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A problemática da democracia brasileira no pensamento de Florestan Fernandes

Portela Júnior, Aristeu.
Recife; s.n; 2013. 147 p.
Tese em Português | BVS Pensamento Social, FIOCRUZ | ID: bps-1806
Este trabalho analisa o modo como Florestan Fernandes concebe os obstáculos à concretização da democracia no Brasil, e os caminhos por ele apontados para a superação desses obstáculos. Elaboramos uma hipótese da divisão do pensamento do autor no queconcerne unicamente a essa problemática, fundamentada nas diferentes categorias conceituaispor ele empregadas, bem como nos pressupostos teóricos e políticos das suas análises. No “primeiro momento” da sua reflexão sobre a democracia brasileira, que engloba textosproduzidos entre as décadas de 1950 e 1960, analisamos três eixos norteadores que dizem respeito aos seus principais aportes teóricos a hipótese da demora cultural; o apegosociopático ao passado por parte das elites brasileiras; e a não realização plena da ordem social competitiva no Brasil. Aqui, a revolução burguesa e a ordem social competitiva sãovistas como o caminho possível e provável, nas condições imperantes no Brasil naquele momento, de superar os entraves do “antigo regime” que impedem a plena universalização dacidadania. A preocupação de Fernandes volta-se para a realização dos requisitos políticos e sociais da “civilização moderna” no Brasil; e, assim, democracia e ordem social competitiva,enquanto polos desse mesmo padrão civilizatório, aparecem umbilicalmente ligadas na reflexão do autor. No “segundo momento” de sua análise sobre a problemática da democraciabrasileira, que engloba textos elaborados nas décadas de 1970 e 1980, Fernandes radicalizasua posição política e seus referenciais teóricos. No que concerne aos obstáculos à democracia, são dois os principais conceitos que resumem suas reflexões o de “democraciarestrita”, e o de “modelo autocrático” de dominação burguesa.
Biblioteca responsável: BR1273.1