Validity and reliability of the Perceived Efficacy and Goal Setting System (PEGS) for Brazilian children / Validade e confiabilidade do Perceived Efficacy and Goal Setting System (PEGS) para crianças brasileiras

ABSTRACT

Abstract Introduction: The engagement in client-centered practice requires instrumentation that allows the participation of the child and family in the definition of treatment goals. Objective: The aim of the present study was to pilot a translated version of the Perceived Efficacy and Goal Setting System (PEGS) and determine its validity and reliability for clinical use with Brazilian children. Method: Eighty children six to nine years old (40 public school children and 40 private school children), as well as their caregivers and teachers, completed the PEGS. Results: The children understood the pictures and interview procedures. Caregivers and teachers reported no difficulties in understanding the questionnaires. Gender, age, and type of school had no significant influence over the children's scores. Cultural influence on the response to two items was identified but could be resolved with extra explanation. Stability of the goals was supported and the children, caregivers, and teachers appear to share views regarding the overall abilities of the children. Conclusion: The PEGS has potential for clinical use with Brazilian children, but clinicians should be aware that some items require further instructions. The usefulness of the PEGS as a tool to promote client-centered practice among Brazilian occupational therapists should be investigated.

RESUMO

Resumo Introdução: O envolvimento da prática centrada no cliente requer instrumentação adequada que permita as participações da criança e da família na definição das metas de tratamento. Objetivo: O objetivo do presente trabalho foi realizar estudo piloto da versão traduzida Perceived Efficacy and Goal Setting System (PEGS), assim como determinar a validade e a confiabilidade deste instrumento para uso clínico com crianças brasileiras. Método: Oitenta crianças de seis a nove anos de idade (40 crianças de escolas públicas e 40 crianças de escolas particulares), bem como seus cuidadores e professores, completaram o PEGS. Resultados: As crianças compreenderam tanto as figuras quanto os procedimentos da entrevista. Cuidadores e professores não relataram dificuldades na compreensão dos questionários. Gênero, idade e tipo de escola não tiveram influência significativa nas pontuações das crianças. Porém, as respostas à dois itens do estudo piloto, parecem ter sido influenciadas pela cultura, ; mas pôde ser resolvida com explicação extra. A estabilidade das metas foi mantida, e as crianças, cuidadores e professores pareceram compartilhar pontos de vista em comum com relação às habilidades gerais das crianças. Conclusão: O PEGS tem potencial para uso clínico com crianças brasileiras; no entanto, os profissionais devem estar conscientes de que alguns itens requerem instruções adicionais. A utilidade do PEGS, como ferramenta para promover a prática centrada no cliente entre terapeutas ocupacionais brasileiros, deve ser investigada.