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Brazilian experts' consensus on the treatment of infantile epileptic spasm syndrome in infants.
Sampaio, Letícia Pereira de Brito; Henriques-Souza, Adélia Maria de Miranda; Silveira, Mariana Ribeiro Marcondes da; Seguti, Lisiane; Santos, Mara Lúcia Schmitz Ferreira; Montenegro, Maria Augusta; Antoniuk, Sérgio; Manreza, Maria Luíza Giraldes de.
Afiliación
  • Sampaio LPB; Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas, São Paulo SP, Brazil.
  • Henriques-Souza AMM; Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira, Recife PE, Brazil.
  • Silveira MRMD; Hospital da Restauração, Recife, PE, Brazil.
  • Seguti L; Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas, São Paulo SP, Brazil.
  • Santos MLSF; Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Área da Medicina da Criança e do Adolescente, Brasília DF, Brazil.
  • Montenegro MA; Hospital Pequeno Príncipe, Departamento de Neurologia Pediátrica, Curitiba PR, Brazil.
  • Antoniuk S; University of California San Diego, Rady Children's Hospital, San Diego CA, United States.
  • Manreza MLG; Universidade Federal do Paraná, Departamento de Pediatria, Curitiba PR, Brazil.
Arq Neuropsiquiatr ; 81(9): 844-856, 2023 09.
Article en En | MEDLINE | ID: mdl-37793406
RESUMO
ANTECEDENTES: A síndrome do espasmo epiléptico infantil (IESS) é uma condição rara, mas grave, que afeta crianças precocemente e geralmente é secundária a um distúrbio cerebral identificável, estando relacionada a deterioração psicomotora na infância e a epilepsia na vida adulta. O tratamento é desafiador, pois os espasmos infantis podem não responder à maioria dos medicamentos anticrises e as recidivas são frequentes. OBJETIVO: Avaliar a literatura sobre o tratamento de IESS e fornecer uma orientação prática para um sistema de saúde com recursos limitados. MéTODOS: Um comitê de especialistas da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil revisou e discutiu evidências científicas relevantes no tratamento da IESS em relação aos medicamentos disponíveis no Brasil. RESULTADOS: Prednisolona oral e vigabatrina são os fármacos mais comumente usados como terapia de primeira linha; são eficientes e acessíveis, já que ambos estão disponíveis no sistema único de saúde brasileiro (SUS). O ACTH intramuscular apresenta eficácia semelhante à prednisolona oral, mas tem custo mais elevado e não está disponível no Brasil. Outros medicamentos anticonvulsivos, como topiramato, levetiracetam ou benzodiazepínicos, têm resposta limitada e são prescritos como terapia adjuvante. Se o serviço de saúde tiver nutricionista, deve-se implementar dieta cetogênica para aqueles que não respondem ao tratamento hormonal e vigabatrina. A cirurgia de epilepsia é indicada principalmente para pacientes com lesões focais que não respondem à terapia farmacológica. CONCLUSãO: O tratamento precoce da IESS com fármacos eficazes é factível em nosso meio. O uso de protocolos padronizados aumenta as chances de alcançar a cessação completa em um tempo menor e diminui a recaída.
Asunto(s)

Texto completo: 1 Base de datos: MEDLINE Asunto principal: Espasmos Infantiles / Epilepsia Tipo de estudio: Guideline País/Región como asunto: America do sul / Brasil Idioma: En Revista: Arq Neuropsiquiatr Año: 2023 Tipo del documento: Article

Texto completo: 1 Base de datos: MEDLINE Asunto principal: Espasmos Infantiles / Epilepsia Tipo de estudio: Guideline País/Región como asunto: America do sul / Brasil Idioma: En Revista: Arq Neuropsiquiatr Año: 2023 Tipo del documento: Article