RESUMEN
Foram estudados 33 episódios de oclusäo arterial aguda dos membros em 32 pacientes, atendidos no Pronto Socorro do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de Säo Paulo e no Hospital Israelita Albert Einstein, no período de 1979 a 1984. Täo logo reconhecido o episódio isquêmico, os pacientes foram submetidos a coleta de sangue para a media da atividade sérica da creatino-fosfoquinase com o objetivo de compará-la com parâmetros clínicos obtidos no pré-operatório e com o resultado do tratamento (cirúrgico em todos). Estes foram: 1) localizaçäo da isquemia, 2) tempo de evoluçäo da isquemia, 3) capacidade motora da extremidade comprometida, 4) presença de empastamento muscular, 5) recuperaçäo funcional da exttremidade, 6) preservaçäo da extremidade e 7) sobrevida. Através da aplicaçäo de testes estatísticos para se comparar os níveis séricos da creatino-fosfoquinase com os parâmetros acima, concluímos que: 1) os níveis séricos da CPK näo guardam relaçäo com a localizaçäo da isquemia, 2) näo houve diferença estatisticamente significativa entre os níveis séricos da CPK e o tempo de evoluçäo da isquemia, 3) houve elevaçäo dos níveis da CPK em pacientes com comprometimento motor, 4) os pacientes portadores de empastamento muscular apresentaram valores mais elevados da CPK, 5) houve diferença significativa nos níveis da enzima entre pacientes que recuperaram a funçäo da extremidade, 6) näo pudemos relacionar os níveis da enzima com a probabilidade de amputaçäo ou preservaçäo da extremidade e 7) os pacientes que faleceram tinham níveis de CPK mais elevados que aqueles que sobreviveram
Asunto(s)
Adulto , Persona de Mediana Edad , Humanos , Masculino , Femenino , Arteriopatías Oclusivas/sangre , Creatina Quinasa/sangre , Extremidades/irrigación sanguínea , Isquemia , Enfermedad AgudaRESUMEN
Foram feitas 54 derivaçöes fêmoro-infrapoplíteas com veia safena näo invertida em 53 doentes portadores de obstruçäo arterial crônica infrainguinal. Todos eram portadores de isquemia grave, que consistia de lesäo trófica ou grangrena em 51/54 (94%) casos. A veia safena näo invertida foi usada de modo in situ em 20 operaçöes e após remoçäo do seu leito nas 34 restantes. As estimativas atuariais de sucesso das reconstruçöes foram de 83,2% a 30 dias e 64,3% a três anos. No grupo de veias de boa qualidade o resultado a três anos foi bom em 82,9% enquanto no grupo de veias de má qualidade foi de 23,8% (p < 0,025). Näo houve diferença entre as reconstruçöes com veia in situ e com veia removida. Em conclusäo, a veia safena näo invertida usada nas reconstruçöes infrapoplíteas de modo in situ ou após remoçäo, se acompanhada de resultados satisfatórios que justificam a continuidade de seu uso