present-day scientific reason. To legitimize homeopathy according to the standards of the latter, research must confirm the validity of its basic assumptions: principle of therapeutic similitude, trials of medicines on healthy individuals, individualized prescriptions and use of high dilutions. Correspondingly, basic research must supply experimental data and models to substantiate the basic assumptions, whilst clinical trials aim at confirming the efficacy and effectiveness of homeopathy in the treatment of disease. This article discusses the epistemological model of homeopathy relating its basic assumptions with data resulting from different s of modern experimental research and supporting its therapeutic use on the outcomes of available clinical trials. In this regard, the principle of individualization of treatment is the sine qua non condition to make therapeutic similitude operative and consequently for homeopathic treatment to exhibit clinical efficacy and effectiveness. (AU)