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Uso de práticas complementares na abordagem à mulher em situação de violência / Use of complementary practices in approaching women at situation of violence

Nunes, Gelza Matos; Ribeiro, Darinka Fortunato Suckow; Champs, Natalia Silva; Costa, Cybelle Maria de Vasconcelos; Silva, Rosita Neide Lacerda da; Dias, Flávia Ferreira; Tavares, Rubens Lene Carvalho.
In. Melo, Elza Machado de; Melo, Victor Hugo. Para elas, por elas, por eles, por nós. Belo Horizonte, Folium, 2016. p.270-282.
Monografia em Português | MTYCI | ID: biblio-947682

Objetivo:

as vítimas de situações de violência experimentam vários sintomas relacionados ao trauma associado à violência, e os cuidados convencionais se concentram principalmente na assistência ou tratamento sem uma abordagem holística da saúde. Esse trabalho revisa a literatura médica científica relacionada à eficácia e viabilidade de algumas modalidades das terapias complementares (TC) aplicadas às vítimas de violência, especificamente a mulheres em situações de vulnerabilidade.

Metodologia:

as bases de dados eletrônicas (PubMed, PsychoInfo, Scopus, Web of Science e as bases nacionais do Portal Regional da BVS e do Portal de Periódicos da CAPES) foram pesquisadas para localizar artigos potencialmente relevantes, usando os termos terapias complementares, medicina alternativa, acupuntura, homeopatia, meditação, yoga, reiki, tai chi, lian gong, trauma, violência e saúde mental. Um total de 43 artigos com textos completos em inglês ou português, disponíveis no Portal de Periódicos da CAPES e no Portal Regional da BVS, foram encontrados e selecionados. Devido a escassez de estudos sobre a abordagem das TC especificamente às mulheres em situações de violência, foram examinados artigos que avaliaram a utilização dessas terapias em situações de vulnerabilidade, com foco especial na população feminina. Foram 271 Introdução Sobreviventes de trauma e violência apresentam sintomas emocionais e fisiológicos que impactam na saúde psíquica e física do paciente, além de afetar profundamente a sua qualidade de vida. Vários estudos evidenciam, por exemplo, que muitas expressões físicas da dor são, na verdade, resultados de estresse emocional advindos das situações de violência. A complexidade do diagnóstico resultante demanda do profissional da saúde uma abordagem integral ao paciente. E é nesse quadro que entram as terapias complementares (TC).1-3 Conforme a OMS, a eficácia das TCs e a alta porcentagem de utilização dessas terapias pela população mundial levaram os Institutos Nacionais da Saúde de países europeus, asiáticos e africanos, assim como a Austrália e os EUA, a criarem institutos de terapias complementares. Seu objetivo era fomentar a pesquisa e utilizar essas terapias em unidades hospitalares e clínicas de saúde e criar protocolos de segurança adequados para a prática dessas terapias. Como resultado, muitos países têm desenvolvido abordagens coesas e integradoras dos serviços da saúde que propiciam, a um custo-benefício eficaz, aos governos, aos profissionais de saúde e, principalmente, aos usuários dos serviços de saúde, o acesso seguro e de qualidade às TCs.4,5 No Brasil, dados do Ministério da Saúde revelam o crescimento do uso das mesmas nas unidades do Sistema Único de Saúde em todo o país.6 Para o National Center for Complementary and Integrative Health (NCCIH), um dos institutos do National Institutes of Health (NIH) dos Estados Unidos da América (EUA), a maior autoridade em pesquisa sobre a prática baseada em evidência, as práticas complementares são definidas como um grupo de práticas e produtos que recebem essa denominação por agirem em conjunto com a Medicina convencional, não sendo, portanto, consideradas parte da abordagem convencional. 3,5,7 O NCCIH divide as terapias complementares em quatro domínios práticas mente-corpo, produtos naturais, excluídos os ensaios clínicos estudados em revisões anteriormente publicadas.

Resultado:

apesar das controvérsias a respeito da eficácia das TC, muitas vezes questionadas pela falta de metodologia satisfatória, os estudos que atendem ao princípio da individualização do tratamento apresentam evidências sobre efeitos positivos das TC em vítimas de situações de trauma ou violência. Os resultados qualitativos incluíram efeitos psicoterapêuticos positivos das TC nos relatos clínicos de saúde mental.

Conclusão:

a integração de TC a assistência às mulheres em situações de violência podem melhorar qualidade de vida e melhorar os desafios de satisfação dos usuários do sistema de saúde atual que se apresenta como segmentado.(AU)
Biblioteca responsável: BR1.1
Selo DaSilva