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Ocorrência de hepatites virais em profissionais da área de saúde / Occurrence of viral hepatitis among health care workers

Kuga, Cínthia Yukie; Khouri, Sandra; Figueiredo, Virgínia; Lopes, Edmundo; Silva, Antônio Eduardo Benedito; Ferraz, Maria Lúcia Gomes.
Rev. bras. clín. ter ; 25(3): 98-104, maio 1999. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-303741
Profissionais da área de saúde (PAS) apresentam maior risco ocupacional de aquisiçäo de determinadas doenças, principalmente as transmissíveis por sangue ou derivados, como as hepatites B e C. Entre 1986 e 1998 foi realizado levantamento dos casos de hepatites virais que ocorreram em PAS atendidos no Ambulatório de Hepatites da Disciplina de Gastroenterologia da Escola Paulista de Medicina/Unifesp. Os PAS foram divididos em três categorias médicos, pessoal de enfermagem (enfermeiras, auxiliares, atendentes) e outros profissionais (dentistas, biomédicos e técnicos de laboratório). Dentre os 4.211 pacientes com hepatite atendidos neste período, 141 (3,3 por cento) foram em PAS, sendo 39,7 por cento no pessoal de enfermagem, 35,5 por cento em outros profissionais e 24,8 por cento em médicos. Dos 114 casos, 13,5 por cento foram de hepatite A aguda, 26,9 por cento de B aguda, 26,9 por cento de B crônica, 26,9 por cento de C crônica e 5,8 por cento de hepatite NANB. A hepatite A aguda mostrou predomínio em outros profissionais (42,1 por cento) e médicos (36,9 por cento), seguido pelo pessoal de enfermagem (21 por cento). Na hepatite B aguda, outros profissionais (36,9 por cento) e pessoal de enfermagem (34,2 por cento) foram dominantes em relaçäo a médicos (28,9 por cento). Nas hepatites crônicas B e C houve predomínio do pessoal de enfermagem (39,5 por cento e 47,4 por cento, respectivamente), seguido por outros profissionais (28,9 por cento e 39,5 por cento) e médicos (31,6 por cento e 13,1 por cento). Näo houve casos de hepatite NANB em médicos, mas somente em pessoal de enfermagem (75 por cento) e outros profissionais (25 por cento). A comparaçäo da incidência das hepatites virais entre 1986-1991 e 1992-1997 mostrou uma tendência à diminuiçäo da maioria delas. A diminuiçäo dos casos de hepatite B pode ser atribuída à maior difusäo das precauçöes universais, em decorrêencia do HIV, e também da vacinaçäo contra a hepatite B a partir de 1991. A hepatite C crônica constitui exceçäo, com aumento significativo de 1 para 36 casos diagnosticados; isso se explica pelo fato do diagnóstico de certeza da hepatite C ter se tornado disponível a partir de 1991.
Biblioteca responsável: BR33.1