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A clinica e a reforma psiquiatrica: um novo paradigma?

MACEDO, Ana Lucia Parada; Maron, Maria da Gloria Rocha.
J. bras. psiquiatr ; 4(46): 205-211, abr. 1997.
Artigo | Index Psi (psicologia) | ID: psi-3222
Com a reforma psiquiatrica brasileira surge a perspectiva da construcao de um novo paradigma clinico. Se admitimos que uma nova perspectiva vem se delineando a partir do final da decada de 80, teremos necessariamente que nos perguntar quais referencias traduzem a 'novidade'. Ou de outro modo, se estamos discutindo no plano da clinica, remontar as suas origens se faz imprescindivel, verificando-se as relacoes de continuidade ou descontinuidade com a tradicao clinica. Para tal discussao, definida a origem da clinica psiquiatrica tomando como referencia os autores Paul Bercherie e Gladys Swain, o objetivo e cotejar as posicoes da Psicoterapia Institucional; dos teoricos da Reforma Italiana que postulam a ruptura com o paradigma da clinica; e finalmente, a experiencia do CAPS-SP que estabelece um divisor de aguas e impoe uma inflexao importante a ser elaborada no plano da clinica. O presente trabalho pretende, entao, discutir o esboco de uma nova clinica atraves das seguintes questoes O que se afirma como nova? O uso sistematico do 'novo paradigma', que conjunga influencias, oriundas da Psicanalise, da Psicoterapia Institucional, e da Reforma Italiana, e capaz de gerar nova compreensao acerca dos problemas relativos aos psicoticos? Podemos obter uma resposta afirmativa, bseando-nos na experiencia do CAPS? Sao essas questoes que pretendemos desenvolver no presente artigo, discutindo a nocao de cuidado ampliando que se opoe ao conceito tradicional de cura, bem como nao se confunde com uma perspectiva preventivista que se investia de um carater antecipatorio da doenca. Se em tal perspectiva o social era assimilado como um fator ao qual o sujeito tinha que se adaptar, em contrapartida nessa nova tendencia, a inclusao do social no campo de intervencao passa pelo reconhecimento de sua influencia como dominio proprio da construcao da subjetividade, o que comporta, portanto, consequencias diferenciadas.
Biblioteca responsável: PUCCAMP
Selo DaSilva