Tension band wire fixation for valgus osteotomies of the proximal femur: a biomechanical study of three configurations of fixation.

BACKGROUND: A variety of techniques can be used to achieve stabilization of femoral valgus osteotomies in children, but what is lacking is a versatile fixation system that associates stability and versatility at different ages and for different degrees of deformity. METHODS: Mechanical tests of three configurations used to fix femoral valgus osteotomies, based on the tension band wire principle, were carried out. A 30 degrees wedge valgus osteotomy was performed at the subtrochanteric level in 60 swine femurs and fixed with three different systems. In Group 1, two Kirschner wires (K wire) were introduced from the tip of the greater trochanter to the medial cortex, crossing the osteotomy. A flexible steel wire was anchored to the K wires into holes in the lateral cortex and tightened to form a tension band. The same setup was used in Group 2, but two additional smooth K wires were inserted into the lateral surface of the greater trochanter and driven to the femoral head with the distal extremities bent and tied around the bone shaft. In Group 3, the fixation was similar to that in Group 2, but the ascending K wires were introduced below the osteotomy level, crossing the osteotomy. Mechanical tests in bending-compression and torsion were used to access the stability. FINDINGS: The torsional relative stiffness was 116% greater for Group 3 (0.27 Nm/degree) and no significant difference was found between Group 1 (0.10Nm/degree) and Group 2 (0.12 Nm/degree). The average torque was 103% higher for Group 3 (1.86 Nm). Stiffness in bending-compression was significantly higher in Group 3 (508 x 10(3) N/m) than in Group 1 (211 x 10(3) N/m) and Group 2 (219 x 10(3) N/m). INTERPRETATION: Fixation as used in Group 3 was significantly more stable, both in torsion and bending-compression tests, than the other two techniques.

Corticotomia / Corticotomy

A utilizaçäo de osteotomias, prática frequente na cirurgia ortopédica, é essencial para correçäo de deformidades e alongamentos ósseos. Após a divulgaçäo dos conceitos de Ilizarov sobre corticotomia com preservaçäo dos elementos osteogenéticos, diversos artigos foram publicados com modificaçöes de técnicas para sua execuçäo. Os autores apresentam revisäo bibliográfica e discutem as diferentes técnicas atualmente em uso para correta execuçäo da corticotomia com objetivo de diminuir as complicaçöes advindas das lesöes dos elementos osteogenéticos tais como retarde de consolidaçäo, näo-uniäo e falhas da regeneraçäo óssea

Artrodese do tornozelo com fixador externo de Calandruccio / Ankle arthrodesis with Calandruccio's external fixator

Os autores apresentam um estudo retrospectivo no tratamento de dez pacientes com degeneraçao da articulaçao tibiotársica pelo método de Calandruccio, entre julho de 1992 e novembro de 1996. O tempo médio da patologia até a cirurgia foi de 3 anos e 8 meses, as idades variaram de 15 a 59 anos (média de 40 anos), sendo sete pacientes masculinos e três femininos de profissoes variadas. A indicaçao da artrodese foi a dor incapacitante presente em todos os pacientes e sinais radiológicos de degeneraçao articular. Na técnica cirúrgica utilizou-se dupla via com ressecçao dos meléolos. O resultado foi de 100 por cento de consolidaçao em um tempo médio de 87 dias e as complicaçoes encontradas foram compatíveis com a literatura. Observou-se com esses resultados que o método de calandruccio para artodese do tornozelo é de relativa simplicidade técnica, de extrema versalidade quanto à correçao dos eixos e a compressao no aparelho de fácil realizaçao, podendo ser empregado em degeneraçoes tibiotársicas de diversas etiologias com resultados satisfatórios.

Avaliaçäo preliminar do tratamento cirúrgico de fraturas intra-articulares do calcâneo / Preliminary evaluation of the surgical treatment of calcaneal joint fractures

Foram analisados retrospectivamente 21 pacientes com 22 fraturas intra-articulares do calcâneo tratadas cirurgicamente por vias de acesso póstero-lateral elíptica ou lateral em ângulo reto, por vezes associada a uma via medial e osteossíntese sem enxertia óssea. Os resultados clínicos foram avaliados como bons em 72,72 por cento, regulares em 18,18 por cento e maus em 9,09 por cento. Como principais complicaçoes houve a necrose de pele, infecçao superficial, alargamento do calcâneo e limitaçao da subtalar. Comparando com relatos publicados, a avaliaçao preliminar demonstrou baixa morbidade e resultados satisfatórios.