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Deus está morto. Viva o autômato! / God is dead. Long live the automaton! / Dios ha muerto. ¡Viva el autómata!

Weinmann, Amadeu de Oliveira; Medeiros, Roberto Henrique Amorim de; Mano, Gustavo Caetano de Mattos.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 17(1): 225-237, jan.-abr. 2017.
Artigo em Português | LILACS, Index Psi Periódicos Técnico-Científicos | ID: biblio-915741
O artigo propõe-se a pensar algo do pathos da Modernidade ­ a paixão pelo autômato ­, à luz do conceito nietzschiano Morte de Deus. Nesse sentido, toma como matéria de análise dois clássicos do cinema de ficção científica 2001 uma odisseia no espaço, de Stanley Kubrick, e Blade runner, de Ridley Scott. Se a paixão pelo autômato consiste em uma forma do sujeito moderno denegar a finitude, nos filmes em debate tal condição é elaborada de um modo muito singular. 2001 e Blade runner oferecem ao espectador a possibilidade de resistir à assunção dessa inclinação da subjetividade moderna. Em 2001, o autômato é demasiado humano e uma narrativa trágica promove outro modo de enfrentar a finitude. Em Blade runner, o autômato é o portador das angústias fundamentais do sujeito moderno ­ origem e finitude ­ e a identificação a ele permite ao espectador ir além do homem. (AU)
Biblioteca responsável: BR1691.1