Non-relevance of acute dermal toxicity testing for assessing human health protection in the regulatory decision-making for agrochemical formulated products.

Compared to oral toxicity tests, dermal toxicity tests offer little or no additional scientific information or public health protection for agrochemical-formulated products (US EPA, 2016). Based on that, a retrospective analysis of the results of acute oral and dermal LD50 studies of agrochemical products registered in Brazil was carried out by the Technical Group on Toxicological Risk Assessment (GT-ART) of the Brazilian Crop Protection Association (ANDEF). The data were obtained from 6 agrochemical industries that are associated to ANDEF, following these considerations: only rat studies were selected; only paired studies were chosen; only studies performed with top doses ≥2,000 mg/kg were selected; biological products were excluded. The dataset includes 342 formulated products in 21 formulation types. Among these 342 formulated products, 228 have a single active ingredient, 107 have 2 and 7 have 3 or more. The comparison of acute oral to dermal toxicity studies of agrochemical-formulated products registered in Brazil corroborates the United States Environmental Protection Agency (US EPA) conclusion on waiving acute dermal toxicity tests, which will result in avoiding unnecessary use of time and resources, data generation costs and animal testing.

Intoxicação por chumbinho: um desafio para o diagnóstico clínico e para o tratamento / Chumbinho poisoning: challenge to clinical diagnosis and treatment

As intoxicações por chumbinho, principalmente pela população adulta e em tentativas de suicídio, são consideradas importante causa de morbi/mortalidade no Brasil, e estão relacionadas ao comércio ilegal de praguicidas inibidores da colinesterase, com o propósito de uso domissanitário, como raticida, desviando-se do uso agrícola autorizado no país. Do ponto de vista toxicológico, existem variações no quadro clínico e diferenças significantes na forma de tratamento quando se considera os inseticidas carbamatos e os organofosforados, tornando-se motivo de extrema preocupação pois, em grande parte dos casos emergenciais, o diagnóstico clínico é de difícil reconhecimento. Isso se torna um desafio no caso do chumbinho, uma vez que, na maioria das vezes, não se conhece exatamente o ingrediente ativo presente na sua formulação. Sendo assim, o propósito do presente artigo foi realizar uma abordagem crítica e atualizada sobre a problemática de uso irregular do chumbinho, incluindo a descrição de dados epidemiológicos e aspectos de avaliação clínica e das formas de tratamento mais adequadas nos casos de intoxicação por este produto