ABSTRACT
Este trabalho investigou a capacidade da aldosterona, cuja concentraçäo no sangue de mulheres grávidas está aumentada em até 10 vezes quando comparada com os níveis séricos em mulheres näo grávidas, em inibir a proliferaçäo in vitro de linfócitos periféricos humanos estimulados por fitohemaglutinina (PHA), medida através da incorporaçäo de timidina triciada pelo DNA celular. As doses de aldosterona utilizadas nas culturas de linfócitos foram aquelas existentes em soros de mulheres näo grávidas, em soros de mulheres grávidas no final da gestaçäo e dose duas vezes maiores que essas últimas. Três concentraçöes diferentes de PHA, subótimas, ótimas e supraótimas, foram usadas nos testes. O hormônio e o mitogênio foram adicionados no início das incubaçöes. Nossos resultados mostraram que aldosterona nas doses acima referidas näo tem qualquer efeito sobre a proliferaçäo de linfócitos estimulados por PHA. Além disso, foi também demonstrado que incubaçäo prévia dos linfócitos com aldosterona por 24 horas, que faz as células reexpressarem receptores para outros hormônios, seguida da adiçäo do mitogênio, näo provoca qualquer efeito da aldosterona sobre este teste in vitro de imunidade mediada por células