Your browser doesn't support javascript.

Biblioteca Virtual em Saúde

Homeopatia

Home > Pesquisa > ()
XML
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Email
Adicionar mais destinatários
| |

Avaliação do potencial genotóxico e mutagênico de um nosódio vivo obtido com o vírus Influenza A / Evaluation of the genotoxic and mutagenic potentials of a living nosode compounded with Influenza A virus

Paiva, Juliana Patrão de; Siqueira, Camila Monteiro; Holandino, Carla; Leitão, Alvaro da Costa .
Int. j. high dilution res ; 10(36): 180-182, september 30, 2011.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | ID: hom-10707

Introdução:

O vírus da gripe tem sido responsável por doenças respiratórias contagiosas com altas taxas de mortalidade [1]. Algumas drogas tem sido usadas para tratar a gripe humana. No entanto, esses medicamentos causam muitos efeitos colaterais e induzem o aparecimento de cepas virais resistentes [2]. O impacto causado pelo vírus influenza tem motivado o desenvolvimento de novas abordagens para a prevenção e controle da influenza [3]. Portanto, um novo medicamento homeopático foi desenvolvido utilizando, como ponto de partida, o vírus influenza infecciosa [4]. Este pertence a um grupo chamado nosódios vivos [5]. No entanto, seus potenciais mutagênicos e genotóxicos, especialmente quando usado em diluições baixas, ainda não foram avaliados e é importante porque este bioterápico é preparado a partir de microorganismos vivos. Diferentes métodos podem ser usados para detectar efeitos mutagênicos e genotóxicos.

Objetivos:

Este estudo visa avaliar o potencial genotóxico e mutagênico do nosódio vivo do vírus influenza A, em diferentes potências homeopáticas.

Metodologia:

1 ml de suspensão viral purificada foi diluída em 9 ml de água destilada estéril. Esta amostra foi submetida a 100 sucussões mecânicas (aproximadamente 3 Hz), usando o aparato Autic ® brasileira, originando a primeira diluição, chamada decimal (1x). 1 ml desta solução foi diluída em 9 ml de solvente e foi submetido a 100 sucussões, gerando o bioterápico 2x. Este procedimento foi repetido sucessivamente, de acordo com a Farmacopéia Homeopática Brasileira, para obter o bioterápico 30x [6]. Pela mesma técnica, a água foi preparada até a potência 30x, para ser utilizada como controle. Todas as amostras foram preparadas sob condições estéreis e assépticas, utilizando-se fluxo laminar, classe II, e foram armazenados em geladeira (8ºC). As amostras 1x, 6x, 12x, 18x 24x, 30x e 30x e água (controle do veículo) foram analisadas por Induteste, avalia a capacidade dos agentes físicos ou químicos de promover a indução lisogênico como um reflexo dos danos nas moléculas de DNA em bactérias lisogênicas, e o teste de Ames, que utiliza linhagens indicadoras de Salmonella typhimurium, sensíveis a substâncias que podem induzir diferentes tipos de mutação.

Resultados:

Os resultados obtidos no Induteste não mostraram diminuição da fração de sobrevivência das bactérias utilizadas, e nenhum aumento na formação de indução lisogênica, em quaisquer potências testadas. O mesmo perfil foi obtido após o teste de Ames, com resultados semelhantes ao controle negativo.

Conclusão:

Conclui-se que nosódio vivo obtido com vírus Influenza A não é capaz de induzir danos no DNA de células procarióticas. Este resultado nos permite concluir que pacientes que usam este medicamento não tem efeitos colaterais relacionados com a mutagênese e genotoxicidade.(AU)
Biblioteca responsável: BR1.1
Selo DaSilva