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Subjetividade, Cultura e Educação em Herbert Marcuse / Subjectivity, Culture and Education in Herbert Marcuse / Subjetividad, Cultura y Educación en Herbert Marcuse / Subjectivite, Culture et Éducation en Herbert Marcuse

Baroni, Vivian.
Rev. Subj. (Impr.) ; 16(1): 144-154, abril - 2016.
Artigo em Português | LILACS, Index Psi Periódicos Técnico-Científicos | ID: biblio-833932
A filosofia de Herbert Marcuse, profundamente marcada pela dialética hegeliana, representa uma poderosa ferramenta de análise do panorama da dominação sócio­econômica do sistema capitalista, apontando, contudo, para o potencial emancipatório inerente à dimensão estética. Sua contundente análise da sociedade industrial, que difere consideravelmente da interpretação marxista, insiste em apontar para os efeitos da superestrutura sobre a estrutura, confirmando a influência determinante da consciência nos processos de transformação social. Assim, para Marcuse, uma transformação subjetiva deve obrigatoriamente preceder uma transformação mais geral nas condições propriamente objetivas da sociedade. Valendo-nos da bibliografia de Marcuse, no presente artigo procuraremos explicitar de que forma as normas e valores da sociedade estabelecida podem ser introjetados na subjetividade dos indivíduos, consubstanciando, por sua vez, um conceito repressivo de razão. Procuramos ainda ressaltar a possibilidade de superação desse estado, que na obra marcuseana é representada pela valorização dos âmbitos teóricos do pensamento, da arte e da cultura autêntica, como esferas que podem romper a consciência reificada para então conduzir a um conceito crítico de razão. Esse processo de libertação subjetiva é levado a cabo por uma educação estética que, no contato com a arte, possibilita um conceito de educação como formação que sensibiliza e impele à práxis transformadora.
Biblioteca responsável: BR1772.9