ABSTRACT
ABSTRACT: Objective: To describe the epidemiological profile of the list of patients with pediatric scoliosis (0 to 18 years old) treated at a tertiary public hospital in the Midwest Region. Methods: A cross-sectional analytical study of patients with scoliosis from the orthopedic service of a reference center was carried out, and data collected on age, sex, date of menarche, weight, height, etiology, curve classification, form of referral, treatment performed before and after care and waiting time for surgery after indication. The sample consisted of 60 patients randomly selected among those treated. Results: 60 patients were evaluated, 44 (73.3%) were female, and 16 (26.7%) were male, with a mean age of 13.4 years. Until the moment of the study, six patients underwent surgery after being treated at the reference center. Idiopathic scoliosis was the most frequent in 38 (63%) patients. No conduct had been performed in 47 (78.3%) patients before referral to the reference center. Aftercare at the reference center, surgical treatment was indicated in 44 (73.3%) patients. The mean waiting time for surgery after the indication was 22 months, ranging from 6 to 40 months. Conclusions: The list of patients with pediatric scoliosis treated at the reference center in the Midwest region is composed of young girls with idiopathic scoliosis who, for the most part, did not have the indication of using a brace before being referred to the reference center, and most of them had an indication for surgery for adequate treatment. Level of Evidence IV; Descriptive Study.
RESUMO: Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico da lista de pacientes com escoliose pediátrica (0 a 18 anos) atendidos em hospital público terciário da Região Centro-Oeste. Métodos: Foi realizado estudo analítico transversal de pacientes com escoliose do serviço de ortopedia do centro de referência e coletados dados de idade, sexo, data da menarca, peso, altura, etiologia, classificação da curva, forma de encaminhamento, tratamento realizado antes e após o atendimento e tempo de espera para cirurgia após indicação. A amostra foi composta por 60 pacientes selecionados randomicamente. Resultados: Dos 60 pacientes avaliados, 44 (73,3%) eram do sexo feminino e 16 (26,7%) do sexo masculino, com idade média de 13,4 anos. Até o momento do estudo, seis pacientes foram submetidos a cirurgia após o atendimento no centro de referência. A escoliose idiopática foi a mais frequente em 38 (63%) pacientes. Nenhuma conduta havia sido realizada em 47 (78,3%) pacientes antes do encaminhamento ao centro de referência. Após o atendimento no centro de referência, o tratamento cirúrgico foi indicado em 44 (73,3%) pacientes. O tempo médio de espera pela cirurgia após a indicação foi de 22 meses, variando de 6 a 40 meses. Conclusões: A lista de pacientes com escoliose pediátrica atendidos no único centro de referência da região Centro-oeste é composta por meninas jovens, com escoliose idiopática, que em grande parte não tiveram a indicação do uso de colete antes do encaminhamento ao centro de referência, e tiveram em sua maioria indicação de cirurgia para tratamento adequado. Nível de Evidência IV; Estudo Descritivo.
RESUMEN: Objetivo: Describir el perfil epidemiológico de pacientes con escoliosis pediátrica (0 a 18 años) atendidos en un hospital público terciario de la Región Centro Oeste. Métodos: Se realizó un estudio analítico transversal de pacientes con escoliosis del servicio de ortopedia del centro de referencia y se recogieron datos sobre edad, sexo, fecha de la menarquia, peso, talla, etiología, clasificación de la curva, forma de derivación, tratamiento realizado antes y después de la atención y el tiempo de espera para la cirugía después de la indicación. La muestra estuvo constituida por 60 pacientes seleccionados aleatoriamente. Resultados: De los 60 pacientes, 44 (73,3%) eran mujeres y 16 (26,7%) hombres, con edad media de 13,4 años. Hasta el momento del estudio, seis pacientes fueron intervenidos quirúrgicamente. La escoliosis idiopática fue la más frecuente, en 38 (63%) pacientes. En 47 (78,3%) pacientes no se había realizado ninguna conducta antes de la derivación al centro de referencia. Tras la atención en el centro de referencia, se indicó tratamiento quirúrgico en 44 (73,3%) pacientes. El tiempo medio de espera de la cirugía fue de 22 meses, con un rango de 6 a 40 meses. Conclusiones: La lista de pacientes con escoliosis pediátrica atendidos en el único centro de referencia de la región Centro Oeste está compuesta por niñas jóvenes, quienes en su mayor parte no tenían indicación de uso de ortesis, y la mayoría tenía indicación de cirugía para un adecuado tratamiento. Nivel de evidencia IV; Estudio Descriptivo.
Subject(s)
Humans , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Orthopedics , Spine , Elective Surgical Procedures , Patient Outcome AssessmentABSTRACT
ABSTRACT Objective: Evaluate the influence of the most used surgical positioners for lumbar lordosis (LL) in asymptomatic individuals. Methods: Cross-sectional study based on demographic data and radiographic parameters of asymptomatic individuals. For this study, 16 volunteers, 15 males, and one female were selected, and the average age was 24.6 years. They were submitted to lateral radiographs of the lumbar spine in orthostasis in use of the following positioners: gel cushion, gel cushion with hip extension, four-point Relton-Hall and Wilson-type positioner. Results: The mean LL in the orthostatic position was 58.76º, whereas in the gel cushion positioner it was 52.51; on the gel cushion with hip extension of 58.23º, Relton-Hall/4points 37.63º and, finally, on the Wilson-type positioner of 40.87º. An average reduction of 5.42º of the LL was observed when positioning on the gel cushion in relation to the orthostasis. In the linear regression analysis, the data presented statistically significant results (p<0.05), demonstrating that the L4-S1 segment influences 60% in LL. Conclusion: The positioner with gel cushion and hip extension reproduces an LL similar to physiological values. Relton-Hall and Wilson-type positioners with hip flexion promote hypolordotic positioning compared to basal lordosis in orthostasis. Hip extension alone generated a 5.96º increase in the subject's lordosis. The L4-S1 segment has a 60% influence on the LL when the individuals are in the positioners. Level of evidence III; Controlled cross-sectional study.
RESUMO: Objetivo: Avaliar a influência dos posicionadores cirúrgicos na lordose lombar (LL) em indivíduos assintomáticos. Métodos: Estudo transversal com dados demográficos e parâmetros radiográficos de indivíduos assintomáticos. Utilizamos 16 voluntários, sendo 15 do gênero masculino e uma do gênero feminino, com idade média de 24,6 anos. Foram submetidos a realização de radiografias em perfil da coluna lombar em ortostase nos seguintes posicionadores: coxim em gel, coxim em gel com extensão do quadril, Relton-Hall em quatro pontos e posicionador tipo Wilson. Resultados: A média de LL na posição ortostática foi de 58,76º, já no posicionador coxim em gel de 52,51; no coxim em gel com extensão dos quadris de 58,23º, Relton-Hall/4pontos 37,63º e, por último, no posicionador tipo Wilson, de 40,87º. Houve redução média de 5,42º da LL ao posicionar no coxim em gel em relação a ortostase, na análise de regressão linear os dados apresentaram resultados estaticamente significativos (p<0,05), demostrando que o seguimento L4-S1 apresenta uma influência de 60% na LL. Conclusão: O posicionador coxins em gel e extensão do quadril reproduz uma LL semelhante à fisiológica. Posicionadores do tipo Relton-Hall e Wilson com flexão do quadril promovem um posicionamento hipolordótico comparada a lordose basal em ortostase. A extensão do quadril por si só foi capaz de gerar um aumento de 5,96º na lordose do indivíduo. O seguimento L4-S1 apresenta uma influência de 60% na LL quando os indivíduos estão nos posicionadores. Nível de Evidência III; Estudo Transversal Controlado.
RESUMEN: Objetivo: Evaluar la influencia de los posicionadores quirúrgicos para la lordosis lumbar (LL) en individuos asintomáticos. Métodos: Estudio transversal con datos demográficos y parámetros radiográficos de individuos asintomáticos. Utilizamos 16 voluntarios, 15 hombres y una mujer, edad media de 24,6 años. Sometidos a radiografías laterales de la columna lumbar en ortostasis en los siguientes posicionadores: almohadilla de gel, almohadilla de gel con extensión de cadera, posicionador de cuatro puntos y posicionador tipo Wilson. Resultados: El promedio de LL en posición ortostática fue de 58,76º, en el posicionador de almohadilla de gel fue de 52,51º; en almohadilla de gel con extensión de cadera de 58,23º, 4 puntos 37,63º y, por último, en posicionador tipo Wilson de 40,87º. Se observó una reducción promedio de 5,42º de LL al posicionarse sobre la almohadilla de gel en relación a ortostasis. En el análisis de regresión lineal, los datos presentaron resultados estadísticamente significativos (p<0,05), demostrando que el segmento L4-S1 tiene una influencia de 60% en LL. Conclusión: El posicionador con almohadilla de gel y con extensión de cadera reproduce una LL similar a la fisiológica. Relton-Hall y Wilson con flexión de cadera promueven el posicionamiento hipolordótico en comparación con la lordosis basal. La extensión de la cadera por sí sola fue capaz de generar un aumento de 5,96º en la lordosis. El segmento L4-S1 tiene una influencia del 60% en la LL cuando los individuos están en los posicionadores. Nivel de evidencia III; Estudio Transversal Controlado.
Subject(s)
Humans , Adult , Orthopedic ProceduresABSTRACT
ABSTRACT Objective: To evaluate the importance of radiography in the orthostatic position in the initial assessment of patients with thoracolumbar transition fractures and whether this image changes the surgical indication. Methods: Medical records and imaging tests of patients treated for thoracolumbar transition fractures from June 2018 to June 2019 were evaluated. Trauma patients between 18 and 60 years of age with fractures of T10 to L3 who had been indicated for conservative treatment were included. Cases of fractures considered unstable were excluded. Radiographs were taken with the patient in the supine position (supine X-ray), computed tomography (CT), and orthostatic radiography (orthostatic X-ray). Segmental kyphosis and degree of wedging were evaluated. The measurements were compared using the Wilcoxon test. The McNemar test was used to assess changes in conduct according to the criteria for surgical indication (kyphosis ≥ 25 ° and wedging ≥ 50%). Results: Fifty patients were evaluated, nine of whom (18%) were indicated for a change of conduct according to the orthostatic examinations and were submitted to surgical treatment. Vertebral kyphosis increased by 40.6% (p <0.001). The wedging increased by 25.62% (p <0.0001). Conclusion: Eighteen percent of the total number of patients who did not present instability criteria in radiographs in the supine position satisfied at least one of these criteria when the orthostatic X-ray was performed. Level of evidence 3B; Retrospective case series study.
RESUMO Objetivo: Avaliar a importância da radiografia em posição ortostática na avaliação inicial dos pacientes com fraturas da transição toracolombar e se essa imagem modifica a indicação cirúrgica. Métodos: Foram avaliados prontuários e exames de imagens dos pacientes atendidos com fraturas da transição toracolombar, no período de junho 2018 a junho 2019. Foram incluídos pacientes vítimas de trauma, entre 18 e 60 anos de idade, com fraturas de T10 a L3, que tinham indicação de tratamento conservador. Foram excluídos os casos de fraturas consideradas instáveis já na avaliação inicial. Foram realizadas radiografias com o paciente na posição supina (Rx supino), tomografia computadorizada (TC) e radiografia ortostática (Rx ortostático). Foram avaliados a cifose segmentar e o grau de cunha. As medidas foram comparadas com o teste de Wilcoxon. Foi usado o teste de McNemar para avaliar mudanças de conduta de acordo com os critérios de indicação cirúrgica (cifose ≥ 25° e cunha ≥ 50%). Resultados: Foram avaliados 50 pacientes, sendo que nove (18%) tiveram indicação de mudança de conduta de acordo com os exames ortostáticos e foram submetidos a tratamento cirúrgico. A cifose vertebral aumentou 40,6 % (p < 0,001). O grau da cunha aumentou 25,62% (p < 0,0001). Conclusões: Do total, 18% dos pacientes que não apresentavam critérios de instabilidade nas radiografias em posição supina apresentaram pelo menos um desses critérios quando se realizou o Rx ortostático. Nível de evidência 3B; Estudo série de casos retrospectivos.
RESUMEN Objetivo: Evaluar la importancia de la radiografía en posición ortostática en la evaluación inicial de los pacientes con fracturas de transición toracolumbar y si esa imagen modifica la indicación quirúrgica. Métodos: Fueron evaluados los historiales médicos y exámenes de imágenes de los pacientes atendidos con fracturas de la transición toracolumbar, en el período de junio de 2018 a junio de 2019. Fueron incluidos pacientes víctimas de trauma, entre 18 y 60 años de edad, con fracturas de T10 a L3, que tenían indicación de tratamiento conservador. Fueron excluidos los casos de fracturas consideradas inestables ya en la evaluación inicial. Fueron realizadas radiografías con el paciente en posición supina (Rx supino), tomografía computarizada (TC) y radiografía ortostática (Rx ortostático). Fueron evaluadas la cifosis segmentaria y el grado de cuña. Las medidas fueron comparadas con el test de Wilcoxon. Fue usado el test de McNemar para evaluar los cambios de conducta de acuerdo con los criterios de indicación quirúrgica (cifosis ≥ 25° y cuña ≥ 50%). Resultados: Fueron evaluados 50 pacientes, siendo que nueve (18%) tuvieron indicación de cambio de conducta de acuerdo con los exámenes ortostáticos y fueron sometidos a tratamiento quirúrgico. La cifosis vertebral aumentó 40,6% (p <0,001). El grado de cuña aumentó 25,62% (p <0,0001). Conclusiones: Del total, 18% de los pacientes que no presentaban criterios de inestabilidad en las radiografías en posición supina presentaron al menos uno de estos criterios cuando se realizó el Rx ortostático. Nivel de evidencia 3B; Estudio serie de casos retrospectivos.
Subject(s)
Humans , Spinal Injuries , Radiography , Fractures, Compression , Patient Positioning , KyphosisABSTRACT
OBJECTIVE: to conduct an observational study, by means of campaigns, regarding the use of child restraint devices in cars in Goiânia. METHODS: this was a cross-sectional study using a convenience sample built up as cases arose. The data were gathered into an Excel spreadsheet and were analyzed descriptively and statistically (SPSS 16.0), using chi-square and taking p < 0.05 as significant. RESULTS: in 2006, 410 cars were evaluated, and in 2010, 544 cars were evaluated. Around 85% of the occupants were using seat belts correctly at both times (p = 0.650). In 2006, it was observed that a total of 273 passengers were occupying the rear seats, while in 2010 there were 226. Among these, 178 and 170 were using seat belts, respectively, i.e. 65.2% and 75.22% (p = 0.001). In 2006, five children were occupying the front seat without using the seat belt, while in 2010, this number was 42 (p < 0.001). In 2010, it was observed that 458 vehicles were transporting children on the rear seats, and this was being done correctly in 214 vehicles, i.e. 46.72%. In 2006, of the 410 vehicles analyzed, only 90 of them (21.95%) were transporting children correctly (p < 0.001). In addition, there was a difference in the variables within the year evaluated, in which transportation done correctly in the front seat was much more frequent than transportation done correctly in the rear seats, in both years (p < 0.001). Cars transported one to four children, while vans transported one to nine children. In 2006, one van transporting children irregularly was observed, while in 2010 it was done correctly in all cases. CONCLUSION: comparing these two years (2006 and 2010) in which data were gathered, we can conclude that changes in behavior among drivers in Goiânia have begun, with regard to safety when transporting children in vehicles, with an improvement of 25% (p < 0.001). A large part of this has come through changes in knowledge among this segment of the population, through campaigns that have been carried out, including through the media, and because of legal obligations.
OBJETIVO: fazer um estudo observacional, por meio de campanhas, sobre o uso dos dispositivos de restrição infantil em automóveis de Goiânia. MÉTODOS: estudo transversal por amostra de conveniência conforme surgimento dos casos. Os dados foram coletados em uma tabela Excel, analisados de forma descritiva e estatística (SPSS 16.0), com o uso do qui-quadrado, com p < 0,05 como significativo. RESULTADOS: em 2006, foram avaliados 410 automóveis, enquanto que em 2010 foram avaliados 544, nos quais cerca de 85% das pessoas usavam o cinto de forma correta nos dois períodos (p = 0,650). Em 2006, foram observados 273 passageiros no banco dianteiro e em 2010, 226. Usavam cinto de segurança 178 e 170, respectivamente, ou 65,2 e 75,22% (p = 0,001). Em 2006, cinco crianças ocupavam o banco da frente sem o uso do cinto de segurança. Em 2010, esse número foi de 42 (p < 0,001). Em 2010, foram observados 458 veículos que transportavam crianças no banco traseiro, 214 de maneira correta, ou 46,72%. Em 2006, dos 410 veículos analisados, apenas 90 (21,95%) transportavam crianças de maneira correta (p < 0,001). Além disso, houve diferença entre as variáveis dentro do ano avaliado, no qual o transporte correto no banco da frente foi bem mais frequente do que o no banco de trás, nos dois anos (p < 0,001). Carros transportavam de uma a quatro crianças e as vans, de uma a nove crianças. Em 2006 foi observada uma van que transportava crianças de maneira irregular, enquanto que em 2010 todas estavam corretas. CONCLUSÃO: na comparação desses dois períodos, podemos avaliar que houve um início de mudança no comportamento do motorista goianiense no que tange à segurança no transporte de crianças em automóveis, com melhoria de 25% (p < 0,001). Grande parte disso decorreu da mudança de atitude da população após as campanhas feitas, até pela mídia, e da obrigatoriedade da lei.
ABSTRACT
ABSTRACT Objectives: To evaluate the cervical alignment after the correction of idiopathic scoliosis using high screw density and direct vertebral derotation (DVD) and to correlate it with thoracic kyphosis, spinopelvic parameters, and quality of life. Methods: Retrospective cohort study. We assessed the medical records and radiographs of patients submitted to idiopathic scoliosis surgery using high density of pedicular screws (80%) and DVD with at least 6 months of follow-up. All the radiographic parameters were evaluated in the preoperative period and in the last postoperative visit. Results: A total of 43 patients were evaluated, of which 35 (81%) were female. The mean age was 15 years (11 to 30 years) with a mean follow-up of one year and four months. Regarding Lenke's classification, 14 were of group 1, five of group 2, 10 of group 3, eight of group 4, four of group 5 and two of group 6. Only four patients had sagittal modifier (+) and two sagittal modifier (-).There was no significant difference between pre and postoperative thoracic kyphosis. When we evaluated the groups with +, N and - thoracic modifiers, we observed hypokyphotic and normokyphotic patients (- and N) had an increase in kyphosis, whereas hyperkyphotic patients (+)had a decrease. There was no statistical difference in relation to the radiographic parameters of the cervical spine in the pre and postoperative periods. There was a significant improvement in most of the parameters of the quality of life questionnaires, but no correlation with the cervical radiographic parameters. Conclusion: Correction of idiopathic scoliosis using a high density of pedicular screws and a direct vertebral derotation technique failed to improve thoracic kyphosis or change the cervical sagittal alignment, despite promoting a significant improvement in the parameters of quality of life questionnaires.
RESUMO Objetivos: Avaliar o alinhamento cervical após a correção da escoliose idiopática utilizando alta densidade de parafusos e derrotação vertebral direta (DVD) e correlacionar com a cifose torácica, parâmetros espinopélvicos e qualidade de vida. Métodos: Estudo retrospectivo de coorte. Foram avaliados prontuários e radiografias de pacientes submetidos à cirurgia de escoliose idiopática utilizando alta densidade de parafusos pediculares (80%) e DVD com pelo menos seis meses de seguimento. Todos os parâmetros radiográficos foram avaliados no pré-operatório e no último acompanhamento do pós-operatório. Resultados: Foram avaliados 43 pacientes, sendo 35 (81%) do sexo feminino. A média de idade foi 15 anos (11 a 30 anos) com média de seguimento de um ano e quatro meses. Quanto à classificação de Lenke, 14 eram do grupo 1, cinco do grupo 2, 10 do grupo 3, oito do grupo 4, quatro do grupo 5 e dois do grupo 6. Apenas quatro pacientes apresentavam modificador sagital (+) e dois, modificador sagital (-). Não houve diferença significativa entre a cifose torácica pré e pós-operatória. Quando avaliados os grupos com modificadores torácicos +, N e -, constatamos que os pacientes hipocifóticos e normocifóticos (- e N) tiveram aumento da cifose, enquanto os pacientes hipercifóticos (+) tiveram diminuição. Não houve diferença estatística em relação aos parâmetros radiográficos da coluna cervical no pré e pós-operatório. Houve melhora significativa na maioria dos parâmetros dos questionários de qualidade de vida, mas sem nenhuma correlação com os parâmetros radiográficos cervicais. Conclusão: A correção da escoliose idiopática utilizando alta densidade de parafusos pediculares e técnica de derrotação vertebral direta não conseguiu melhorar a cifose torácica ou alterar o alinhamento sagital cervical, apesar de promover melhora significativa dos parâmetros dos questionários de qualidade de vida.
RESUMEN Objetivos: Evaluar la alineación cervical después de la corrección de la escoliosis idiopática utilizando alta densidad de tornillos y desrotación vertebral directa (DVD) y correlacionar con la cifosis torácica, parámetros espinopélvicos y calidad de vida. Métodos: Estudio retrospectivo de cohorte. Se evaluaron los historiales médicos y radiografías de pacientes sometidos a la cirugía de escoliosis idiopática utilizando alta densidad de tornillos pediculares (80%) y DVD con al menos seis meses de seguimiento. Todos los parámetros radiográficos fueron evaluados en el preoperatorio y en el último seguimiento del postoperatorio. Resultados: Se evaluaron 43 pacientes, siendo 35 (81%) del sexo femenino. El promedio de edad fue de 15 años (11 a 30 años) con una media de seguimiento de 1 año y cuatro meses. En cuanto a la clasificación de Lenke, 14 eran del grupo 1, cinco del grupo 2, 10 del grupo 3, ocho del grupo 4, cuatro del grupo 5 y dos del grupo 6. Sólo cuatro pacientes presentaban un modificador sagital (+) y dos, modificador sagital (-). No hubo diferencia significativa entre la cifosis torácica pre y postoperatoria. Cuando se evaluaron los grupos con modificadores torácicos +, N y -, constatamos que los pacientes hipocifóticos y normocifóticos (- y N) tuvieron aumento de la cifosis, mientras que los pacientes hipercifóticos (+) tuvieron disminución. No hubo diferencia estadística en relación a los parámetros radiográficos de la columna cervical en el pre y postoperatorio. Se observó una mejora significativa en la mayoría de los parámetros de cuestionarios de calidad de vida, pero sin ninguna correlación con los parámetros radiográficos cervicales. Conclusión: La corrección de la escoliosis idiopática utilizando alta densidad de tornillos pediculares y técnica de desrotación vertebral directa no logró mejorar la cifosis torácica o alterar la alineación sagital cervical, a pesar de promover una mejora significativa de los parámetros de los cuestionarios de calidad de vida.
Subject(s)
Humans , Scoliosis/surgery , Orthopedic Fixation Devices , Treatment Outcome , Pedicle ScrewsABSTRACT
ABSTRACT Objectives: To present the clinical and radiographic results of patients with thoracic disc herniation treated by the posterior approach, according to location and type of hernia (à la carte). Methods: We evaluated thirteen patients (14 hernias) treated by the posterior approach. Eight (61.5%) patients were male and the mean age was 53 years (34-81). Clinical evaluation was performed by the Frankel and JOA modified scales. All the patients underwent the posterior approach, which was performed by facetectomy, transpedicular approach, transpedicular + partial body resection, costotransversectomy or costotransversectomy + reconstruction with CAGE. Results: The mean follow-up was 2 years and 6 months (11-77 months). Of the 14 operated hernias, six (43%) were lateral, 2 (14%) paramedian, and 6 (43%) central. Seven were soft (50%) and seven were calcified. The transfacet approach was carried out in 5 cases (36%), transpedicular in 1 case (7%), transpedicular + partial body resection in 4 (29%), costotransversectomy in 3 (21%), and costotransversectomy + CAGE in one case (7%). The majority of patients with lateral hernia (5/6) were subjected to transfacet decompression and in cases of central and paramedian hernias, all patients underwent decompression, which is more extensive. Conclusions: The posterior approach is safe and effective, and the best approach must be chosen based on location and type of the herniation and the surgeon's experience.
RESUMO Objetivos: Apresentar os resultados clínicos e radiográficos de pacientes com hérnia de disco torácico tratados pela via posterior com uma abordagem que variou de acordo com a localização e o tipo da hérnia (descompressão à la carte). Métodos: Foram avaliados treze pacientes (quatorze hérnias) tratados pela via posterior. Oito (61,5%) pacientes do sexo masculino e média de idade de 53 anos (34 a 81). A avaliação clínica foi realizada através de escala de Frankel e JOA modificada. Todos os pacientes foram submetidos à abordagem posterior, que foi realizada por facetectomia, via transpedicular, via transpedicular + ressecção parcial do corpo, costotransversectomia ou costotransversectomia + reconstrução com CAGE. Resultados: O tempo médio de seguimento foi de 2 anos e 6 meses (11 a 77 meses). Das 14 hérnias operadas, seis (43%) eram laterais, duas (14%) centrolaterais e seis (43%) centrais. Sete eram moles (50%) e sete calcificadas. A abordagem transfacetária foi realizada em cinco casos (36%), transpedicular em um caso (7%), transpedicular + ressecção parcial do corpo em quatro casos (29%), costotransversectomia em três casos (21%) e costotransversectomia + CAGE em um caso (7%). A grande maioria dos pacientes com hérnias laterais foi submetida a descompressão transfacetária (5/6) e nos casos de hérnia central ou centrolateral todos foram submetidos a descompressão mais ampla. Conclusões: A via posterior é segura e eficaz no tratamento da maioria dos casos de hérnia de disco torácico, devendo ser escolhida a melhor abordagem de acordo com a localização da hérnia, do seu tipo e da experiência do cirurgião.
RESUMEN Objetivos: Presentar los resultados clínicos y radiográficos de pacientes con hernia de disco torácico tratada por la vía posterior con un abordaje que varió de acuerdo con la ubicación y tipo de hernia (descompresión a la carta). Métodos: Fueron evaluados trece pacientes (catorce hernias) tratados por vía posterior. Ocho (61,5%) pacientes eran hombres y la edad media de 53 años (34-81). La evaluación clínica se realizó mediante las escalas de Frankel y JOA modificada. Todos los pacientes fueron sometidos a abordaje posterior, que fue realizado por facetectomía, vía transpedicular, transpedicular + resección parcial del cuerpo, costotransversectomía o costotransversectomía + reconstrucción con CAGE. Resultados: La media de seguimiento fue de 2 años y 6 meses (11-77 meses). De las 14 hernias operadas, seis (43%) eran laterales, dos (14%) centro-laterales y seis (43%) centrales. Siete eran moles y siete calcificadas. El abordaje transfacetário se llevó a cabo en cinco casos (36%), el transpedicular en un caso (7%), transpedicular + resección parcial del cuerpo en cuatro casos (29%) costotransversectomía en tres casos (21%) y costotransversectomía + CAGE en un caso (7%). La gran mayoría (5/6) de los pacientes con hernias laterales se sometió a la descompresión transfacetária y en casos de hernia central o centro-lateral todos se sometieron a descompresión más extensa. Conclusiones: El abordaje posterior es seguro y eficaz en el tratamiento de la mayoría de los casos de hernia de disco torácico, y el mejor abordaje debe ser elegido de acuerdo con la ubicación y el tipo de la hernia y la experiencia del cirujano.
Subject(s)
Humans , Male , Intervertebral Disc Displacement/surgery , Spinal Cord Compression , Evaluation of Results of Therapeutic Interventions , Decompression, SurgicalABSTRACT
ABSTRACT Objective: To evaluate the gross motor function (GMFCS) with respect to the prevalence and type of scoliosis in patients with cerebral palsy (CP). Methods: This was an analytical, cross-sectional study. We evaluated medical records and imaging studies of 100 patients randomly assigned to a specialist rehabilitation center for the care of such patients. The patients were classified according the gross motor function (GMFCS) and those with deformities were classified as per the kind of scoliosis through the classification of Lonstein and Akbarnia). A correlation was made among the presence of deformity, the variables of the type of deformity and motor function by GMFCS. Results: Of the 100 patients evaluated, 69 had scoliosis. The mean age of patients with scoliosis was higher than that of patients without deformity (12.63 and 10.46 years). Thirty-nine (57%) patients had spastic tetraparesis and 32 (46%) spastic diparesis. The most frequent curve pattern was the thoracolumbar and the average angular value of the main curve was 27 degrees. There was a positive correlation between the presence of scoliosis and GMFCS level V. There was also a positive correlation between the Lonstein Group II and GMFCS V. Conclusion: There is a positive correlation between the presence of scoliosis and greater involvement of gross motor function (GMFCS V). In patients with deformities, there is also a positive correlation between the Group II of Lonstein and GMFCS V.
RESUMO Objetivo: Avaliar a função motora grossa (GMFCS) com relação à prevalência e ao tipo de escoliose no paciente com paralisia cerebral (PC). Métodos: Estudo transversal analítico. Foram avaliados prontuários e exames de imagem de 100 pacientes escolhidos aleatoriamente em centro de reabilitação especializado no cuidado desse tipo de paciente. Os pacientes foram classificados de acordo com a função motora (GMFCS) e os que tinham deformidade foram classificados de acordo com o tipo da escoliose, segundo a classificação de Lonstein e Akbarnia. Foi feita uma correlação entre a presença de deformidade, as diversas variáveis entre o tipo de deformidade e a função motora pelo GMFCS. Resultados: Dos 100 pacientes avaliados, 69 apresentavam escoliose. A média de idade entre os pacientes com escoliose foi superior à dos pacientes sem deformidade (12,63 e 10,46 anos). Trinta e nove (57%) pacientes apresentavam tetraparesia espástica e 32 (46%) diparesia espástica. O padrão de curva mais frequente foi o toracolombar e o valor angular médio da curva principal foi de 27 graus. Houve uma correlação positiva entre a presença de escoliose e GMFCS nível V. Também houve correlação positiva entre o Grupo II de Lonstein e GMFCS V. Conclusão: Existe uma correlação positiva entre a presença de escoliose e maior acometimento da função motora grossa (GMFCS V). Nos pacientes com deformidades, também existe uma correlação positiva entre o Grupo II de Lonstein e o GMFCS V.
RESUMEN Objetivo: Evaluar la función motora gruesa (GMFCS) con respecto a la prevalencia y tipo de escoliosis en pacientes con parálisis cerebral (PC). Métodos: Estudio transversal analítico. Se evaluaron los registros médicos y los estudios de imagen de 100 pacientes asignados al azar en un centro de rehabilitación especializado en el cuidado de estos pacientes. Los pacientes fueron clasificados de acuerdo con la función motora (GMFCS) y aquellos con deformidad se clasificaron según el tipo de escoliosis, de acuerdo con Lonstein y Akbarnia. Se hizo una correlación entre la presencia de deformidad, las variables del tipo de deformidad y la función motora por GMFCS. Resultados: De los 100 pacientes evaluados, 69 tenían escoliosis. La edad promedio de los pacientes con escoliosis fue mayor que la de los pacientes sin deformidad (12,63 y 10,46 años). Treinta y nueve (57%) pacientes tuvieron tetraparesia espástica y 32 (46%) diparesia espástica. El patrón de la curva más frecuente fue el toracolumbar y el promedio del valor angular de la curva principal era de 27 grados. Hubo una correlación positiva entre la presencia de escoliosis y el nivel V GMFCS. También hubo una correlación positiva entre las curvas del Grupo II de Lonstein y GMFCS V. Conclusión: Existe una correlación positiva entre la presencia de escoliosis y un mayor comprometimiento de la función motora gruesa (GMFCS V). En los pacientes con deformidades, también existe una correlación positiva entre el Grupo II de Lonstein y GMFCS V.
Subject(s)
Humans , Cerebral Palsy/complications , Scoliosis/epidemiology , Spinal Curvatures , Motor SkillsABSTRACT
Objective: to conduct an observational study, by means of campaigns, regarding the use of child restraint devices in cars in Goiânia. Methods: this was a cross-sectional study using a convenience sample built up as cases arose. The data were gathered into an Excel spreadsheet and were analyzed descriptively and statistically (SPSS 16.0), using chi-square and taking p < 0.05 as significant. Results: in 2006, 410 cars were evaluated, and in 2010, 544 cars were evaluated. Around 85% of the occupants were using seat belts correctly at both times (p = 0.650). In 2006, it was observed that a total of 273 passengers were occupying the rear seats, while in 2010 there were 226. Among these, 178 and 170 were using seat belts, respectively, i.e. 65.2% and 75.22% (p = 0.001). In 2006, five children were occupying the front seat without using the seat belt, while in 2010, this number was 42 (p < 0.001). In 2010, it was observed that 458 vehicles were transporting children on the rear seats, and this was being done correctly in 214 vehicles, i.e. 46.72%. In 2006, of the 410 vehicles analyzed, only 90 of them (21.95%) were transporting children correctly (p < 0.001). In addition, there was a difference in the variables within the year evaluated, in which transportation done correctly in the front seat was much more frequent than transportation done correctly in the rear seats, in both years (p < 0.001). Cars transported one to four children, while vans transported one to nine children. In 2006, one van transporting children irregularly was observed, while in 2010 it was done correctly in all cases. Conclusion: comparing these two years (2006 and 2010) in which data were gathered, we can conclude that changes in behavior among drivers in Goiânia have begun, with regard to safety when transporting children in vehicles, with an improvement of 25% (p < 0.001). A large part of this has come through changes in knowledge among ...
Objetivo: Fazer um estudo observacional, por meio de campanhas, sobre o uso dos dispositivos de restrição infantil em automóveis de Goiânia. Métodos: Estudo transversal por amostra de conveniência conforme surgimento dos casos. Os dados foram coletados em uma tabela Excel, analisados de forma descritiva e estatística (SPSS 16.0), com o uso do qui-quadrado, com p < 0,05 como significativo. Resultados: Em 2006, foram avaliados 410 automóveis, enquanto que em 2010 foram avaliados 544, nos quais cerca de 85% das pessoas usavam o cinto de forma correta nos dois períodos (p = 0,650). Em 2006, foram observados 273 passageiros no banco dianteiro e em 2010, 226. Usavam cinto de segurança 178 e 170, respectivamente, ou 65,2 e 75,22% (p = 0,001). Em 2006, cinco crianças ocupavam o banco da frente sem o uso do cinto de segurança. Em 2010, esse número foi de 42 (p < 0,001). Em 2010, foram observados 458 veículos que transportavam crianças no banco traseiro, 214 de maneira correta, ou 46,72%. Em 2006, dos 410 veículos analisados, apenas 90 (21,95%) transportavam crianças de maneira correta (p < 0,001). Além disso, houve diferença entre as variáveis dentro do ano avaliado, no qual o transporte correto no banco da frente foi bem mais frequente do que o no banco de trás, nos dois anos (p < 0,001). Carros transportavam de uma a quatro crianças e as vans, de uma a nove crianças. Em 2006 foi observada uma van que transportava crianças de maneira irregular, enquanto que em 2010 todas estavam corretas. Conclusão: Na comparação desses dois períodos, podemos avaliar que houve um início de mudança no comportamento do motorista goianiense no que tange à segurança no transporte de crianças em automóveis, com melhoria de 25% (p < 0,001). Grande parte disso decorreu da mudança ...