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Polypharmacy, socioeconomic indicators and number of diseases: results from ELSA-Brasil / Polifarmácia, indicadores socioeconômicos e número de doenças: resultados do ELSA-Brasil

Silva, Isabella Ribeiro; Giatti, Luana; Chor, Dora; Fonseca, Maria de Jesus Mendes da; Mengue, Sotero Serrate; Acurcio, Francisco de Assis; Pereira, Mariana Linhares; Barreto, Sandhi Maria; Figueiredo, Roberta Carvalho de.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200077, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1126039
RESUMO

Objetivo:

Estimar a prevalência de polifarmácia, descrever as classes farmacoterapêuticas utilizadas e investigar se a polifarmácia está associada a indicadores demográficos e socioeconômicos, independentemente do número de morbidades, entre os participantes na linha de base do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) (2008-2010).

Métodos:

Participaram desta análise 14.523 adultos e idosos (35-74 anos). A polifarmácia foi caracterizada como uso regular de cinco ou mais medicamentos. Os indicadores demográficos e socioeconômicos analisados foram sexo, idade, escolaridade, renda familiar per capita e acesso a plano de saúde particular. A associação independente entre os indicadores demográficos e econômicos e polifarmácia foi estimada por meio de regressão logística binária.

Resultados:

A prevalência de polifarmácia foi de 11,7%. Os medicamentos mais utilizados foram aqueles com ação no sistema cardiovascular. Após ajustes, incluindo número de doenças, a chance de estar sob tratamento com polifarmácia foi significativamente maior entre mulheres, participantes mais velhos e aqueles com maior número de doenças. Participantes de baixa renda e aqueles sem plano privado de saúde, no entanto, tiveram menor chance de estar sob polifarmácia.

Conclusão:

A ocorrência de polifarmácia entre os participantes da linha de base do ELSA-Brasil deveu-se principalmente a medicamentos para o tratamento de doenças crônicas. A relação entre polifarmácia e sexo feminino, bem como sua associação com maior idade, estão em consonância com os resultados obtidos em outros estudos. Apesar da ausência de associação entre a polifarmácia e a escolaridade, os resultados de renda e plano privado de saúde reforçam a existência de desigualdades sociais em relação ao uso de medicamentos.
Biblioteca responsável: BR1.1