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1.
Textos contextos (Porto Alegre) ; 23(1): 45516, 2024.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1570476

RESUMO

O escrito tem como objetivo interpelar o fascismo propagado no filme "Raça" (2016), tensionando-o a partir de questões ligadas à raça, à eugenia, ao dispositivo da imunidade e às políticas do corpo e da vida como formas de regulação. A partir de trechos do filme, discutem-se os modos pelos quais os argumentos científicos embasam as possibilidades de eliminação de uns em detrimento da valoração da vida de outros. Os mecanismos fascistas descritos e analisados no filme operam como práticas biopolíticas por meio de dispositivos diversos. Entende-se que isso conforma práticas políticas de regulação sobre os corpos na direção da manutenção ou supressão da vida, de acordo com as características que são atribuídas, arbitrariamente, aos indivíduos e à população. Considera-se que o filme é retrato de um contexto em que tais práticas foram exacerbadas ao limite, e que o esporte olímpico e os Jogos Olímpicos são arenas privilegiadas paras esses ensaios sociais


El objetivo del escrito es cuestionar el fascismo propagado en la película "Raça" (2016) tensionando lo mismo desde cuestiones vinculadas a la raza, la eugenesia, el dispositivo de inmunidad y las políticas corporales y de vida como formas de regulación. Utilizando extractos de la película, discutimos las formas en que los argumentos científicos sustentan las posibilidades de eliminar a algunos en detrimento de valorar la vida de otros. Los mecanismos fascistas descritos y analizados en la película operan como prácticas biopolíticas a través de diferentes dispositivos. Se entiende que esto configura prácticas políticas de regulación de los cuerpos hacia el mantenimiento o supresión de la vida, según las características que arbitrariamente se atribuyen a los individuos y a la población. La película se considera un retrato de un contexto en el que tales prácticas se exacerbaron hasta el límite, y el deporte olímpico y los Juegos Olímpicos son escenarios privilegiados para estos ensayos sociales


This paper aims to question the fascism propagated in the film "Race" (2016), putting it under pressure based on issues related to race, eugenics, the device of immunity, and the politics of the body and life as forms of regulation. Excerpts from the film discuss how scientific arguments support the possibility of eliminating some at the expense of valuing the lives of others. The fascist mechanisms described and analyzed in the film operate as biopolitical practices through various devices. It is understood that this shapes political practices of regulating bodies to maintain or suppress life according to the characteristics that are arbitrarily attributed to individuals and the population. The film portrays a context in which these practices have been taken to the limit, with Olympic


Assuntos
Negro ou Afro-Americano , Grupos Raciais , Fascismo , Filmes Cinematográficos
2.
Movimento (Porto Alegre) ; 25(1): e25079, jan.- dez. 2019.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1177317

RESUMO

No ano de 2018 se comemorou o bicentenário da obra de Mary Shelley Frankenstein: o Prometeu moderno. Frankenstein é uma narrativa trágica que versa sobre a capacidade humana de dar vida "artificial" a um corpo pelo crivo da ciência e pelas astúcias da técnica. O presente ensaio tem como objetivo interpelar os usos do corpo pela ciência a partir da obra Frankenstein tensionando alguns litígios e pressupostos de caráter mítico/trágico que Mary Shelley suspende com sua obra. O escrito também disserta sobre as possibilidades de manipulação da natureza baseadas em conhecimentos de ordem molecular que direcionam para a construção de novas formas de Frankenstein e corpos, que abjeta costura de tecidos, próteses, acoplamentos e ciborguianismos, valorando a colonização interna da vida em si mesma


2018 marked the bicentenary of Mary Shelley's novel Frankenstein: The Modern Prometheus. Frankenstein is a tragic narrative that addresses the human capacity to provide "artificial life" to a body through science and the craftiness of technique. This work aims to address the uses of the body by science based on Frankenstein, stressing some mythical/tragic conflicts and assumptions that Shelley highlights in her work. The article also discusses the possibilities for manipulating nature based on molecular knowledge that guides the construction of new forms of Frankensteins and bodies, which rejects tissue stitching, prostheses, couplings and cyborgisms while valuing internal colonization of life itself.


En el año 2018 se conmemoró el bicentenario de la obra de Mary Shelley "Frankenstein: el Prometeo moderno". Frankenstein es una narrativa trágica que versa sobre la capacidad humana de dar vida "artificial" a un cuerpo por el tamiz de la ciencia y por las astucias de la técnica. El presente ensayo tiene como objetivo interpelar los usos del cuerpo por la ciencia a partir de la obra de Frankenstein, tensando algunos litigios y presupuestos de carácter mítico/trágico que Mary Shelley suspende con su obra. El escrito también diserta sobre las posibilidades de manipulación de la naturaleza basadas en conocimientos de orden molecular que llevan hacia la construcción de nuevas formas de Frankenstein y cuerpos, en abyecta costura de tejidos, prótesis, acoplamientos y ciborguianismos, valorando la colonización interna de la vida en sí misma.


Assuntos
Humanos , Ciência , Corpo Humano , Conhecimento , Tecnologia , Narração
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