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Rev. med. (São Paulo) ; 101(2): e-188644, mar.-abr. 2022.
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1391498

RESUMEN

Introdução: Atualmente, estamos enfrentando uma pandemia causada pela síndrome respiratória aguda grave coronavirus 2 (SARS-CoV-2) que é um vírus de RNA de uma única cadeia pertencente à família de coronavírus. O método mais utilizado para confirmar o diagnóstico da infecção pelo SARSCoV-2 é através de testes moleculares usando rRT-PCR (reações em cadeia de transcrição reversa em tempo real polimerase) para detectar o RNA viral. A maneira usual de colher amostras virais é através de cotonetes nasofaríngeos. Uma das formas efetivas de controlar a transmissão dessa doença é o diagnóstico precoce e isolamento dos pacientes infectados. Nesse relato abordaremos dois casos de complicações com swab nasal na coleta de rRT-PCR para COVID-19, atendidos em um pronto socorro de otorrinolaringologia. Relato de caso: O primeiro foi de uma paciente que teve a haste do cotonete quebrada em sua fossa nasal esquerda, necessitando de remoção do corpo estranho com por nasoendoscopia. Enquanto o segundo foi de uma paciente que apresentou epistaxe grave devido trauma do cotonete em esporão no septo nasal esquerdo, necessitando de abordagem em centro cirúrgico. Conclusão: É importante ressaltar que mesmo sujeito a complicações possivelmente graves, a realização de testes RT-PCR com cotonete nasal é o padrão ouro no diagnóstico de COVID-19. É muito importante advertir que o profissional treinado ao suspeitar de algum acidente durante o exame deve, precocemente, solicitar avaliação do especialista competente para abordagem adequada. [au]


Background: We are currently facing a pandemic caused by severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2) which is a single-stranded RNA virus belonging to the coronavirus family. The most widely used method to confirm the diagnosis of SARSCoV-2 infection is through molecular tests using rRT-PCR (real-time reverse transcription polymerase chain reaction) to detect viral RNA. The usual way to collect viral samples is through nasopharyngeal swabs. One of the effective ways to control the transmission of this disease is the early diagnosis and isolation of infected patients. In this report, we will approach two cases of complications with nasal swabs in the collection of rRT-PCR for COVID-19, treated in an otolaryngology emergency room. Case Report: The first was from a patient who had the swab rod broken in her left nasal cavity, requiring removal of the foreign body through nasoendoscopy. While the second was from a patient who had severe epistaxis due to trauma of the spur swab in the left nasal septum, requiring an approach in the surgery center. Conclusion: It is important to emphasize that, even subject to possibly serious complications, the performance of RT-PCR tests with a nasal swab is the gold standard in the diagnosis of COVID-19. It is very important to enhance that the trained professional, when suspecting an accident during the exam, should, early on, request an evaluation from the competent specialist for an adequate approach. [au]

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