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Oncologia integrativa: das práticas complementares aos seus resultados / Integrative oncology: from complementary practices to its results

Goldstein, Carolina Folgierini; Stefani, Natasha de Astrogildo; Zabka, Cristina Furlan.
Acta méd. (Porto Alegre) ; 39(2): 292-305, 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-995848

Introdução:

A Medicina Integrativa é um campo de estudo relativamente novo, muito procurado por pacientes oncológicos, que busca trazer abordagens alternativas, de maneira segura e baseada em evidências, aos tratamentos oncológicos convencionais. Desta forma, objetivamos com este estudo construir um panorama do que se sabe de mais recente sobre práticas complementares e seus resultados no manejo dos pacientes em tratamento de câncer.

Métodos:

Através da plataforma Omnis, selecionamos nove artigos de acordo com os critérios abordagem ao assunto proposto, disponibilidade online do artigo e não especificidade quanto ao tipo de câncer, excluindo um total de 42 artigos. Para a descrição dos resultados, separamos as terapias complementares abordadas nos estudos e analisamos os desfechos encontrados.

Resultados:

Entre as terapias de mind-body, ressaltamos uma melhora significativa do estresse, depressão e ansiedade, fadiga e qualidade de vida. A massagem oncológica, individualizada para cada paciente, mostrou melhora principalmente para dor e fadiga, e bem-estar geral. Sobre os fitoterápicos e suplementos, existem poucos estudos com boas evidências; porém, há relato de diminuição da dor, náusea e vômitos, principalmente após uso de cannabidiol. Podemos ressaltar também a importância da dieta e exercício físico na melhora da microbiota intestinal, intimamente relacionada ao sistema imune, e alívio de fadiga, problemas no sono, ansiedade e bem-estar geral. Por último, citamos a prática integrativa mais estudada, a acupuntura, e a melhora da dor relatada por 74% dos pacientes de um estudo após apenas uma sessão.

Conclusão:

Apesar dos resultados positivos encontrados, muitas são as limitações citadas nos estudos, como a falta de padronização e amostras pequenas. Isso reflete na prática médica como a comunicação ineficaz entre médicos e pacientes ou orientações defasadas. Por fim, são necessários novos estudos controlados randomizados para estabelecer resultados mais consistentes.
Biblioteca responsável: BR1323.1
Selo DaSilva