Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Mais filtros

Métodos Terapêuticos e Terapias MTCI
Ano de publicação
Tipo de documento
País de afiliação
Intervalo de ano de publicação
1.
Psicol. Estud. (Online) ; 27: e47800, 2022.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1365263

RESUMO

RESUMO A ludoterapia de orientação humanista de Axline se baseia no pressuposto de que o jogo é a maneira natural da criança se expressar. Contudo, essa abordagem parece apresentar algumas lacunas éticas no que diz respeito à relação da criança com o Outro. Tais lacunas foram discutidas a partir do pensamento do filósofo Emmanuel Lévinas, que tratou da ética da alteridade radical. Neste sentido, este trabalho reflete como a ética levinasiana pode se manifestar não só na ludoterapia, mas também na prática clínica, por meio de uma pesquisa qualitativa com metodologia de estudo de caso. O grupo terapêutico aconteceu em 14 sessões de aproximadamente uma hora e era formado por três crianças de 5 a 7 anos. As sessões foram descritas de forma narrativa e a terapeuta escreveu, a partir delas, as suas Versões de Sentido. Ademais, foram realizadas anamneses, devolutivas, entrevistas com outros profissionais da saúde e visitas escolares. As sessões foram analisadas a partir da descrição e compreensão dos sentidos. Verificou-se que o processo grupal pareceu caminhar para uma maior abertura e proximidade entre os participantes do grupo e que a terapeuta precisou ir em direção à criança, isto é, demonstrar abertura à sua diferença. Concluiu-se que, ao entrar na brincadeira junto à criança, o psicoterapeuta não pôde apreender o mundo infantil, mas apenas cumprir com o seu dever ético e inferir que o encontro com as crianças em terapia significa descobrir a diferença pela via traumática. Ressaltou-se, além disso, a dificuldade em teorizar sobre a criança ou a infância, visto que ambas só têm sentido enquanto for fomentado o respeito à alteridade.


RESUMEN La Terapia de Juego humanista de Axline se basa en la suposición de que jugar es la forma natural del niño de expresarse. Sin embargo, este enfoque parece presentar lagunas éticas con respecto a la relación del niño con los demás. Estas lagunas se discutieron a partir de los pensamientos de Emmanuel Lévinas, un filósofo que escribió sobre la ética de la alteridad radical. En este sentido, se discutió cómo la ética de Lévinas puede verse en la terapia de juegos, incluida la práctica clínica. La investigación fue cualitativa con una metodología de estudio de caso. El grupo se realizó en 14 reuniones terapéuticas de una hora de duración y estuvo formado por tres niños de 5 a 7 años. Las reuniones se describieron en forma narrativa y la terapeuta escribió, a partir de ellas, sus Versiones de Significado. Además, se realizó anamnesis, devolutivos, entrevistas con otros profesionales de la salud y visitas escolares. Las sesiones se analizaron a partir de la descripción y comprensión de los sentidos. Fue posible verificar que el proceso del grupo se dirigió hacia una mayor apertura y proximidad entre los participantes del grupo, y que la terapeuta tuvo que dirigirse hacia los niños,es decir, demostrar apertura a su diferencia. Se concluyó que, al entrar en el juego con el niño, el psicoterapeuta no puede apoderarse del mundo de los niños, sino cumplir el deber ético; y reunirse con los niños en terapia era encontrar la diferencia a través de una forma traumática. Además, se destacó la dificultad para teorizar sobre el niño o la infancia, ya que ambos solo tienen sentido si se fomenta el respeto por la alteridad.


ABSTRACT Axline's humanistic-oriented Play Therapy assumes that play is a child's natural way of expressing herself. However, this approach seems to present some ethical gaps when thought concerning the relationship with others. Such gaps were discussed based on Emmanuel Lévinas' thoughts, a philosopher who wrote about radical otherness ethics. In this sense, it was necessary to reflect on how Levinasian ethics can be manifested in Play Therapy, including clinical practice. The research was qualitative, with a case study methodology. The therapeutic group took place in 14 sessions and consisted of three children, aged 5 to 7, with a one-hour meeting. The sessions were described narratively, and the Sense's Version of the therapist was written. Anamnesis, feedback, interviews with other health professionals and school visits were also conducted. The sessions were analyzed based on the description and understanding of meanings. It was found that the group process seemed to move towards greater openness and proximity among the participants and that the therapist needed to move towards the children, opening up to their differences. It was concluded that, when entering the play with the child, the psychotherapist cannot apprehend the child's world but only fulfill her ethical duty and meeting herself with the children in therapy was facing the difference through a traumatic via. It is noteworthy that it is difficult to theorize about childhood, and the theory will only make sense while promoting respect to otherness.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Ludoterapia , Jogos e Brinquedos/psicologia , Psicologia , Terapêutica/psicologia , Comportamento , Agressão/psicologia , Emoções , Ética , Psicoterapeutas/psicologia
2.
Int J Clin Exp Hypn ; 68(4): 451-465, 2020.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-32815775

RESUMO

There has been increasing clinical interest in active-alert hypnosis (AAH). However, relatively few studies have been devoted to studying its properties systematically. The present study compared the subjective experiences of subjects (31) and hypnotists (5) during AAH, using Pekala's Phenomenology of Consciousness Inventory (PCI), the Dyadic Interactional Harmony (DIH) scale and the Archaic Involvement Measure (AIM). Results demonstrated similarities between the experiences of subjects and hypnotists. The only significant difference between the subjects' and the hypnotists' experiences was shown by the PCI, which highlighted the differences stemming from the different roles of hypnotist and subject during the AAH. The study suggests it may be important to examine subjective descriptors in the exploration of personal experiences in studies of AAH.


Assuntos
Estado de Consciência , Hipnose , Humanos , Hipnose/métodos , Pessoa de Meia-Idade , Relações Profissional-Paciente , Testes Psicológicos , Psicoterapeutas/psicologia , Adulto Jovem
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA