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Escrita, vestígio e ausência em A amiga genial de Elena Ferrante / Writing, trace and absence in a amiga genial de Elena Ferrante / Escrita, rastro y ausencia en la amiga genial, de Elena Ferrante / écriture, trace et absence chez L´amie prodigieuse d´Elena Ferrante

Dantas, Tatianne Santos; Moschen, Simone Zanon.
Rev. Subj. (Impr.) ; 19(2): 1-14, maio-ago. 2019.
Artigo em Português | LILACS, Index Psi Periódicos Técnico-Científicos | ID: biblio-1092235
Neste artigo, pretendemos fazer ressoar, com a psicanálise, os efeitos da leitura do livro A amiga genial de Elena Ferrante. Encontramos nesse romance, em especial no prólogo Apagar os vestígios, a possibilidade de traçar um percurso que nos permite mobilizar elementos capazes de dar contorno à proposição freudiana de que os traços mnêmicos, constituintes do aparelho psíquico, inscrevem-se como fruto de um apagamento. Também interessará à tessitura deste texto os fios que nos chegam do trabalho de Lacan com o romance Robinson Crusoé, de Daniel Defoe - trabalho que mobiliza o movimento de ausência-presença-ausência como condição de um registro simbólico. O desaparecimento da personagem Lila Cerullo, narrado nas páginas iniciais do romance de Ferrante, nos permitirá pensar sobre a relação entre perda e criação literária. O significante vestígio, que compõe o título do prólogo de A amiga genial, indica a passarela que permite colocar em contato o pensamento da escritora italiana e as formulações freudianas sobre o inconsciente. É no rastro desse significante que espraiamos a relação com a literatura para entrever o que a ficção contemporânea pode dizer para a psicanálise.
Biblioteca responsável: BR724.1