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Elites intelectuais e nation building: conflitos na organização funcionamento do serviço do patrimônio histórico e artístico nacional durante o Estado Novo

Bonamim, Giovana.
Curitiba; s.n; 2011. 155 p. ilus, mapas, tab, graf.
Tese em Português | BVS Pensamento Social, FIOCRUZ | ID: bps-1951
O Estado Novo, como regime político autoritário, promove esforços de construção do Estado Moderno e da Nação Brasileira. Dentre as várias instituições criadas pelo regime, destinadas a promover a criação de uma identidade nacional brasileira, nota-se a criação do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN) como aparelho autônomo de Estado, destinado a listar, classificar e proteger bens de patrimônio nacionais. Essa instituição que protege e ao mesmo tempo controla a propriedade privada regional, incorpora os principais desafios do governo central constituir um aparelho burocrático sólido, resolver os regionalismos, e reorganizar o território brasileiro num nível simbólico, promovendo uma ruptura com o período pré-1930. O SPHAN está sujeito a todos os conflitos do pós-1930 e é organizado em função das disputas por eles orientadas. Por meio da incorporação de expertos e intelectuais versados sobre a burocracia e a arte e história nacionais, responsáveis pelos processos de tombamento de bens de patrimônio nacionais, a instituição escreve a narrativa histórica oficial da nação brasileira. Diante da tarefa de ajudar a construir a Nação junto a outros órgãos do Ministério Capanema, o SPHAN formatou uma narrativa histórica oficial que incluiu e excluiu bens de patrimônio regionais do conjunto de bens que representariam mais de 400 anos de história nacional. Nosso trabalho investigativo teve a intenção de posturas analíticas que supervalorizam e retroalimentam a ideia de que regimes autoritários têm plenos poderes.
Biblioteca responsável: BR1273.1