Records on floral biology and visitors of Jacquemontia montana (Moric.) Meisn. (Convolvulaceae) in Mucugê, Bahia / Registros sobre a biologia floral e visitantes de Jacquemontia montana (Moric.) Meisn. (Convolvulaceae) em Mucugê, Bahia
Braz. j. biol
; Braz. j. biol;70(3): 671-676, Aug. 2010. ilus, tab
Article
em En
| LILACS
| ID: lil-555281
Biblioteca responsável:
BR1.1
ABSTRACT
We present the first records on pollination biology of Jacquemontia montana (Moric.) Meisn. (Convolvulaceae), a widespread climber in the Chapada Diamantina. Our objectives were to (1) characterise flower morphology and biology of J. montana; (2) sample flower visitors and (3) make inferences about potential pollinators, based on foraging behaviour. Observations and sampling were performed on two patches from 800 AM to 330 PM, May 15th to 16th, 2007. The corolla is bowl shaped, pentamerous, gamopetalous, actinomorphic, and yellow, with a mean diameter of 22.43 ± 1.81 mm, the depth being variable during flower phases. Stigma receptivity lasted from 800 AM-330 PM and pollen viability from 900 AM-330 PM Pollen. showed great decline in number but not in viability during anthesis. Nectarivorous (Coleoptera, Diptera, Hymenoptera) and herbivorous (Orthoptera) insects were found on the flowers. Both male and female bees (Dialictus spp., Robertson 1902) were the most frequent flower visitor. The bees' behaviour, and time spent on flowers, varied according to the resource gathered (i.e., pollen or nectar). The Dialictus species are likely to be the main pollinator of J. montana, considering the frequency, contact with reproductive parts, and carrying only J. montana pollen spread over the ventral part of the thorax, abdomen and legs. Although not quantified, nectar may still be available in the afternoon, considering the behaviour of bees on flowers during this time. Pollenovule ration that was1.2004, suggests facultative xenogamy.
RESUMO
Apresentamos os primeiros registros sobre a biologia da polinização de Jacquemontia montana (Moric.) Meisn. (Convolvulaceae), uma trepadeira com ampla distribuição na Chapada Diamantina, Bahia. Os objetivos deste estudo foram (1) caracterizar a morfologia e biologia floral; (2) amostrar os visitantes; e (3) inferir os possíveis polinizadores, baseando-se no comportamento de forrageio. Observações e amostragens foram conduzidas em duas manchas das 800 às 1530 horas, nos dias 15 e 16 de maio de 2007. A corola é amarela, tem forma de disco, pentâmera, gamopétala, actinomorfa. A corola exposta tem largura média de 22,43 ± 1,81 mm. A receptividade estigmática ocorre das 800 às 1530 horas e a viabilidade polínica das 900 às 1530 horas, se sobrepondo fortemente. O pólen, porém, apresentou forte declínio em número, devido à retirada pelos visitantes, mas não em viabilidade durante a antese. Insetos nectarívoros (Coleoptera, Diptera, Hymenoptera) e herbívoros (Orthoptera) visitaram as flores. Hymenoptera incluiu representantes das famílias Formicidae (formigas) e Halictidae (Dialictus spp.). Machos e fêmeas de Dialictus spp. foram os visitantes mais frequentes. O comportamento e duração das visitas dessas abelhas variaram conforme o recurso coletado (i.e., pólen ou néctar). As espécies de Dialictus foram os polinizadores potenciais de J. montana, considerando sua frequência, contato com órgãos reprodutivos, e pelo fato de carregar apenas pólen de J. montana na superfície ventral do tórax, abdome e pernas. Embora não tenha sido quantificado, o néctar deve estar disponível até o final da tarde, considerando o comportamento das abelhas nas flores nesse período. A relação pólenóvulo, no valor de 1.2004, sugere a ocorrência de xenogamia facultativa.
Palavras-chave
Texto completo:
1
Base de dados:
LILACS
Assunto principal:
Convolvulaceae
/
Flores
/
Polinização
País/Região como assunto:
America do sul
/
Brasil
Idioma:
En
Revista:
Braz. j. biol
Ano de publicação:
2010
Tipo de documento:
Article
País de afiliação:
Brasil
/
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