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Sinais vitais em crianças e adolescentes submetidos à diferentes tratamentos em Odontopediatria / Vital signs in children and adolescents subjected to different treatments in pediatric dentistry

Alfredo, Farinhas, João.
Rio de Janeiro; s.n; 2017. 99 p. tab, ilus, graf.
Tese em Português | BBO - odontologia (Brasil) | ID: biblio-946659
O objetivo do presente estudo foi monitorar os sinais vitais em crianças e adolescentes submetidos aos diferentes tratamentos na Odontopediatria. Inicialmente foi realizada uma revisão sistemática da literatura para avaliar se procedimentos odontológicos em crianças são capazes de provocar mudanças na pressão sanguínea. Com relação a revisão sistemática, cinco artigos preencheram os critérios de inclusão, na busca eletrônica nas bases Lilacs, PubMed, Web of Science, e Scopus, e concluiu-se que existe evidencia moderada para suportar as mudanças na pressão sanguínea em crianças submetidas a procedimentos odontológicos. Posteriormente, foi elaborado a pesquisa que gerou o segundo artigo da Tese denominado Aferição das alterações nos sinais vitais em crianças frente aos procedimentos em Odontopediatria e o seu perfil social foi dividido em duas fases. A fase I clínica e a fase II questionários. A fase I examinou 64 crianças e adolescentes atendidos na clínica de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro divididos em 2 grupos 32 pacientes compareceram para Revisão (Grupo R) com aferição da pressão arterial (PA), frequência cardíaca e saturação periférica de oxigênio antes e depois do procedimento odontológico. O outro Grupo A, também com 32 pacientes foram submetidos a anestesia para o tratamento, sendo aferido a pressão arterial, frequência cardíaca e oximetria, no início do tratamento, após a anestesia e no final do tratamento. Os responsáveis pelos pacientes dos dois grupos receberam o questionário para obter dados da saúde, hábitos alimentares, atividade física e nível socioeconômico. A frequência cardíaca mostrou diferença significativa (p<0,001) entre o início e o final dos tratamentos nos dois grupos. Houve elevação da pressão sistólica e diastólica em 28,8% dos pacientes do grupo R e em 38,4% dos do Grupo A, tendo retornado ao normal em 96,8% dos pacientes. As alterações de elevação da pressão arterial ocorreram na fase inicial dos procedimentos. Podemos supor que o fator ansiedade e medo iniciais contribuem para esta alteração. Na fase II (questionário) a elevada ingestão de biscoitos (79,7%) e de refrigerantes (84,4%) durante a semana pelos participantes do estudo além da prática de atividade física (37,5%) apenas uma vez por semana, foram achados relevantes e preocupantes nesta pesquisa. O presente estudo demonstrou pequenas alterações nos parâmetros cardíacos avaliados nos dois grupos, sendo que o retorno à normalidade após o final dos procedimentos foi verificado. Uma atenção maior aos hábitos alimentares não saudáveis capazes de produzir alterações cardíacas nas crianças e adolescentes em longo prazo e a falta da prática de atividades físicas regulares devem ser mais bem divulgadas e discutidas nas mídias sociais e nos consultórios odontopediátricos. (AU)
Biblioteca responsável: BR1141.1
Localização: BR1141.1