Small-Bowel Angioectasias: Are They Responsible for a Real Impact on Survival?
GE Port J Gastroenterol
; 30(5): 336-342, 2023 Oct.
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| ID: mdl-37868636
RESUMO
Introdução: Este estudo pretendeu avaliar a influência das angiectasias do intestino delgado na sobrevida, dada a hipótese de que as angiectasias pudessem constituir um fator de risco independente para fragilidade e outcomes adversos. Métodos: Os autores incluíram neste estudo de coorte retrospetivo todos os doentes submetidos a cápsula endoscópica entre 2010 e 2013 por hemorragia digestiva obscura num centro português terciário. O followup iniciou-se após a realização da cápsula e terminou aquando da morte ou fim do estudo (Novembro de 2020). A análise da sobrevida foi realizada através de um modelo de regressão de Cox, no sentido de analisar o efeito na sobrevida das angiectasias do intestino delgado e de potenciais fatores confundidores (idade, doenças vasculares e doença renal crónica). Resultados: Neste estudo foram incluídos 176 doentes (50.6% do sexo masculino), com uma idade mediana de 68.5 anos (IQR 24). O tempo de follow-up mediano foi de 7 anos (IQR 4), durante o qual se verificaram 67 (38.1%) óbitos. 73 (41.5%) dos doentes apresentavam pelo menos uma angiectasia no intestino delgado. Na análise de sobrevida, apenas a idade, doença arterial periférica, história prévia de isquemia mesentérica e doença renal crónica foram fatores de risco independentes de mortalidade. A presença de angiectasias no intestino delgado não afetou a sobrevida nesta amostra (HR 1,30; 95% CI 0,752,23; p = 0.35). Conclusão: Neste estudo de coorte retrospetivo, algumas co-morbilidades e a idade foram fatores de risco independentes de mortalidade. A presença de angiectasias no intestino delgado, per se, não afetou a sobrevida.
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MEDLINE
Idioma:
En
Revista:
GE Port J Gastroenterol
Año:
2023
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Article
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Portugal