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Epidemiology and burden of chronic respiratory diseases in Brazil from 1990 to 2017: analysis for the Global Burden of Disease 2017 Study / Epidemiologia e carga das doenças respiratórias crônicas no Brasil de 1990 a 2017: análise do Estudo Global Burden of Disease 2017

Leal, Lisiane Freitas; Cousin, Ewerton; Bidinotto, Augusto Bacelo; Sganzerla, Daniel; Borges, Rogério Boff; Malta, Deborah Carvalho; Ikuta, Kevin; Pizzol, Tatiane da Silva Dal.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200031, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1101581
RESUMO

Introdução:

No Brasil, pouco se sabe sobre as tendências das doenças respiratórias crônicas, que foram estimadas como a terceira principal causa de mortes em 2017 em todo o mundo.

Métodos:

Analisamos as estimativas do Global Burden of Disease (GBD) 2017 para prevalência, incidência, mortalidade, anos de vida ajustados por incapacidade (DALY), uma medida resumida de anos de vida perdidos (YLL) e anos vividos com deficiência (YLD), e fatores de risco atribuíveis a doenças respiratórias crônicas no Brasil, de 1990 a 2017.

Resultados:

As estimativas gerais diminuíram para todas as idades e ambos os sexos, assim como para as taxas padronizadas por idade. Para a prevalência ajustada pela idade, houve uma redução de 21% e, aproximadamente, 16% para a incidência. Houve uma redução de 42% na mortalidade para ambos os sexos, embora a taxa de mortes para homens tenha sido 30% maior do que a taxa para mulheres. O aumento no número de DALY deveu-se ao crescimento e envelhecimento da população. Observamos um aumento de 34% no número absoluto de DALYs no Brasil durante o período do estudo. A maioria das taxas de DALY foi devido a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Para todas as idades e ambos os sexos, tabagismo foi o principal fator de risco atribuível.

Conclusão:

No Brasil, embora a mortalidade, a prevalência e a incidência de doenças respiratórias crônicas tenham diminuído ao longo dos anos, maior atenção deve ser dada ao aumento dos DALYs. O tabagismo permaneceu como principal fator de risco, apesar da redução significativa do seu uso, reforçando a necessidade de manutenção de políticas e programas direcionados à sua cessação.
Biblioteca responsável: BR1.1