Your browser doesn't support javascript.

BVS Odontologia

Informação e Conhecimento para a Saúde

Home > Pesquisa > ()
XML
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Email
Adicionar mais destinatários
| |

Comparison of the recovery rate of otomycosis using betadine and clotrimazole topical treatment / Comparação da taxa de recuperação de otomicose com o uso de tratamento tópico com betadina e clotrimazol

Mofatteh, Mohammad Reza; Yazdi, Zahra Naseripour; Yousefi, Masoud; Namaei, Mohammad Hasan.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 84(4): 404-409, July-Aug. 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-951858
Resumo Introdução A otomicose é uma das doenças comuns associadas a muitas complicações, como envolvimento da orelha interna e mortalidade em casos raros. O tratamento da otomicose pode ser realmente desafiador e requer um acompanhamento rigoroso. As opções de tratamento para otomicose podem incluir desbridamento local, agentes antifúngicos locais e sistêmicos e uso de antissépticos tópicos, os medicamentos tópicos recomendados para o tratamento da otomicose. Objetivo Comparar a taxa de recuperação de otomicose utilizando dois métodos terapêuticos de betadina tópica (povidona-iodo) e clotrimazol. Método Neste ensaio clínico simples cego, 204 pacientes com otomicose foram selecionados utilizando-se método de amostragem de não probabilidade conveniente e randomizados para dois grupos de tratamento, com betadina tópica e com clotrimazol (102 pacientes em cada grupo). A resposta ao tratamento foi avaliada aos 4, 10 e 20 dias após o tratamento. Os dados foram analisados utilizando o teste t independente, qui-quadrado e teste de Fisher no software SPSS v.18, com nível de significância de p < 0,05. Resultados Os resultados mostraram que dos 204 pacientes com otomicose, os tipos de fungos isolados incluíram Aspergillus em 151 casos (74%) e Candida albicans em 53 pacientes (26%). No quarto dia após o tratamento, 13 pacientes (13,1%) no grupo tratado com betadina e 10 pacientes (9,8%) no grupo tratado com clotrimazol apresentaram boa resposta ao tratamento (p = 0,75). Uma boa resposta ao tratamento foi relatada para 44 (43,1%) e 47 pacientes (46,1%) no décimo dia após o tratamento (p = 0,85); e 70 (68,6%) e 68 pacientes (67,6%) no vigésimo dia após o tratamento (p = 0,46) no grupo tratado com betadina e clotrimazol, respectivamente. Assim, a resposta ao tratamento não foi significativamente diferente nos dois grupos. Conclusão No presente estudo, a eficácia da betadina e do clotrimazol foi a mesma no tratamento da otomicose. O resultado deste estudo apoia o uso de betadina como um antifúngico eficaz no tratamento da otomicose que pode ajudar a evitar o surgimento de organismos resistentes.
Biblioteca responsável: BR1.1