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1.
Lisboa; s.n; Set. 2012. 121 p. tab. (A doença mental, foi - e de alguma forma ainda é - percebida ao logo dos séculos com). (recurso a diferentes interpretações. Associados a cada uma destas interpretações). (encontram-se especificamente, um momento histórico, e significados culturais vastos e). (complexos. A concentração da atenção pública em episódios negativos da doença mental tende a acentuar os sentimentos de insegurança por parte da sociedade em geral e contribuindo para a criação de categorias e estereótipos que, por sua vez, estão na origem dos). (processos de estigmatização e de discriminação social da pessoa com experiência de). (doença mental (Jorge-Monteiro, 2006), estando por isso numa situação de vulnerabilidade. O presente estudo tem como objectivo compreender as representações sociais da doença mental em Maputo (Moçambique), de profissionais de saúde, leigos, e curandeiros. Foram realizadas vinte e cinco entrevistas individuais semi-estruturadas, especificamente dez a curandeiros, nove a leigos e seis a profissionais de saúde. A técnica da análise de conteúdo possibilitou identificar e organizar as explicações ligadas ao conceito, às causas, ao tratamento, à evolução, às consequências da doença mental, e propostas de intervenção percebidas como eficazes para a doença mental, dos três grupos. Reflectimos sobre as relações entre as representações sociais e a percepção das práticas relativas à doença mental. Verificou-se que as representações dos três grupos encontram formadas num nó comum socialmente partilhado, no entanto, existindo também algumas diferenças específicas intergrupos - e no caso dos leigos intragrupo, com base no contexto de proveniência. E a partir destes resultados, reflectiu-se ainda sobre as estratégias de conciliação de eventuais diferenças nas representações sociais e das práticas relativas a doença mental).
Tese em Português | RSDM | ID: biblio-1380633

RESUMO

What is now referred to by western societies as mental illness, was - and in some way still is ­ understood along the centuries using different interpretations. Associated with each of these interpretations are specifically, an historic moment, and cultural meanings vast and complex. The concentration of public attention in negative episodes of mental illness tends to accentuate the feelings of insecurity on the part of society and contributing to the creation of categories and stereotypes which, in turn, generated the processes of stigmatization and social discrimination of people with experience of mental illness (Jorge-Monteiro, 2006) and are therefore in a vulnerable position. This study aims to understand the social representations of mental illness in Mozambique, particularly in Maputo, of health professionals, lay people and traditional healers. There were twenty-five semi-structured individual interviews, specifically ten healers, nine to laymen and six to health professionals. The technique of content analysis enabled us to identify and organize the explanations related to the concept, the causes, the treatment, evolution, the consequences of mental illness, and intervention proposals perceived as effective for mental illness of each of the above mentioned groups. We reflect on the relations between social representations and practices regarding the perception of mental illness. It was found that the representations of the three groups are formed in a common node shared social; however, there are also some specific differences between the groups - and in the case of the intergroup of laymen, based on the context of provenance. And from these results, reflected also on strategies for reconciling any differences in social representations and practices relating to mental illness.


A doença mental, foi - e de alguma forma ainda é - percebida ao logo dos séculos com recurso a diferentes interpretações. Associados a cada uma destas interpretações encontram-se especificamente, um momento histórico, e significados culturais vastos e complexos. A concentração da atenção pública em episódios negativos da doença mental tende a acentuar os sentimentos de insegurança por parte da sociedade em geral e contribuindo para a criação de categorias e estereótipos que, por sua vez, estão na origem dos processos de estigmatização e de discriminação social da pessoa com experiência de doença mental (Jorge-Monteiro, 2006), estando por isso numa situação de vulnerabilidade. O presente estudo tem como objectivo compreender as representações sociais da doença mental em Maputo (Moçambique), de profissionais de saúde, leigos, e curandeiros. Foram realizadas vinte e cinco entrevistas individuais semi-estruturadas, especificamente dez a curandeiros, nove a leigos e seis a profissionais de saúde. A técnica da análise de conteúdo possibilitou identificar e organizar as explicações ligadas ao conceito, às causas, ao tratamento, à evolução, às consequências da doença mental, e propostas de intervenção percebidas como eficazes para a doença mental, dos três grupos. Reflectimos sobre as relações entre as representações sociais e a percepção das práticas relativas à doença mental. Verificou-se que as representações dos três grupos encontram formadas num nó comum socialmente partilhado, no entanto, existindo também algumas diferenças específicas intergrupos - e no caso dos leigos intragrupo, com base no contexto de proveniência. E a partir destes resultados, reflectiu-se ainda sobre as estratégias de conciliação de eventuais diferenças nas representações sociais e das práticas relativas a doença mental.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Representação Social , Medicina Tradicional , Transtornos Mentais/terapia , Estereotipagem , Terapêutica/métodos , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Pessoal de Saúde , Vulnerabilidade a Desastres , Foraminíferos/isolamento & purificação , Discriminação Social , Moçambique
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