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Intelectuais, história e pensamento brasileiro: escravidão, trabalho e educação no "América Latina - males de origem" de Manoel Bomfim

Costa, Jean Carlo de Carvalho; Galvíncio, Amanda; Espindola, Maíra Lewtchuk.
Rev. HISTEDBR on-line ; 10(37): 183-204, mar. 2010.
Artigo em Português | BVS Pensamento Social, FIOCRUZ | ID: bps-2264
O período da escravidão é entendido por intelectuais brasileiros entre os séculos XIX e XX, como um momento “torpe” da nossa história, reconfigurada, porém, essa visão ainda persiste, no período pós-escravocrata. Dentre estas, destaca-se a de Manoel Bomfim (1868-1932) e o seu “A América Latina males de origens” (1905). Bomfim argumenta que o trabalho escravo, implantado na América do Sul, pelas metrópoles Ibéricas, estava estreitamente ligado ao processo parasitário dessas nações. A tese do “parasitismo social” é central na obra desse autor, pois é a partir dela que ele elabora uma interpretação ancoradanas noções de ‘dominador e ‘dominado', tendo a ela subjacente a idéia de compreender os processos formadores da nacionalidade dessas sociedades. A condição imposta pelo trabalho escravo gerou efeitos desastrosos a essas nações, trazendo à baila implicaçõeshistóricas perniciosas a sua “vida econômica, política, social e moral”, pois, a esses indivíduos, era negada a realização de um “trabalho inteligente”, na medida em que não se proporcionou uma educação para a criação de uma “população agrícola rural, ativa, laboriosa, educada e fortalecida pelo trabalho”. O argumento central deste artigo é o fato de que esses “efeitos gerais” causados pelo “parasitismo” influenciaram o descompasso existente entre as nações Sul- Américas e as nações denominadas “adiantadas”, sendo a educação o diagnóstico que minimizaria esse hiato.(AU)
Biblioteca responsável: BR1273.1