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Efeito de anestésicos locais com e sem vasoconstritor em pacientes com arritmias ventriculares / Effect of local anesthetics with and without vasoconstrictor agent in patients with ventricular arrhythmias

Cáceres, Maria Teresa Fernández; Ludovice, Ana Cristina P. P; Brito, Fabio Sândoli de; Darrieux, Francisco Carlos; Neves, Ricardo Simões; Scanavacca, Mauricio Ibrahim; Sosa, Eduardo A; Hachul, Denise Tessariol.
Arq. bras. cardiol ; 91(3): 142-147, set. 2008. graf, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-494308
FUNDAMENTO A utilização de anestésicos locais associados a vasoconstritores para tratamento odontológico de rotina de pacientes cardiopatas ainda gera controvérsia, em razão do risco de efeitos cardiovasculares adversos.

OBJETIVO:

Avaliar e comparar os efeitos hemodinâmicos do uso de anestésico local com vasoconstritor não-adrenérgico em pacientes portadores de arritmias ventriculares, em relação ao uso de anestésico sem vasoconstritor.

MÉTODOS:

Um estudo prospectivo randomizado avaliou 33 pacientes com sorologia positiva para doença de Chagas' e 32 pacientes com doença arterial coronariana, portadores de arritmia ventricular complexa ao Holter (>10 EV/h e TVNS), 21 do sexo feminino, idade de 54,73 + 7,94 anos, submetidos a tratamento odontológico de rotina com anestesia pterigomandibular. Esses pacientes foram divididos em dois grupos no grupo I, utilizou-se prilocaína a 3 por cento associada a felipressina 0,03 UI/ml, e no grupo II, lidocaína a 2 por cento sem vasoconstritor. Avaliaram-se o número e a complexidade de extra-sístoles, a freqüência cardíaca e a pressão arterial sistêmica dos pacientes no dia anterior, uma hora antes, durante o procedimento odontológico e uma hora após.

RESULTADOS:

Não foram observadas alterações hemodinâmicas, nem aumento do número e da complexidade da arritmia ventricular, relacionados ao anestésico utilizado, em ambos os grupos.

CONCLUSÃO:

Os resultados sugerem que prilocaína a 3 por cento associada a felipressina 0,03 UI/ml pode ser utilizada com segurança em pacientes chagásicos e coronarianos, com arritmia ventricular complexa.
Biblioteca responsável: BR1.1