Introdução:
as
neoplasias são responsáveis por grande parte das alterações que afetam os seus portadores e o
diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de
cura e garantir o bom
prognóstico do
paciente. Em diversos
casos, a
intervenção cirúrgica, a
quimioterapia e a
radioterapia são utilizadas para combater o
câncer. O
tratamento quimioterápico é muito comum, podendo ser realizado em monoterapia ou pela combinação de
fármacos. De acordo com a
farmacocinética do
quimioterápico e as características do
tratamento, como a
frequência e a duração, diversos efeitos colaterais orais podem ser observados.
Objetivo:
relatar as possíveis repercussões orais decorrentes da utilização de
fármacos antineoplásicos.
Revisão de
literatura dentre os efeitos orais observados no organismo em consequência do
tratamento quimioterápico, as alterações mais comuns ocorrem na
mucosa bucal, interferindo na
qualidade de vida do
paciente, no
tempo de internação e nos
custos hospitalares. O efeito citotóxico dos
quimioterápicos pode promover uma ação direta, que acarreta em descamação, ulceração,
xerostomia e neurotoxicidade; uma ação indireta que proporciona o surgimento de hemorragias e
infecções oportunistas, devido à
imunossupressão provocada pelo
medicamento. Considerações finais são necessários estudos clínicos baseados em evidências científicas para a adequação de
protocolos necessários à
prevenção e para o controle das
lesões orais decorrentes da
toxicidade dos
quimioterápicos.