Comparison of the thick smear and Kato-Katz techniques for diagnosis of intestinal helminth infections.

This study compared the efficiency of Kato-Katz thick smear and thick smear techniques for the diagnosis of intestinal helminths. The sensitivity of the thick smear technique was higher than that of the Kato-Katz method for the diagnosis of all helminths except Schistosoma mansoni.

[Experimental infection of Equus asinus with Leishmania chagasi Cunha & Chagas, 1937]. / Inoculação experimental de Equus asinus com Leishmania chagasi Cunha & Chagas, 1937.

Four Equus asinus were challenged with promastigotes of Leishmania chagasi Cunha & Chagas, 1937, and followed up for 12 months. They were observed by means of direct testing for promastigotes in smears and culture of peripheral blood, fragments from inferior lip, bone marrow, spleen and liver and the immunological assays ELISA and TRALd. The post-necropsy histological examination demonstrated a small number of amastigotes in the liver of two animals. ELISA and TRALd tests were positive at the 8th, 10th and 12th month after inoculation. The results suggest that the donkeys were able to overcome the experimental leishmanial infection and did not infect the vector Lutzomyia longipalpis in the laboratory. Consequently they can not be considered an important reservoir in the epidemiological chain of transmission of visceral leishmaniasis, although they represent an important blood source for the vector and its proliferation.

Comparison of the thick smear and Kato-Katz techniques for diagnosis of intestinal helminth infections

O objetivo deste trabalho foi comparar a eficiência dos métodos de Kato-Katz e sedimentação espontânea para o diagnóstico das helmintíases intestinais. A sensibilidade da técnica de sedimentação espontânea foi superior aquela encontrada pelo método de Kato-Katz para o diagnóstico de todos os helmintos, exceto para Schistosoma mansoni.

Inoculação experimental de Equus asinus com Leishmania chagasi Cunha & Chagas, 1937 / Experimental infection of Equus asinus with Leishmania chagasi Cunha & Chagas, 1937

Quatro Equus asinus foram inoculados com promastigotas de Leishmania chagasi Cunha & Chagas, 1937 e acompanhados durante 12 meses através de: pesquisa de amastigotas em esfregaços e culturas de sangue periférico em fragmentos de tecido do lábio inferior, medula óssea, baço e fígado e de testes de ELISA e TRALd. Estes foram positivos nos 8º, 10º e 12º meses após a inoculação. O exame histopatológico pós necropsia, demonstrou discreto número de amastigotas no fígado de dois dos eqüídeos inoculados. Apesar de desafiados com elevado número de promastigotas, os animais não desenvolveram infecções patentes e não infectaram experimentalmente a vetora Lutzomya longipalpis. Os resultados induzem a acreditar que os eqüídeos são desprovidos de importância como reservatórios na cadeia de transmissão da leishmaniose visceral, embora sirvam como boa fonte de alimentação sangüínea e proliferação da vetora Lutzomyia longipalpis.

Avaliaçao da eficacia de tres metodos no diagnostico de parasitoses intestinais / Comparative study of three methods applied to entero para sitological diagnostic

Estudo comparativo da eficiencia dos metodos desenvolvidos por Hoffman, Pons & Janer, Ritchie e Sedimentaçao por centrifugaçao, tecnicas aplicadas para o diagnostico enteroparasitologico

Incidência de parasitos intestinais em escolares da cidade de Cachoeira, Bahia, Brasil / Incidence of intestinal parasites in school-children of Cachoeira, Bahia, Brazil

Analisam-se os resultados do levantamento sobre parasitos intestinais realizado com a populaçäo escolar na Cidade de Cachoeira, Estado da Bahia, Brasil

O papel dos equídeos na ecologia da Leishmaniose visceral no Estado da Bahia, Brasil / The role of horses in the ecology of visceral leishmaniasis in Bahia, Brazil

Nas áreas endêmicas dos municípios de Jequié e Jacobina, Estado da Bahia, Brasil, realizou-se uma pesquisa sobre o papel dos eqüídeos na ecologia da leishmaniose visceral. Quinhentos e dois eqüídeos das espécies Equus caballus, Equus asinus e Equus caballus x Equus asinus, que vivem nessas áreas, foram estudados através de diversos métodos para diagnóstico e isolamento de leishmanias e correlacionados com casos humanos e com a vetora Lutzomyia longipalpis. Foram realizados os seguintes exames nesses animais: esfregaço e cultura de sangue periférico; esfregaços e culturas de biópsias do lábio inferior e os testes imunológicos : ELlSA, TRALd, Dot-blot. Os testes imunológicos apresentaram os seguintes percentuais de positividade: 19,32 por cento para o ELlSA, 40 por cento para o TRALd e 13,72 por cento para o Dot-blot. Esta alta prevalência de soro positividade, indica a presença de anticorpos específicos contra a Leishmania e a existência de eqüídeos infectados nessas áreas. Contudo, não foi possível isolar Leishmanias desses animais. Por outro lado, quatro Equus asinus inoculados com formas promastigotas de Leishmania chagasi e acompanhados por um período de 10 a 12 meses, foram também submetidos a todos os exames acima mencionados e mais biopsia e estudo da medula óssea, do baço e do fígado. O parasito foi demonstrado no fígado de dois destes eqüídeos experimentalmente infectados, através do exame histopatológico, após a necropsia dos animais. Seus testes de ELlSA e TRALd foram positivos nos O, 10° e 12° meses após a inoculação. Assim sendo, tanto os animais que adquirem naturalmente a infecção nas áreas endêmicas, quanto os inoculados experimentalmente com elevado número de promastigota, são capazes de debelar a infecção espontaneamente. Conclui-se que os eqüídeos são desprovidos de importância como reservatórios na cadeia de transmissão da leishmaniose visceral, embora tenham importância epidemiológica como fonte de alimentação sangüínea e na manutenção da população de Lutzomyia longipalpis.