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A doença nervosa de Mário de Andrade

Wegner, Roberto.
Águas de Lindóia; s.n; out. 2012. 19 p.
Monografia em Português | BVS Pensamento Social, FIOCRUZ | ID: bps-1437
Em 1913, aos quase 20 anos de idade, Mário de Andrade passou por uma crise nervosa. No decorrer de sua vida, o autor faria referências a esta experiência em cartas aos seus amigos mais chegados, como Manuel Bandeira, Ribeiro Couto e Carlos Drummond de Andrade. Em seus depoimentos nota-se a importância deste acontecimento no que diz respeito às suas relações familiares, sua experiência com a doença e a cura, bem como sua identidade como escritor. Esta apresentação pretende explorar a relação sugerida pelo autor entre sua experiência de adoecimento e o início da carreira de escritor. Desse modo, investigo a formação de identidade de Mário de Andrade a partir do ponto de vista da doença. Para isso, sigo três passos. Em primeiro lugar, analiso a sua experiência de adoecimento, dando especial atenção à morte acidental de seu irmão, Renato, a partir da qual investigo o lugar de Mário de Andrade na sua família. Em segundo lugar, a partir dos seus relatos sobre a forma pela qual superou sua crise nervosa, revisito o pensamento médico da época, especialmente o trabalho do psiquiatra Antonio Austregésilo (1876-1960). Em terceiro lugar, também relacionado ao seu processo de cura, pretendo lançar luz a relação de Mário de Andrade com Pio Lourenço Corrêa, a quem chamava Tio Pio e atribuía um papel fundamental na sua recuperação. Finalmente, enlaçando estas pontas, a experiência da doença e da cura, a inserção na família e o contato e o uso do conhecimento médico, procuro sugerir alguns aspectos da construção da identidade de Mário de Andrade e o próprio modo pelo qual o autor pensava a identidade individual e coletiva.(AU)
Biblioteca responsável: BR1273.1