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Teatro do oprimido: uma construção periférica-épica

Lopes, Geraldo Britto.
Niterói; s.n; 2015. 294 p.
Tese em Português | BVS Pensamento Social, FIOCRUZ | ID: bps-2376
O presente trabalho é uma busca de entendimento do processo de construção da metodologia chamada Teatro do Oprimido, hoje uma das metodologias teatrais mais utilizadas no mundo. Para tanto, procura-se perfazer a sua genealogia estudando suas fontes e buscando entender o processo e os procedimentos teóricos e práticos que foram sendo criados, debatidos, descartados, aproveitados, transformados. Busca-se, assim, discutir o percurso histórico de Augusto Boal, o sistematizador dessa metodogia (enquanto maneira de proceder), não de forma biográfica, mas sim, paralela-transversal, pontuando as histórias e as impregnações vivenciadas por ele e por seus parceiros diretos e indiretos desde sua introdução na arte teatral nos anos 50 no Brasil, principalmente via o Teatro Experimental do Negro. Este trabalho visa contextualizar esse momento, focando na etapa na qual Boal viveu nos Estados Unidos, em que teve não apenas sua “formação acadêmica” na Columbia University, como também vivências igualmente importantes para a sua formação, com Langston Hughes, no Harlem, nos Teatros Broadway e off-Broadway e Actors Studio. Este período termina com a direção de sua primeira peça. Na sequencia do trabalho, enfoca-se o retorno de Boal ao Brasil e sua relação com todo o contexto do debate estético e político da época Arena, divergências com PCB, outras correntes de esquerda, naturalismo, realismo, Teatro Político, Popular, Épico, guerrilha. Analisa-se, assim, a primeira proposta de uma técnica do Teatro do Oprimido, o Teatro-Jornal. Procura-se compreender como foi possível esse processo, discutindo quais influências teóricas que ajudaram Boal a formar sua proposta a estética marxista Brecht, Lukács, Benjamin e os latinos; o debate do nacional popular, Abdias Nascimento, Antonio Candido e Roberto Schwarz. (AU)
Biblioteca responsável: BR1273.1