RESUMO
Objective: To evaluate the quality, reliability and content of YouTube videos in Portuguese about dental trauma. Method: An infodemiological study was developed in which the first 60 videos found on YouTube with the terms "dental traumatism", "dental trauma" and "broken tooth" were analyzed. Repeated videos, longer than one hour, in a language other than Portuguese, not intended for the lay public, resolution of questions, songs, interviews, shorts, and other subjects were excluded. The content of the videos was rated using a 23-point scale that classified them into low, moderate, and high content. Reliability was assessed using the modified DISCERN scale and the overall quality was assessed using the Global Quality Score (GQS) scale. The numbers of likes, dislikes, comments and engagement were also accounted. Data were analyzed by Mann-Whitney and Spearman's correlation test (α= 5%). Result: A total of 55 videos were included in the study. Most were posted by healthcare professionals (92.7%) and just over half (63.7%) were of good overall quality. There were moderate, positive, and statistically significant correlations between DISCERN and GQS scores (r=0.454), duration (r=0.575), and trauma content (r=0.510). Overall quality correlated moderately, positively, and significantly with content scores (r=0.604) and video length (r=0.467). Conclusion: A significant proportion of Portuguese videos on YouTube about dental trauma had low content, quality and reliability information.
Objetivo: Avaliar a qualidade, a confiabilidade e o conteúdo de vídeos do YouTube na língua portuguesa sobre traumatismo dentário. Método: Um estudo infodemiológico foi desenvolvido a partir de uma busca no YouTube e os 60 primeiros vídeos encontrados com cada um dos termos "traumatismo dentário", "trauma dental" e "dente quebrado" foram analisados. Vídeos repetidos, com mais de uma hora de duração, em outro idioma, não destinados ao público leigo, resolução de questões, músicas, entrevistas, shorts, e vídeos sobre outras temáticas foram excluídos. O conteúdo dos vídeos foi avaliado usando uma escala de 23 pontos que os classificou em baixo, moderado e alto conteúdo. A confiabilidade foi avaliada utilizando a escala DISCERN modificada e a qualidade geral foi avaliada com a escala Global Quality Score (GQS). Também foram contabilizados os números de curtidas, dislikes, comentários e engajamento. Os dados foram analisados pelos testes de Mann-Whitney e correlação de Spearman (α = 5%). Resultado: 55 vídeos foram incluídos no estudo. A maioria foi postada por profissionais de saúde (92,7%) e pouco mais da metade (63,7%) foi de qualidade geral boa. Houve uma correlação moderada, positiva e estatisticamente significativa entre os escores do DISCERN e do GQS (r = 0,454), duração (r = 0,575) e conteúdo de trauma (r = 0,510). A qualidade geral se correlacionou de forma moderada, positiva e significativa com os escores de conteúdo (r = 0,604) e com a duração do vídeo (r = 0,467). Conclusão:Uma proporção de vídeos em Português presentes no YouTube sobre traumatismo dentário possui informações de baixo conteúdo, qualidade e confiabilidade.
RESUMO
Abstract Objective: To investigate the usefulness, reliability, quality, and content of Portuguese-language YouTube videos on COVID-19. Material and Methods: Three keywords selected on Google Trends were searched on YouTube, and the 60 first videos listed with each term were analyzed. Two calibrated researchers evaluated the reliability (DISCERN Modified Scale), the quality (Global Quality Score - GQS), and the usefulness of videos for the users (COVID-19 Specific Score - CSS). The number of views, likes, and engagement were also analyzed. The data were evaluated by the Mann-Whitney test and Spearman correlation (α=5%). Results: 59 videos were included. The average scores of quality, reliability, and usefulness were 3.0 (±1.1), 3.2 (± 0.8), and 1.5 (± 0.9), respectively. Two-thirds of the videos (64.4%) had low/moderate quality, and the majority (76.2%) were about signs and symptoms. The numbers of views (p=0.005), likes (p=0.006), and engagement (p=0.014) were significantly higher in moderate/good quality videos. The number of comments (p=0.007), duration of videos (p=0.004), and the DISCERN score (p<0.001) were significantly higher in videos made by health professionals. The general quality of the videos was positively correlated to the CSS scores, number of views, likes, and engagement (p<0.05). Conclusion: Most videos had moderate quality and reliability and low usefulness for the users.
Assuntos
Comunicação em Saúde , Confiabilidade dos Dados , Intervenção Baseada em Internet , COVID-19/prevenção & controle , Gravação em Vídeo , Estatísticas não Paramétricas , Odontólogos , Rede Social , Estudo ObservacionalRESUMO
The present study assessed the prevalence of the use of anxiolytics/antidepressants and associated factors among university students in the pre-vaccine period of the COVID-19 pandemic. A cross-sectional study was conducted with 983 students of public and private universities in Brazil. Data were collected between September and December 2020 with the aid of a questionnaire available on the Survey Monkey® platform addressing socioeconomic data, self-rated health, the use of anxiolytics/antidepressants, history of depression, psychological/psychiatric treatment and aspects of the undergraduate course. Statistical analysis involved descriptive statistics and Poisson regression with robust variance (α= 5%). The prevalence of anxiolytics/antidepressants use was 15.7%. The use of anxiolytics/antidepressants was associated with the female sex (PR = 1.53; 95% CI: 1.03-2.26), dissatisfaction with one's overall health (PR = 1.40; 95% CI: 1.08-1.82), undergoing psychological/psychiatric treatment (PR = 2.85; 95% CI: 1.91-4.22) and a medical diagnosis of depression (PR = 3.44; 95% CI: 2.52-4.70). The female sex, dissatisfaction with one's own overall health status, undergoing psychological/psychiatric treatment and a medical diagnosis of depression exerted an influence onthe use of anxiolytics/antidepressants by undergraduate university students during the COVID-19 pandemic (AU).
El presente estudio evaluó la prevalencia del uso de ansiolíticos/antidepresivos y factores asociados entre estudiantes universitarios en el período previo a la vacunación de la pandemia COVID-19. Se realizó un estudio transversal con 983 estudiantes de universidades públicas y privadas de Brasil. Los datos fueron recolectados entre septiembre y diciembre de 2020 con la ayuda de un cuestionario disponible en la plataforma Survey Monkey® que aborda datos socioeconómicos, salud autoevaluada, uso de ansiolíticos/antidepresivos, antecedentes de depresión, tratamiento psicológico/psiquiátrico y aspectos de la carrera universitaria. curso. El análisis estadístico implicó estadística descriptiva y regresión de Poisson con varianza robusta (α= 5%). La prevalencia del uso de ansiolíticos/antidepresivos fue del 15,7%. El uso de ansiolíticos/antidepresivos se asoció con el sexo femenino (RP = 1,53; IC 95%: 1,03-2,26), insatisfacción con la salud general (RP = 1,40; IC 95%: 1,08-1,82), estar sometido a tratamiento psicológico/psiquiátrico (RP = 2,85; IC 95%: 1,91-4,22) y diagnóstico médico de depresión (RP = 3,44; IC 95%: 2,52-4,70). El sexo femenino, la insatisfacción con el propio estado de salud general, el tratamiento psicológico/psiquiátrico y el diagnóstico médico de depresión influyeron en el uso de ansiolíticos/antidepresivos por parte de estudiantes universitarios durante la pandemia de COVID-19 (AU).
O presente estudo avaliou a prevalência do uso de ansiolíticos/antidepressivos e fatores associados entre estudantes universitários no período pré-vacinal da pandemia de COVID-19. Foi realizado um estudo transversal com 983 estudantes de universidades públicas e privadas do Brasil. Os dados foram coletados entre setembro e dezembro de 2020 com auxílio de questionário disponível na plataforma Survey Monkey® abordando dados socioeconômicos, autoavaliação de saúde, uso de ansiolíticos/antidepressivos, histórico de depressão, tratamento psicológico/psiquiátrico e aspectos da graduação curso. A análise estatística envolveu estatísticadescritiva e regressão de Poisson com variância robusta (α= 5%). A prevalência de uso de ansiolíticos/antidepressivos foi de 15,7%. O uso de ansiolíticos/antidepressivos esteve associado ao sexo feminino (RP = 1,53; IC 95%: 1,03-2,26), insatisfação com asaúde geral (RP = 1,40; IC 95%: 1,08-1,82), estar em tratamento psicológico/psiquiátrico (RP = 2,85; IC 95%: 1,91-4,22) e diagnóstico médico de depressão (RP = 3,44; IC 95%: 2,52-4,70). O sexo feminino, a insatisfação com o próprio estado geral de saúde, a realização de tratamento psicológico/psiquiátrico e o diagnóstico médico de depressão exerceram influência no uso de ansiolíticos/antidepressivos por estudantes universitários de graduação durante a pandemia de COVID-19 (AU).