RESUMO
Objective: To describe and compare potential differences in systemic health characteristics and xerostomia among residents in American and Brazilian nursing facilities (NF). Material and Methods: This secondary analysis used data from a study in NF located in Iowa-USA (n=81) and Sao Paulo (SP)-Brazil (n=119). Recorded data included demographics, medications, comorbid conditions, and self-reported xerostomia. Results: The Iowa group mean age was 82.1 years (±12.9), 60.5% were females, and 100% were white, whereas the SP group mean age was 76.4 years (±8.7), 47.9% females, most participants identified as either white (42.0%) or as more than one race (45.4%). The median number of comorbid conditions and medications in the Iowa were 9 and 12, respectively, as compared to 2 and 6 in SP. Most common comorbidities in Iowa were hypertension, dementia (including Alzheimer), and depression. In SP, they were hypertension, unspecified diabetes mellitus (including type 2), and Parkinson. Most common prescription medications in Iowa were acetaminophen, acetylsalicylic acid, and magnesium hydroxide, while in SP, they were omeprazole, acetylsalicylic acid, and losartan. Xerostomia was reported by 32.1% (Iowa) and 59.7% (SP) of the participants. There was no association between age and dry mouth sensation in either Iowa (p=0.480) or SP (p=0.130) samples. However, there was an association between total medications and dry mouth sensation in Iowa (p=0.040), but not in SP (p=0.075) Conclusions: Iowans presented with higher numbers of comorbidities and prescription medications, however xerostomia was reported in a greater percentage in SP. Xerostomia was associated to higher number of medications in Iowa, but not in SP.(AU)
Objetivo: Descrever e comparar possíveis diferenças nas características de saúde sistêmica e xerostomia entre residentes em instituições de longa permanência (ILP) americanas e brasileiras. Materiais e Métodos: Esta análise utilizou dados de um estudo em ILPs localizadas em Iowa/EUA (n = 81) e São Paulo/Brasil (n = 119). Os dados avaliados incluíram dados demográficos, medicamentos, comorbidades e xerostomia autoreportada. Resultados: A idade média do grupo de Iowa foi de 82,1 anos (± 12,9), 60,5% eram do sexo feminino e 100% eram brancos, enquanto a idade média do grupo SP foi de 76,4 anos (± 8,7), 47,9% do sexo feminino, a maioria dos participantes identificados como brancos ( 42,0%) ou como mais de uma raça (45,4%). A média do número de comorbidades e medicamentos em Iowa foi de 9 e 12, respectivamente, em comparação com 2 e 6 em SP. Comorbidades mais comuns em Iowa foram hipertensão, demência (incluindo Alzheimer) e depressão. Em SP, foram hipertensão, diabetes mellitus (incluindo o tipo 2) e Parkinson. Os medicamentos de prescrição mais comuns em Iowa eram acetaminofeno, ácido acetilsalicílico e hidróxido de magnésio, enquanto em SP, foram omeprazol, ácido acetilsalicílico e losartana. A xerostomia foi reportada por 32,1% dos participantes em Iowa e 59,7% em SP. Não houve associação entre idade e sensação de boca seca nas amostras de Iowa (p = 0,480) ou SP (p = 0,130). No entanto, houve associação entre o total de medicamentos e a sensação de boca seca em Iowa (p= 0,040), mas não em SP (p = 0,075). Conclusões: Os residentes de Iowa apresentaram maior número de comorbidades e prescrição de medicamentos, porém a xerostomia foi relatada em maior percentual em SP. A xerostomia foi associada ao maior número de medicamentos em Iowa, mas não em SP.(AU)