ABSTRACT
ABSTRACT Purpose: Numerous neuroimaging and ophthalmic studies suggest optic nerve involvement in fibromyalgia syndrome. To further elucidate the etiopathogenesis of fibromyalgia syndrome, we compared optic nerve head blood flow area and retinal nerve fiber layer thickness between patients and controls and investigated the associations of these measures with fibromyalgia syndrome severity. Methods: Participants were divided into the following three groups according to Fibromyalgia Impact Questionnaire score: mild-moderate fibromyalgia syndrome (Group 1, n=47), severe fibromyalgia syndrome (Group 2, n=38), and healthy controls (Group 3, n=38). The optic nerve head blood flow area and retinal nerve fiber layer thickness were measured by optical coherence tomography angiography and compared among groups by ANOVA. Associations with fibromyalgia syndrome severity were evaluated by Spearman's correlation analysis. Results: Optic nerve head blood flow area did not differ between fibromyalgia syndrome Groups 1 and 2 (1.61 ± 0.08 vs.1.63 ± 0.09 mm2), but it was significantly lower in control Group 3 (1.49 ± 0.10 mm2, all p=0.001). Average retinal nerve fiber layer thickness values were significantly lower in Group 2 (101.18 ± 6.03 mm) than in Group 1 (103.21 ± 10.66 mm) and Group 3 (106.51 ± 8.88 mm) (p=0.041 and 0.020, respectively). The inferotemporal (134.36 ± 12.19 mm) and inferonasal (109.47 ± 16.03 mm) quadrant retinal nerve fiber layer thickness values were significantly lower in Group 2 than in Group 1 [inferotemporal (142.15 ± 17.79 mm), inferonasal (117.94 ± 20.53 mm)] and Group 3 [inferotemporal (144.70 ± 16.25 mm), inferonasal (118.63 ± 19.01 mm)] [inferotemporal, p=0.017 and 0.010, respectively; inferonasal, p=0.047 and 0.045, respectively]. The nasal-superior quadrant retinal nerve fiber layer thickness value was higher in Group 3 (91.08 ± 12.11 mm) than in Group 1 (84.34 ± 13.09 mm) and Group 2 (85.26 ± 13.11 mm) (p=0.031 and 0.038, respectively). A weak correlation was detected between disease severity and optic nerve head blood flow area. Conclusion: Neural and vascular structures of the eye are altered in fibromyalgia syndrome, particularly among severe cases. Therefore, optical coherence tomography angiography may provide valuable information for the diagnosis and elucidation of fibromyalgia syndrome pathophysiology.
RESUMO Objetivo: Numerosos estudos de neuroimagem e oftalmologia sugerem o acometimento do nervo óptico na síndrome de fibromialgia. Para esclarecer a etiopatogenia da síndrome de fibromialgia, comparamos a área de fluxo sanguíneo da cabeça do nervo óptico e a espessura da camada de fibras nervosas da retina entre pacientes e o grupo controle, e examinamos as associações dessas medidas com a severidade da síndrome de fibromialgia. Métodos: Os participantes foram divididos em três grupos de acordo com a pontuação no Questionário de Impacto da Fibromialgia: síndrome de fibromialgia leve a moderada (Grupo 1, n=47), síndrome de fibromialgia grave (Grupo 2, n=38) e controles saudáveis (Grupo 3, n=38). A área de fluxo sanguíneo da cabeça do nervo óptico e a espessura da camada de fibras nervosas da retina foram medidas por angiotomografia de coerência óptica e comparadas entre os grupos por ANOVA. As associações com a severidade da síndrome de fibromialgia foram avaliadas pela análise de correlação de Spearman. Resultados: A área de fluxo sanguíneo da cabeça do nervo óptico não diferiu entre os Grupos 1 e 2 da síndrome de fibromialgia (1,61 ± 0,08 contra 1,63 ± 0,09 mm2), mas foi significativamente menor no Grupo 3, de controle (1,49 ± 0,10 mm2, todos com p=0,001). Os valores médios da espessura da camada de fibras nervosas da retina foram significativamente menores no Grupo 2 (101,18 ± 6,03 mm) em comparação com o Grupo 1 (103,21 ± 10,66 mm) e o Grupo 3 (106,51 ± 8,88 mm) (p=0,041, p=0,020). Os valores da espessura da camada de fibras nervosas no quadrante inferotemporal (134,36 ± 12,19 mm) e inferonasal (109,47 ± 16,03 mm) foram significativamente menores no Grupo 2 em comparação com o Grupo 1 (inferotemporal 142,15 ± 17,79 mm, inferonasal 117,94 ± 20,53 mm) e o Grupo 3 (inferotemporal 144,70 ± 16,25 mm, inferonasal 118,63 ± 19,01 mm) Para o quadrante inferotemporal, foram obtidos p=0,017 e p=0,010 para o Grupo 2 em comparação respectivamente com os Grupos 1 e 3, e para o quadrante inferonasal, p=0,047 e p=0,045, respectivamente para os mesmos grupos. A espessura da camada de fibra nervosa da retina no quadrante nasal superior foi maior no Grupo 3 (91,08 ± 12,11 mm) que no Grupo 1 (84,34 ± 13,09 mm) e no Grupo 2 (85,26 ± 13,11 mm); p=0,031 e p=0,038. Houve uma correlação fraca entre a severidade da doença e a área de fluxo sanguíneo na cabeça do nervo óptico. Conclusão: As estruturas neurais e vasculares do olho estão alteradas na síndrome da fibromialgia, principalmente nos casos graves. Assim, a angiografia por tomografia de coerência óptica pode fornecer informações valiosas para o diagnóstico e elucidação da fisiopatologia da síndrome de fibromialgia.
ABSTRACT
Abstract Background and objectives Ultrasound-guided transversus abdominis plane block demonstrated efficacy in providing post-operative analgesia by prolonging the time to first analgesic requirement and reducing the total analgesic consumption. The surgical transversus abdominis plane block, a novel technique, can be performed safely in obese patients in whom muscle layers cannot be sufficiently exposed. Here, we compared applicability, efficacy and complications of surgical transversus abdominis plane and ultrasound-guided transversus abdominis plane blocks in obese pregnant women following cesarean section under general anesthesia. Methods Seventy-five pregnant women with pre- and post-pregnancy body mass index > 30 were randomized and allocated into two groups: Ultrasound-guided transversus abdominis plane block (UT group; n = 38) and surgical TAP block (ST group; n = 37). Visual analogue scale scores at post-operative 0, 2, 6, 12 and 24 hours (h), time to first analgesic requirement, total analgesic consumption amount in 24 h, post-operative side effects, complications and patient satisfaction were recorded. Results and conclusions Age, American Society of Anesthesiologist score, operative duration, body mass index, mean time to first analgesic requirement and total analgesic consumption in 24 h were similar between groups, while significant differences in pre- and post-pregnancy body mass index were observed between groups. Block procedure durations were 7 and 10 minutes in ST and UT groups, respectively. No significant differences in visual analogue scale scores were observed between the groups at all times; itching and nausea was observed in one (UT group) and four (UT and ST groups) patients, respectively. Surgical transversus abdominis plane block was safe in obese pregnant patients and provided similar post-operative analgesia to ultrasound-guided transversus abdominis plane block.
Resumo Justificativa e objetivos O bloqueio do plano transverso abdominal (TAP) guiado por ultrassom (US) demonstrou eficácia no fornecimento de analgesia no pós-operatório ao prolongar o tempo até a primeira necessidade de analgésico e reduzir o consumo total de analgésico. O bloqueio TAP cirúrgico (uma nova técnica) pode ser realizado com segurança em pacientes obesas nas quais as camadas musculares não podem ser suficientemente expostas. Comparamos a aplicabilidade, a eficácia e as complicações do bloqueio TAP cirúrgico e do bloqueio TAP-US em gestantes obesas submetidas à cesárea sob anestesia geral. Método Setenta e cinco mulheres grávidas com índice de massa corporal (IMC) pré e pós-gravidez > 30 foram randomicamente alocadas em dois grupos: bloqueio TAP-US (Grupo TAP-US, n = 38) e bloqueio TAP cirúrgico (Grupo TAP-C, n = 37). Os escores da escala visual analógica (VAS) nos tempos 0, 2, 6, 12 e 24 horas de pós-operatório, o tempo até a primeira necessidade de analgésico, o consumo total de analgésico em 24 horas, os efeitos colaterais no pós-operatório, as complicações e a satisfação do paciente foram registrados. Resultados e conclusões Idade, estado físico ASA, tempo cirúrgico, IMC, média de tempo até a primeira necessidade de analgésico e consumo total de analgésico em 24 horas foram semelhantes entre os grupos, enquanto diferenças significativas foram observadas entre os grupos em relação ao IMC pré- e pós-gravidez. As durações dos procedimentos de bloqueio foram de 7 e 10 minutos nos grupos TAP-US e TAP-C, respectivamente. Não houve diferença significativa nos escores VAS entre os grupos em todos os momentos; prurido e náusea foram observados em um paciente (Grupo TAP-US) e em quatro (Grupo TAP-C), respectivamente. O bloqueio TAP cirúrgico foi seguro nas pacientes grávidas obesas e forneceu analgesia similar à do bloqueio TAP-US no pós-operatório.