RESUMEN
BACKGROUND: Tolerance and response to antiviral HCV treatment is poor in advanced fibrosis. The aim of this study was to assess SVR rate and its predictive factors in HCV advanced fibrosis patients treated in real life with full dose PEG-IFN plus RBV and to evaluate the adverse events related to treatment. METHODS: A multicentric, retrospective study was conducted at six university hospitals. METAVIR F3 and F4 HCV monoinfected patients who were treated with PEG-IFN and RBV had their data analyzed. A stepwise logistic regression analysis was performed to identify the variables independently related to SVR. Adverse events were recorded during treatment. RESULTS: 308 patients were included, 75% genotype 1 and 23% genotype 3. METAVIR F3 was present in 39% and F4 in 61% of patients. The median Child Pugh score for F4 patients was 5 (5-9). The global SVR rate was 34%, 11% were relapsers and 55% were nonresponders. SVR rates were similar between patients treated with PEG-IFN alfa 2a or alfa 2b (p=0.24). SVR rates according to Child-Pugh score were 26% (Child A) and 18% (Child B). The independent factors related to SVR in F4 patients were genotype 3, RVR and fewer Child Pugh score points. Treatment interruption occurred in 31% patients and death occurred in 1.9%, all with liver cirrhosis. CONCLUSION: Treatment of HCV in patients with advanced fibrosis should not be postponed. However, a very careful evaluation of cirrhotic patients must be performed before treatment is indicated and careful monitoring is required during treatment.
Asunto(s)
Antivirales/administración & dosificación , Hepatitis C Crónica/tratamiento farmacológico , Interferón-alfa/administración & dosificación , Cirrosis Hepática/etiología , Polietilenglicoles/administración & dosificación , Ribavirina/administración & dosificación , Antivirales/efectos adversos , Quimioterapia Combinada/métodos , Femenino , Genotipo , Hepacivirus/genética , Hepatitis C Crónica/complicaciones , Hepatitis C Crónica/virología , Humanos , Interferón-alfa/efectos adversos , Masculino , Persona de Mediana Edad , Polietilenglicoles/efectos adversos , Valor Predictivo de las Pruebas , ARN Viral/genética , Proteínas Recombinantes/administración & dosificación , Proteínas Recombinantes/efectos adversos , Estudios Retrospectivos , Ribavirina/efectos adversos , Índice de Severidad de la Enfermedad , Carga ViralRESUMEN
Background: Tolerance and response to antiviral HCV treatment is poor in advanced fibrosis. The aim of this study was to assess SVR rate and its predictive factors in HCV advanced fibrosis patients treated in real life with full dose PEG-IFN plus RBV and to evaluate the adverse events related to treatment. Methods: A multicentric, retrospective study was conducted at six university hospitals. METAVIR F3 and F4 HCV monoinfected patients who were treated with PEG-IFN and RBV had their data analyzed. A stepwise logistic regression analysis was performed to identify the variables independently related to SVR. Adverse events were recorded during treatment. Results: 308 patients were included, 75% genotype 1 and 23% genotype 3. METAVIR F3 was present in 39% and F4 in 61% of patients. The median Child Pugh score for F4 patients was 5 (5–9). The global SVR rate was 34%, 11% were relapsers and 55% were nonresponders. SVR rates were similar between patients treated with PEG-IFN alfa 2a or alfa 2b (p = 0.24). SVR rates according to Child–Pugh score were 26% (Child A) and 18% (Child B). The independent factors related to SVR in F4 patients were genotype 3, RVR and fewer Child Pugh score points. Treatment interruption occurred in 31% patients and death occurred in 1.9%, all with liver cirrhosis. Conclusion: Treatment of HCV in patients with advanced fibrosis should not be postponed. However, a very careful evaluation of cirrhotic patients must be performed before treatment is indicated and careful monitoring is required during treatment. .
Asunto(s)
Femenino , Humanos , Masculino , Persona de Mediana Edad , Antivirales/administración & dosificación , Hepatitis C Crónica/tratamiento farmacológico , Interferón-alfa/administración & dosificación , Cirrosis Hepática/etiología , Polietilenglicoles/administración & dosificación , Ribavirina/administración & dosificación , Antivirales/efectos adversos , Quimioterapia Combinada/métodos , Genotipo , Hepacivirus/genética , Hepatitis C Crónica/complicaciones , Hepatitis C Crónica/virología , Interferón-alfa/efectos adversos , Valor Predictivo de las Pruebas , Polietilenglicoles/efectos adversos , Estudios Retrospectivos , ARN Viral/genética , Proteínas Recombinantes/administración & dosificación , Proteínas Recombinantes/efectos adversos , Ribavirina/efectos adversos , Índice de Severidad de la Enfermedad , Carga ViralRESUMEN
Introdução: O vírus da hepatite C tem como principal via de transmissão a parenteral. A biópsia hepática constitui poderosa ferramenta e tem como parâmetros o grau de alteração estrutural e atividade inflamatória, permitindo estadiar as hepatites crônicas. Sendo a biópsia procedimento invasivo, os marcadores sanguíneos como AST, ALT, alfa-fetoproteína e APRI (AST-to-platelet ratio índex) constituem fatores preditores do grau de fibrose. Objetivos: Estabelecer o perfil epidemiológico da hepatite C na população estudada; correlacionar e comparar os resultados das diferentes técnicas de biópsia hepática com marcadores séricos indiretos de comprometimento hepático (plaquetas, alfa-fetoproteína, transaminases) e com APRI, avaliando a fidedignidade destes como preditores de gravidade da lesão hepática. Casuística e método: Estudo observacional, retrospectivo, análise de 100 prontuários escolhidos aleatoriamente de pacientes infectados cronicamente pelo VHC. Todos os pacientes haviam sido submetidos ou estavam na vigência de tratamento com interferon associado à ribavirina. Resultados: 61,3% era do sexo masculino e 71,1% do genótipo tipo 1. A maior taxa de resposta virológica sustentada foi no gênero feminino (60,6% x 36,7%).Obteve-se 34,7% biópsias percutâneas às cegas; 27,5% percutâneas guiadas por USG e 37,8% videolaparoscópicas. A biópsia videolaparoscópica demonstrou maior correlação com marcadores e escore de APRI (p<0,05): as médias de F0-F2 e F3-F4 foram, respectivamente, TGO - 46,1 x 106,5; TGP - 67,5 x 123,6; Plaquetas - 223.863 x 160.500; alfafetoproteína - 3,02 x 11,97; e APRI - 0,07 x 0,24 . Conclusão: O APRI apresentou correlação com os graus de fibrose hepática na análise videolaparoscópica, sendo a técnica mais fidedigna.
RESUMEN
As dermatoses são observadas em aproximadamente 90% dos pacientes infectados pelo HIV, podendo ser a primeira e, às vezes, a única manifestação que o paciente apresenta no curso da doença. Também podem servir como um parâmetro para classificar o estágio da Aids.Objetivos: O objetivo deste estudo é fazer uma análise da frequência e classificação etiológica das dermatoses presentes em pacientes portadores do vírus HIV atendidos no Ambulatório de Moléstias Infecciosas do Conjunto Hospitalar de Sorocaba, além de relacioná-las com o nível de linfócitos CD4+.Casuística e método: Estudo prospectivo, realizado no Conjunto Hospitalar de Sorocaba, em pacientes portadores do vírus HIV atendidos no Ambulatório de Moléstias Infecciosas que apresentavam dermatoses relacionadas. Foram avaliados 46 pacientes infectados pelo vírus HIV com dermatoses, com idade superior a 18 anos, no período de 26 de março a 19 de dezembro de 2008, realizados em mutirões mensais de dermatologia e infectologia.Resultados: Foram registradas 59 dermatoses, classificadas em 32 diagnósticos clínicos diferentes, ocorrendo mais de uma dermatose em 13 pacientes. Os cinco diagnósticos mais frequentes foram dermatite seborreica (8,48%), melasma (8,48%), prurigo (6,79%), psoríase (6,79%) e lipodistrofia (6,79%). As dermatoses também foram classificadas, de acordo com a lesão elementar encontrada, em eritêmato-descamativa (33,8%), pápula/placa (27,1%), atrófica/cicatricial (16,9%) mácula (13,5%), vesicobolhosa (3,5%), tumoral (3,5%) e exulceração/ulceração (1,7%).Conclusões: A dermatose mais frequente neste estudo foi a dermatite seborreica, dado que está de acordo com relatos nacionais e internacionais. O uso de antirretrovirais pela maioria dos pacientes estudados pode justificar a menor incidência de dermatoses neste estudo. Pode também justificar o encontro da lipodistrofia, efeito colateral da terapia antirretroviral, como o quinto diagnóstico mais frequente.
RESUMEN
As infecções por leveduras do gênero Candida vem tornando-se cada vez mais freqüentes, sendo necessária a detecção precoce e manejo adequado.Objetivos: Determinar a freqüência de isolamento das espécies de leveduras do gênero Candida no período de cinco anos; correlacionar as espécies isoladas com o estado imunológico dos pacientes e com as variantes clínicas da infecção, que serão determinadas, de acordo com o produto biológico em que foram isoladas.Casuística e método: Estudo retrospectivo de leveduras do gênero Candida isoladas em hospital geral durante um período de cinco anos (1998 a 2003). Os pacientes foram divididos em três grupos: imunodeprimidos - idade, imunodeprimidos - oncológicos e imunocompetentes e se procurou relacionar o produto biológico fonte à variante clínica.Resultados: Candida albicans foi a espécie mais isolada (51,6%) nos produtos biológicos nesse período de cinco anos. Nos dois últimos anos do período estudado houve aumento na incidência de cultivos positivos e predominância de espécies não albicans (60%) em relação a Candida albicans (40%). Os pacientes do grupo imunodeprimido-idade apresentaram maior número de leveduras isoladas (47,2%), sendo Candida albicans a mais freqüente (58,7%). O produto biológico em que mais se isolou leveduras foi a urina (54,7%), sendo novamente Candida albicans a mais freqüente (55,2%).Conclusões: Candida albicans foi a levedura mais isolada; ocorreu maior freqüência de isolamentos nos dois últimos períodos estudados, quando a freqüência de Candida não albicans superou Candida albicans; pacientes imunodeprimidos de extremos de idade apresentaram maior freqüência de isolamento de leveduras, sendo Candida albicans a mais constante; o produto biológico que mais evidenciou isolamento de leveduras foi a urina, sendo Candida albicans a mais freqüente neste material.