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Os invólucros da memória na ficção de Carlos Heitor Cony

Bueno, Raquel Illescas.
São Paulo; s.n; 2002. 301 p.
Tese em Português | BVS Pensamento Social, FIOCRUZ | ID: bps-672
Este trabalho enfoca a obra de Carlos Heitor Cony atendo-se à percepção da passagem do tempo pelas personagens de ficção. No primeiro capítulo, são apontados temas recorrentes ao longo da trajetória intelectual do autor. O ceticismo e o relativismo, conjugados, resultam em uma visão de mundo permeada pela negatividade. Faz-se uma apresentação breve dos diversos romances, desde o livro de estréia, O ventre (1958), até O indigitado (2001). As referências à produção não-ficcional prestam-se a situar o conjunto da obra no tempo histórico, identificando linhas de força do pensamento e da cultura do século XX. A revisão bibliográfica perpassa a ainda pequena fortuna crítica da obra de Cony. No segundo capítulo, a ênfase vai para a análise da temporalidade, principalmente no romance Matéria de memória (1962). A relação entre matéria e memória é analisada, com destaque para os leitmotive "fantasma" e "embrulho". Tomam-se como base para a análise quatro categorias estabelecidas por santo Agostinho ao estudar a temporalidade dissolução, agonia, banimento e noite. O terceiro capítulo aborda a correspondência entre temporalidade e espaço ficcional, destacando os motivos "casa" e "cão". Neste capítulo, são analisados dois romances que tematizam a dissolução das relações amorosas Antes, o verão (1964) e A casa do poeta trágico (1997).(AU)
Biblioteca responsável: BR1273.1