RESUMEN
O presente estudo encontrou embasamento na visão da epidemiologia do trabalho, de Codo, Soratto e Vasques-Menezes (2004), com o objetivo de identificar os impactos psicológicos do teletrabalho na saúde mental dos teletrabalhadores. Vale ressaltar que a saúde mental foi tomada como variável de interesse e associada às três dimensões que abordam o campo da saúde mental no trabalho: a relação homem-natureza, a relação homem-sociedade e a relação do homem consigo mesmo. Responderam à pesquisa 90 teletrabalhadores. Dentre os resultados, verificou-se que os teletrabalhadores atuam, principalmente, nas áreas de comunicação e tecnologia da informação. A pesquisa também aponta que 33,4 por cento dos participantes teletrabalham mais de 40 horas semanais. No que diz respeito às variáveis de trabalho, houve pontuações acima da média da escala nos aspectos: importância social do trabalho; controle sobre o trabalho; relacionamento com a chefia; relacionamento no trabalho; suporte social e comprometimento. As análises de correlação demonstraram que os quadros psicopatológicos foram considerados fenômenos relacionados às interações que o trabalhador realiza com a natureza, com a sociedade e consigo mesmo. Os resultados se revelaram, de forma geral, favoráveis ao teletrabalho, e, com exceção de algumas evidências de sintomas maníacos, não foram identificados maiores quadros indicadores de sofrimento psíquico nos teletrabalhadores.(AU)
This study is based on the approach of the epidemiology of work by Codo, Soratto and Vasques-Menezes (2004), and it aims at identifying psychological impacts of telework on the mental health of teleworkers. It is worth noting that mental health was taken as a variable of interest and that it was associated with three relationship dimensions that concerns mental health at work: man and nature, man and society and man with himself. 90 teleworkers answered they survey. The results show that teleworkers work especially in communication and information technology areas. The survey also shows that 33,4 percent of the participants telework more than 40 hours per week. The variables Importance of Labor; Worker Control over Work; Relationship with Superiors; Relationship at Work; Social Support and Commitment had scores above scale mid-point. The correlation analysis showed that psychopathological phenomena were related to the interactions that worker holds with nature, with society and themselves. The results, in general, were favorable to telework, and, except for some evidence of manic symptoms, were not identified higher rates indicating psychological distress in teleworkers.(AU)
Asunto(s)
Humanos , Salud Laboral , Salud Mental , Calidad de Vida/psicologíaRESUMEN
O presente estudo encontrou embasamento na visão da epidemiologia do trabalho, de Codo, Soratto e Vasques-Menezes (2004), com o objetivo de identificar os impactos psicológicos do teletrabalho na saúde mental dos teletrabalhadores. Vale ressaltar que a saúde mental foi tomada como variável de interesse e associada às três dimensões que abordam o campo da saúde mental no trabalho: a relação homem-natureza, a relação homem-sociedade e a relação do homem consigo mesmo. Responderam à pesquisa 90 teletrabalhadores. Dentre os resultados, verificou-se que os teletrabalhadores atuam, principalmente, nas áreas de comunicação e tecnologia da informação. A pesquisa também aponta que 33,4 por cento dos participantes teletrabalham mais de 40 horas semanais. No que diz respeito às variáveis de trabalho, houve pontuações acima da média da escala nos aspectos: importância social do trabalho; controle sobre o trabalho; relacionamento com a chefia; relacionamento no trabalho; suporte social e comprometimento. As análises de correlação demonstraram que os quadros psicopatológicos foram considerados fenômenos relacionados às interações que o trabalhador realiza com a natureza, com a sociedade e consigo mesmo. Os resultados se revelaram, de forma geral, favoráveis ao teletrabalho, e, com exceção de algumas evidências de sintomas maníacos, não foram identificados maiores quadros indicadores de sofrimento psíquico nos teletrabalhadores.
This study is based on the approach of the epidemiology of work by Codo, Soratto and Vasques-Menezes (2004), and it aims at identifying psychological impacts of telework on the mental health of teleworkers. It is worth noting that mental health was taken as a variable of interest and that it was associated with three relationship dimensions that concerns mental health at work: man and nature, man and society and man with himself. 90 teleworkers answered they survey. The results show that teleworkers work especially in communication and information technology areas. The survey also shows that 33,4 percent of the participants telework more than 40 hours per week. The variables Importance of Labor; Worker Control over Work; Relationship with Superiors; Relationship at Work; Social Support and Commitment had scores above scale mid-point. The correlation analysis showed that psychopathological phenomena were related to the interactions that worker holds with nature, with society and themselves. The results, in general, were favorable to telework, and, except for some evidence of manic symptoms, were not identified higher rates indicating psychological distress in teleworkers.