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O rural em Celso Furtado: repensando a crítica de Francisco de Oliveira ao subdesenvolvimento / The concept of "rural" in Celso Furtado: reconsidering Francisco Oliveira's critics to the underdevelopment

Pinto, Gustavo Louis Henrique; Laporta, Daniel Osterreicher.
Cad. Campo ; (12)2009.
Artigo em Português | BVS Pensamento Social, FIOCRUZ | ID: bps-1757
O pensamento social brasileiro é marcado na década de 1950 pelodesenvolvimentismo a indústria, a urbanização e a imigração associada ao êxodo rural re-configuram as ações do Estado no plano político e econômico. O fim de uma vocação agrária ligada à crise da economia cafeeira, delineando um cenário de industrialização pujante, foi fundamental para a consolidação da noção de subdesenvolvimento. Ao campo fora reservado um lugar na teoria de Furtado, presente na noção de dualidade estrutural o atraso social e econômico do país é em razão da sobrevivência de uma estrutura pré-capitalista no campo, que, co-existindo em antagonismo com o urbanoindustrial, caracteriza o que é um país subdesenvolvido. A partir do trabalho de Francisco de Oliveira, Crítica a razão dualista (2003), este trabalho tem por objeto elaborar uma reflexão do papel da economia agrária e do mundo rural presentes na noção furtadianade dualidade estrutural. O objetivo é analisar a obra de Furtado entre 1950-1964, e confrontá-la com o “balanço crítico” de Oliveira. A sobrevivência de uma “estrutura pré-capitalista” ligado a “economia de subsistência” obstrui o crescimento industrial, é um resquício colonial, e é condição que deve ser superada para Furtado. Oliveira traçaum caminho cujo agrário é um lugar fundamental que contribuí para a acumulação urbano-industrial.(AU)
Biblioteca responsável: BR1273.1