Wilson disease: the diagnostic challenge and treatment outcomes in a series of 262 cases.
Arq Neuropsiquiatr
; 82(5): 1-9, 2024 May.
Article
en En
| MEDLINE
| ID: mdl-38811021
ABSTRACT
BACKGROUND:
Wilson disease (WD) is an autosomal recessive disorder that leads to organ toxicity due to copper overload. Early diagnosis is complicated by the rarity and diversity of manifestations.OBJECTIVE:
To describe the diagnostic features and response to treatment in our cohort of WD patients.METHODS:
This was a retrospective analysis of 262 WD patients stratified by clinical presentation, complementary exams, ATP7B genotyping, and response to treatment.RESULTS:
Symptoms occurred at an average age of 17.4 (7-49) years, and patients were followed up for an average of 9.6 (0-45) years. Patients presented mainly with hepatic (36.3%), neurologic (34.7%), and neuropsychiatric (8.3%) forms. Other presentations were hematologic, renal, or musculoskeletal, and 16.8% of the patients were asymptomatic. Kayser-Fleischer rings occurred in 78.3% of the patients, hypoceruloplasminemia in 98.3%, and elevated cupruria/24h in 73.0%, with an increase after D-penicillamine in 54.0%. Mutations of the ATP7B gene were detected in 84.4% of alleles. Brain magnetic resonance imaging showed abnormalities in the basal ganglia in 77.7% of patients. D-penicillamine was the first choice in 93.6% of the 245 patients, and 21.1% of these patients were switched due to adverse effects. The second-line therapies were zinc and trientine. The therapeutic response did not differ significantly between the drugs (p = 0.2). Nine patients underwent liver transplantation and 82 died.CONCLUSION:
Wilson disease is diagnosed at a late stage, and therapeutic options are limited. In people under 40 years of age with compatible manifestations, WD could be considered earlier in the differential diagnosis. There is a need to include ATP7B genotyping and therapeutic alternatives in clinical practice.RESUMO
ANTECEDENTES A doença de Wilson (DW) é um distúrbio autossômico recessivo caracterizado por acúmulo de cobre lesivo aos órgãos. O diagnóstico precoce é dificultado pela raridade e diversidade de apresentações. OBJETIVO:
Descrever características ao diagnóstico e resposta ao tratamento em uma coorte de DW.MéTODOS:
Análise retrospectiva de 262 casos de DW quanto à apresentação clínica, exames complementares, genotipagem e resposta ao tratamento.RESULTADOS:
Os sintomas surgiram em uma média aos 17,4 (749) anos, e os pacientes foram acompanhados por uma média de 9,6 (045) anos. Os pacientes apresentaram principalmente formas hepáticas (36,3%), neurológicas (34,7%) e neuropsiquiátricas (8,3%). Outras apresentações foram hematológicas, renais e musculoesqueléticas. Apenas 16,8% eram assintomáticos. Anéis de Kayser-Fleischer ocorreram em 78,3% dos pacientes, hipoceruloplasminemia em 98,3%, e cuprúria elevada/24h em 73,0%, com aumento após D-penicilamina em 54,0%. Mutações do gene ATP7B foram detectadas em 84,4% dos alelos pesquisados. A ressonância magnética cerebral mostrou alterações em gânglios da base em 77,7% dos pacientes. O tratamento com D-penicilamina foi a escolha inicial em 93,6% dos 245 casos e foi trocado em 21,1% devido a efeitos adversos. Terapias de segunda linha foram zinco e trientina. A resposta terapêutica não diferiu significativamente entre os medicamentos (p = 0,2). Nove pacientes receberam transplante hepático e 82 faleceram.CONCLUSãO:
O diagnóstico da DW ainda ocorre em estágios tardios, e as opções terapêuticas são limitadas. A DW deve ser considerada precocemente no diagnóstico diferencial de pessoas com menos de 40 anos com manifestações compatíveis. É necessário incorporar na prática clínica a genotipagem do ATP7B e alternativas terapêuticas à penicilamina.
Texto completo:
1
Banco de datos:
MEDLINE
Asunto principal:
Penicilamina
/
ATPasas Transportadoras de Cobre
/
Degeneración Hepatolenticular
Límite:
Adolescent
/
Adult
/
Child
/
Female
/
Humans
/
Male
/
Middle aged
Idioma:
En
Año:
2024
Tipo del documento:
Article