What we imagine is what we do? A critical overview about mental imagery as a strategy to study human defensive responses.

There is not a single and perfect instinctive behavior to react to threatening situations. However, the study of particular features of these situations suggests the existence of prototypical emotional reactions and associated defensive behaviors. Since all living beings are subjected to common evolutionary pressures, such as predation and conspecific competition, it is plausible that there is conservation of some basic defensive responses in their behavioral repertoire. The choice for approaching or withdrawing from a given situation depends, among others things, on environmental features, including the threat intensity and the distance from the source of the threat. If these basic responses were conserved in humans, they should be expressed in ways similar to those observed in non-human animals. Due to ethical reasons and easy application, mental imagery has been used to test this hypothesis. The studies included in this review point to the validity of this method, with both self-report and neurophysiological findings corroborating the hypothesis under scrutiny. Despite the need for additional investigation to deal with some limitations, the information obtained with this method can help to a better understanding of the conditions that provoke specific defensive behaviors and related emotions. This knowledge may also contribute to identify vulnerability factors for fear/anxiety-related disorders.

Behavioral and neuroimaging responses induced by mental imagery of threatening scenarios.

Functional neuroimaging studies have shown that actual situations of uncertain or distant threats increase the activity of forebrain regions, whereas proximal threats increase the activity of the dorsal midbrain. This experiment aimed at testing the hypothesis that brain activity elicited by imagined scenarios of threats with two different magnitudes, potential and imminent, resembles that found in response to actual threats. First, we measured subjective responses to imagined scenarios of potential and imminent threats compared with neutral and pleasant scenarios. The same scenarios were used as a paradigm in a functional magnetic resonance imaging experiment. Behavioral results show that the scenarios draw a gradient of hedonic valence and arousal dimensions. Both potential and imminent threat scenarios increased subjective anxiety; the imminent threat scenario also increased feelings of discomfort and bodily symptoms. The functional magnetic resonance imaging results revealed modulations of BOLD signal in the ventromedial prefrontal cortex by potential threat and in the periaqueductal gray matter by imminent threat. These results agree with previously reported evidence using actual threat situations, indicating that mental imagery is a reliable method for studying the functional neuroanatomy of relevant behavioral processes.

Esquizofrenia esquizoafetiva: critérios diagnósticos utilizados no ambulatório de clínica psiquiátrica de um hospital-escola - I- Dados demográficos / Schizoaffective schizophrenia: diagnostic criteria used at the psychiatric outpatient follow-up service of a medical school hospital - I- Demographic data

Os objetivos do presente trabalho consistiram na caracterizaçäo da populaçäo total de pacientes atendidos no Serviço de Seguimento Medicamentoso do Ambulatório de Clínica Psiquiátrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeiräo Preto - USP, em um período de dez anos (1981 a 1990), através de alguns dados demográficos e impressöes diagnósticas, e realizar um estudo comparativo, baseado em dados demográficos, entre Esquizofrenia Esquizoafetiva e Esquizofrenia Outros Sub-tipos, de acordo com a CID-9. Os dados foram colhidos em arquivo próprio do serviço. A primeira parte do estudo foi realizada em um total de 453 pacientes e a segunda parte em uma populaçäo de 329 indivíduos com diagnóstico de Esquizofrenia, sendo 55 do sub-tipo Esquizoafetiva. Os resultados obtidos permitiram constatar que, na populaçäo geral, houve um predomínio de mulheres casadas e ativas profissionalmente, com relaçäo aos homens. Observou-se uma porcentagem maior de pacientes casados separados no grupo da Esquizofrenia Esquizoafetiva, do que no grupo da Esquizofrenia outros Sub-tipos. Näo foi observada diferença significante entre os dois grupos quanto à atividade ou inatividade profissional. Os dados sugerem uma maior adaptaçäo social de pacientes psicóticos crônicos do sexo feminino, quando comparados com o sexo masculino, sendo observado o mesmo nos pacientes com diagnóstico de Esquizofrenia. Os resultados sugerem uma melhor adaptaçäo pré-morbida de pacientes com diagnóstico de Esquizofrenia Esquizoafetiva, mas uma evoluçäo e adaptaçäo social semelhante aos outros sub-tipos de Esquizofrenia

Esquizofrenia Esquizoafetiva: critérios diagnósticos utilizados no ambulatório de clínica psiquiátrica de um hospital-escola - II - Aspectos teóricos e clínicos / Schizoaffective Schizophrenia: diagnostic criteria used at the psychiatric outpatient follow-up service of a medical school hospital

Os objetivos deste trabalho consistiram em um estudo dos critérios clínicos utilizados no Serviço de Seguimento Medicamentoso do Ambulatório de Clínica Psiquiátrica do HCFMRP-USP, para o diagnóstico de Esquizofrenia Esquizoafetiva, através de um levantamento dos sinais e sintomas encontrados na história clínica psiquiátrica e no exame psicológico contidos nos prontuários médicos de uma populaçäo amostral de 30 pacientes, e através de uma questäo aberta respondida por médicos assistentes sobre os critérios diagnósticos que utilizam para Esquizofrenia Esquizoafetiva. Foi realizado também um estudo comparativo dos critérios obtidos através dessas duas fontes de informaçöes. Os sinais e sintomas levantados em prontuários sugerem uma alteraçäo do pensamento, acompanhada de alteraçöes do afeto, principalmente depressivas,porém de forma ampla, heterogênea e inespecífica. Foi observada uma diferença entre os sexos na frequência de sinais e sintomas levantados. No sexo feminino houve um predomínio de alteraçöes de cunho depressivo e no sexo masculino houve uma preponderância de um comprometimento mais grave do pensamento e do funcionamento global. Näo se obteve unanimidade entre os médicos assistentes em nenhum dos critérios diagnósticos. Os critérios mais frequentemente citados coincidem com os dados levantados nos prontuários. Os dados sugerem uma influência de aspectos psicodinâmicos e interpretativos na realizaçäo do diagnóstico clínico e apontam para a necessidade de melhor definiçäo e elaboraçäo dos critérios utilizados para o diagnóstico de Esquizofrenia Esquizoafetiva através do uso de sistemas diagnósticos padronizados